Ele começa então a ter um sonho mágico, com uma mulher maravilhosa, que diz tudo o que ele gostaria de ouvir. Ele também está mal profissionalmente, desestimulado. Como ele fica encantado com o sonho começa a procurar livros e cursos para prolongar e melhorar as sensações dos sonhos. É um filme bastante psicológico, que não dá respostas. Tudo fica aberto. E foi isso o que mais gostei. É interessante vermos que ele começa a desejar prolongar o sonho, mas não busca nenhuma alternativa para melhorar a sua vida vegetativa, medíocre e infeliz.
Ele nem percebe que o homem que tenta ajudá-lo a sonhar é outro infeliz e frustrado. Ele trabalha em tudo quanto é serviço mal remunerado. Vive só. Diz que não namora desde a década de 60. Nosso protagonista está tão cego que nem vê que o homem que mostra que sonhar é o melhor, só o faz porque se enxergar a sua vida vai enlouquecer. Sonhar torna-se realmente a melhor saída. Diferente do nosso protagonista que tem outras possibilidades.
A esposa é interpretada pela Gwyneth Paltrow. A mulher mágica por Penélope Cruz. Nosso protagonista é interpretado por Martin Freeman. Seu professor da arte de sonhar por Danny DeVito.
A fotografia dos sonhos é maravilhosa. Quem assina a direção é Giles Nuttgens. Esse filme não entrou nos cinemas no Brasil. Só saiu em DVD e está na programação do Telecine Premium.
Música do post: The Good Night