sábado, 6 de fevereiro de 2016

Insurgente

Assisti Insurgente (2015) de Robert Schwentke no TelecinePlay. Adoro essa série, vi o primeiro e gostei muito. O que mais gosto é o espírito de coletividade. Os divergentes se unem contrários a segmentação da sociedade que vivem, contra a alienação e a falsa ideia de que a separação em grupos é pelo bem comum. Lindo o poster.

No primeiro que comentei aqui, cada jovem é designado para uma segmentação conforme suas aptidões. Segundo a teoria dos líderes, essa foi a única forma do mundo entrar em paz. Os que não se encaixam em nenhuma segmentação são os divergentes e o sistema acredita que sejam inimigos da sociedade. Os dois protagonistas são divergentes e precisam viver escondidos. Adoro os dois atores Shailene Woodley e Theo James. Não sabia que Kate Winstlet voltava nesse filme.

Naomi Watts está nesse episódio. Alguns outros do elenco são Jai CourtneyAnsel Algort, Miles Teller, Octavia Spencer e Zöe Kravitz. Insurgente é bem realizado, bem editado, ótimas cenas de ação. Gostei muito.




Beijos,
Pedrita

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Cidade das Sombras

Assisti Cidade das Sombras (2008) de Gil Kenan no Telecine Fun. Faz tempo que coloquei esse filme pra gravar. Uma madrugada insone comecei a ver e foi uma grata surpresa. A Net atualizou os seus canais e os filmes gravados ficaram muito mais fáceis de assistir. Agora dá pra ver de onde parou. Antes eu precisava anotar o tempo e depois acelarar quando queria ver de novo. Agora o filme começa de onde você parou.

Cidade das Sombras é um filme infanto-juvenil com ótimo roteiro, bem realizado. O roteiro é de Jeanne DuPrau. Eu adoro a atriz principal Saorise Ronan. É uma cidade que vive somente de luz artificial, não há luz de dia. O gerador está com problemas e todos temem que ficarão na escuridão. Dois adolescentes estão na idade de descobrirem qual será o seu trabalho. Ela recebe encanador e ele mensageiro. Nenhum dos dois querem suas funções e trocam. 

Ele quer tentar descobrir como consertar o gerador e como encanador será mais fácil localizar o gerador. O garoto é interpretado por Harry TreadwayOs dois adolescentes acabam se unindo para tentar descobrir os mistérios da cidade e como consertar o gerador. Bem surreal o momento montanha russa, mas o roteiro é tão bem desenhado que fica até divertido. 

O prefeito é interpretado pelo Bill Murray. Seu secretário por Tobby Jones. O pai do rapaz por Tim Robbins. A amiga da protagonista por Marianne Jean-Baptiste. Adoro esses atores. Mary Kay Place faz uma tia. Martin Landau também está no elenco. 

Adorei a irmã da protagonista e só agora que vi que são interpretadas por duas irmãs gêmeas Amy e Catherine Quinn.

Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Jessabelle

Assisti Jessabelle (2014) de Kevin Greutert no TelecinePlay. Vocês sabem como adoro esse gênero, há umas semanas eu tinha visto o trailer e ficado ansiosa. Amei esse pôster e o filme é muito bom, muito bem construído, eletrizante.

Vou falar detalhes do filme, é bom ir descobrindo porque são muitos mistérios. Nossa protagonista sofre um acidente, ela vai voltar a andar, mas precisa de alguém que cuide dela antes. O hospital diz que ela tem que achar alguém que possa cuidar dela. A mãe morreu, o pai deu ela a uma tia, mas ela tem que ligar ao pai e voltar a casa de sua infância. Linda e macabra a casa.

Lá ela descobre umas fitas da mãe falando para ela. Seu pai é alcoólatra e some direto. Ela tem muita dificuldade de lidar com o cotidiano na cadeira e sem ajuda. Um ex-namorado aparece e passa a ajudá-la. Linda a moça interpretada pela Sarah Snook. O ex-namorado por Mark Webber. A mãe por Joelle Carter. O pai por David Andrews. Me incomoda um pouco somente as feitiçarias serem feitas por negros, mas o filme é bom.

Beijos,
Pedrita

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Splash ou a História da Gota que Sonhava Ser Rio

Assisti a peça infantil Splash ou a História da Gota que Sonhava Ser Rio da República Ativa de Teatro no Centro Cultural São Paulo. Adorei! A direção é de Rodrigo Palmieri e o texto de Vivi Gonçalves. Começa com um pano de boca com uma gota, logo sons estranhos e a tela em pane. Acordam no palco os personagens, o palco é o interior do videogame.

Só assistindo para entender mesmo, cada personagem é uma parte do videogame, mas como o jogo entrou em pane, eles mesmo não sabem quem são e o que aconteceu. Quando eles resolvem retomar as funções e tentar consertar o jogo começa uma nova etapa da peça. Sim, Splash é como o videogame, em etapas, fantástico! A República Ativa de Teatro é muito criativa e trabalha com várias linguagens. Nessa etapa começa o jogo nesse pano e a gotinha aparece, foi muita emoção. Cada peça do jogo se dispõe a jogar no gigante joystick para consertar o jogo. Muito engraçado. O que só ouve é muito hilário, eu e as crianças rimos muito pq a gotinha não sai do lugar. O filme é muito bem feito e a sincronia também, parece realmente que eles jogam e a gotinha anda porque eles acionam, gostei muito. Quando erram, game over e vem outra peça. Adorei!

No elenco estão: Fernanda Oliveira, Leandro Ivo, Thelma Luz, Thiago Ubaldo e Vivi Gonçalves. Direção de Vídeo, Jogos e Animações são de Pri ArgoudSplash ou a História da Gota que Sonhava Ser Rio fica em cartaz até 28 de fevereiro, os ingressos custam só R$ 10,00. Dia 7, no carnaval vão custar menos ainda, somente R$ 3,00.

Fotos de Rodrigo Palmieri.

Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Lore

Assisti Lore (2012) de Cate Shortland no Max. É baseado no livro The Dark Room de Rachel Seiffert que quero ler. O livro e o filme ganharam vários prêmios. É impressionante, difícil, doloroso e profundo. A diretora é australiana, a autora alemã. É fundamental serem mulheres a contar essa história pelo olhar feminino e pelas as questões de maternidade. Uma alemã na Segunda Guerra vê seu pai chegar com um caminhão. A mãe avisa que eles precisam levar o que der no caminhão. Percebemos que o pai é alemão, a família reverencia Hitler. A mãe chama o pai de covarde. Eles viviam em uma casa grande e confortável.

Eles vão viver em uma casa no campo, a mãe diz que precisa se entregar e parte. Fica então essa adolescente e seus 4 irmãos, sendo que um bebê. Nenhum vizinho quer dar alimentos para eles, expulsos saem a caminhar com pouco dinheiro e algumas joias. É muito desesperador. Imagine caminhar dias e dias com 4 crianças, com fome, sofrendo todo o tipo de privação. E tem gente que desdenha alimentos. O bebê chora muito de fome, ela paga uma mulher que amamenta para dar leite ao seu irmão e vão andando, cada vez com mais fome e mais miseráveis. Assustador! Incrível como esse filme é atual, com países fazendo cercas e impedindo que outras pessoas sejam acolhidas. Fazendo com que tantos passem fome, frio e com crianças também. Como o ser humano é mal.

Sim, o pai tinha sido um soldado nazista, sim, eles cantavam as músicas de Hitler, mas eram crianças, negar alimentos as crianças, é cruel demais. Embora a maioria não tinha alimento também para eles mesmos porque tudo estava devastado pela guerra. É o fim da guerra, os americanos tomam a Alemanha que passa a ser dividida. Lore é muito profundo porque mostra a perversidade do ser humano independente dos povos. Alemães, até mesmo crianças eram massacrados pelos americanos. Sim, os alemães tinham massacrados outros povos, inclusive inocentes judeus, mas massacrar crianças, é se igualar a eles.

Todos estão contra todos, por ideologia ou por fome. Lore mesmo, em alguns momentos, mostra seu ódio aos judeus e os chama de imundos, mesmo que esse judeu esteja ajudando eles. Não quer chegar perto de judeus. Todos se odeiam, todos foram criados para odiar. Os alemães porque o pai parece ter deserdado. Todos se odeiam. Incrível como esse filme é atual. O que importa é de que país você é e não se é um ser humano com fome e pedindo abrigo.


Saskia Rosendahl está impressionante. Que atriz! Imagino a dificuldade que tenha sido filmar com tantas crianças. A irmã é interpretada pela Nele Trebs. Os irmãos gêmeos por André Frid e Mika Seidel. O judeu por Kai-Peter Malina. A mãe é interpretada por Ursina Lardi. O final é muito bem realizado, são poucas cenas, mas muito impactantes. Eles chegam a casa da avó, mas a avó ainda está na rigidez dos alemães na educação. Incrível a Lore defendendo o irmão em um pequeno gesto de indisciplina, seguido por outro, resumindo claramente a ironia de uma restrição depois de todos os abusos que sofreram na caminhada. A falta de compaixão da avó, a frieza. E a leoa que essa adolescente se tornou para defender seus irmãos. Impressionante.

Beijos,
Pedrita