The Turn of the Screw

Assisti em DVD The Turn of the Screw (2004) de Benjamim Britten da BBC. Eu peguei esse DVD emprestado de um queridíssimo casal de amigos. É um espetáculo musical, não sei se é possível dizer que é uma ópera, baseada na belíssima obra de Henry James, de mesmo nome, que li como A Volta do Parafuso, vou deixar o link para vocês verem o texto livro. O libreto é de Myfanwy Piper. Também não sei se dá pra dizer que é um filme. Essas especificidades desse DVD que mais me encantaram. De ser tão único. Em um lugar belíssimo,. em uma casa belíssima, há algumas imagens. Os cantores andam e representam, mas não chega a ter um formato linear. Gostei demais! A música de Benjamim Britten é belíssima!

Uma preceptora chega nessa mansão onde vivem duas crianças. Seus pais e a antiga preceptora morreram. A gravação é com a City of London Sinfonia, sob regência de Richard Hickox. A direção é de Katie Mitchell. O elenco além de lindo canta brilhantemente.  A bela e talentosa Lisa Miles é a preceptora. O garoto é Nicholas Kirby Johason. A irmã, Carolina Wise. Outros são: Diana Montague, Mark Padmore, Liz Kettle, Catrin Whyn Davies e Felicity Cutting. Belos figurinos.

Beijos,

Pedrita

Convite Para Um Homicídio

Terminei de ler Convite Para Um Homicídio (1950) de Agatha Christie. Depois de levar um mês e meio para ler o livro anterior, eu queria algo ágil para me sentir produtiva. E queria algo com cara de infância, juventude e férias. Agatha Christie foi a autora mais responsável pelo meu prazer de leitura. Embora tenho lido outros livros na infância, é Agatha Christie que me impulsionava a querer ler mais e mais. Há anos não lia uma obra dela, foi uma sensação muito prazerosa. Gostei de revisitá-la. Embora essa obra eu não tinha lido. Em um sebo que vou, o rapaz vendia os livros dela dessa coleção da capa, da Altaya, ele fez por R$ 10,00 pra mim.

Obra View of the Pond at Charleston (1919) de Vanessa Bell

Convite Para Um Homicídio é com a Miss Marple, embora ela apareça bem pouco. Quem faz a maioria das entrevistas e investigações é o policial.  Divertidíssimo o cotidiano da pacata cidade, dos hábitos com os jornais. Achei que talvez eu não me lembrasse do estilo da autora, mas aos poucos a sensação foi voltando. E fiquei na dúvida se iria me surpreender, e não é que o desvendar do mistério me pegou totalmente desprevenida? Amei!

Primeira frase de Convite Para Um Homicídio de Agatha Christie:

“Todas as manhãs entre 7:30h e 8:30h, exceto aos domingos, Johnnie Gutt percorria de bicicleta o vilarejo de Chipping Cleghorn, assobiando furiosamente.”

Beijos,

Pedrita

Rio

Assisti Rio (2011) de Carlos Saldanha no Telecine Pipoca. Eu tenho muita dificuldade de ver filmes com animais, evito mesmo. Sei que é animação, mas a sensação não muda. Confesso que sofri bastante. Rio é pra cima, tudo fica bem, mas é difícil ver a quadrilha que exporta animais silvestres e ver o sofrimento deles. Não consigo imaginar que existam pessoas tão cruéis. Mas Rio é lindo. Adoro essas animações, esse gênero que o Carlos Saldanha está inserido.

Bom, sofri logo de cara. Blu está feliz na floresta no Rio de Janeiro, está no ninho e é um bebê quando é levado para os Estados Unidos no inverno. Por sorte o caminhão abre e a caixa com ele cai. Uma menina o acha e eles ficam inseparáveis. Até que um ornitólogo brasileiro aparece, procurando Blu, já que ele é o último macho de sua espécie. Ele quer que Blu venha ao Brasil para namorar a única fêmea da espécie. A moça que o criou, hoje uma mulher feita, vem junto. Blu nunca aprendeu a voar. Me emocionei que o casal acaba adotando o menino solitário. Rio é muito lindo!

Eu vi no Telecine Pipoca, mas não vi dublado. Agora é possível nos canais Telecine colocar o filme legendado e no som original. Basta clicar no botão amarelo do controle pra mudar a legenda e no verde para mudar o som. Quero depois ver Rio dublado. A trilha sonora é linda, eu adoro Sérgio Mendes e a canção dele com o Carlinhos Brown concorre ao Oscar. Estou na torcida! 

Beijos,

Pedrita

Eduardo Janho-Abumrad e João Moreira Reis

Assisti a apresentação do baixo Eduardo Janho-Abumrad e do pianista João Moreira Reis nos Recitais Eubiose. Eu gosto muito desse duo e foi um belíssimo recital com um lindíssimo repertório. Só canções de Liszt e Mahler. Entre as canções haviam textos de Heinrich Heine e Victor Hugo.

Franz Liszt (1811-1886)

Du bist wie eine Blume ( Heinrich Heine)

Des Tage laute Stimmen schweigen (Ferdinad von Saar)

Ein Fichtenbaum steht einsam ( Heinrich Heine)

Einst (Friedrich v. Bodenstedt)

Gebet (Idem)

Sei still (Henriette von Schorn)

Consolação nº 2- piano solo

O Lieb (Ferdinad Freiligrath)

Oh, quand je dors ( Victor Hugo)

Gustav Mahler (1860-1911)

Rückertlieder

Liebst du um Schönheit

Ich atmet’ einen linden Duft

Blicke mir nicht in die Lieder

Um Mitternacht

Ich bin der Welt abhanden gekommen

Beijos,

Pedrita

Transição

Fui a exposição Transição na Galeria Leme. É a primeira exposição no novo espaço. Vocês se lembram que eu tinha ido na última exposição no antigo espaço e comentei aqui. O projeto é do mesmo arquiteto, Paulo Mendes da Rocha, com a mesma concepção. Agora o espaço tem um formato mais retangular. Alguns desses artistas convidados falaram desse processo de mudança. Me diverti com a Caçamba (2012) com luz neon de David Batchelor. Nós paulistanos estamos, mais do que deveríamos, acostumados com essas caçambas por toda a cidade.

Essa obra Floaters (2011) é de João Pedro Vale. Há uma obra em vídeo (2011) de Patrícia Osses com dois violonistas tocando Vivaldi nos dois espaços. O mecanismo elétrico de papel, alumínio em madeira de Milton Marques é um filminho, divertido filminho.

Esse bloco de concreto sobre duas pequenas telas é a obra da peruana Sandra Gamarra e intitulada  Alguns usos práticos para a arte em desuso (2012). Outros artistas que estão expondo são Andre Komatsu, Elaine Tedesco, Felipe Cama, Joao Loureiro, Marcelo Cidade, Marcelo Moscheta e Rogerio Canella. Essa mostra é gratuita e fica até 15 de fevereiro. A próxima está prevista para o fim de março.

Escolhi um compositor brasileiro, Edson Zampronha, para ilustrar esse post com uma obra que me lembra muito essa Transição .

Beijos,

Pedrita