sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Fábulas Farsas

Terminei de ler Fábulas Farsas (2009) de Gil Veloso da Opera Prima. Belíssima edição! E já imaginaram o quanto amei essa capa, o próprio marcador de livro que escolhi pra ler era um gatinho. Uma graça o conto do gatinho e o da Coruja Carola então? Fofíssimos! As ilustrações são de Vanderlei Lopes. Esse projeto foi aprovado pelo Proac. Não sabia que o Proac apoiava literatura, fiquei muito contente. O primeiro livro que li e amei desse autor foi Travessuras - Histórias para Anjos e Marmanjos e comentei aqui.

Obra Gato Azul de Aldemir Martins

O que mais gosto no texto de Gil Veloso é a riqueza de vocabulário, contrário a uma corrente da simplificação que tanto me incomoda. E Fabulas Farsas fala de tantos seres vivos, é uma graça, Lagartixa, Elefante, Bicho-Preguiça, Gafanhoto, Raposa. Adorei!

Tanto o pintor, bem como o compositor são brasileiros como o autor.

Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Almeida Prado - Música Contemporânea Brasileira

Ouvi o CD Almeida Prado (2006) da coleção Música Contemporânea Brasileira da Discoteca Oneyda Alvarenga do Centro Cultural São Paulo. É um projeto que traz textos sobre o compositor, lista das obras e partituras. O projeto procura fazer o registro da obra de compositores brasileiros. No CD estão interpretações da filha dele, Constanza Almeida Prado ao violino em duo com dois pianistas. Algumas obras com Achille Picchi e outras com Helenice Audi. É um belo projeto, excelente CD.

Os textos sobre Almeida Prado são escritos por Marcos Branda Lacerda e Jorge Coli. Lutero Rodrigues escreve sobre as obras que são interpretadas no CD que também estão nas partituras. Estão no CD as Sonatas para violino e piano números 1, 2 e 3. A Sonatina para violino e piano, a Cantiga da Amizade, Diálogos e a Balada para violino e piano "B nai brith". Esse produto pode ser encontrado pra comprar. 

Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Escuridão

Assisti Escuridão (2011) de Agnieszka Holland no Max. Há um tempinho vi uma chamada desse filme no canal, vi que não seria um filme fácil de assistir, que teria que ser em um dia que estivesse corajosa e que pudesse me distrair um pouco depois. Não resolveu muito porque claro, tive pesadelos. É baseado no livro da menina sobrevivente Krystyna Chiger. Escuridão é muito realista, foi baseado em uma história real, mas não maquiou os horrores daqueles dias.

O filme começa no gueto de Lwów. Um grupo cava um buraco em uma casa para se esconder quando vierem buscá-los para o campo de concentração. Dois homens que limpam e cuidam dos esgotos descobrem e começam a cobrar por dia para escondê-los. Há duas crianças pequenas. Escuridão é muito realista, esse grupo não é coeso e por viver em situações limites entram muito em conflito. Também há uma dificuldade enorme de convencer as crianças de entrarem na escuridão e de ficarem quietas.

É muito angustiante ver eles vivendo no esgoto, com tantos ratos. No começo afugentam os ratos, sujeira, mau cheiro, depois se acostumam, a própria menina já pega os ratos na mão. Eles passam fome, frio, mal se enxergam na maior parte do tempo. Mas pelo menos sobreviveram porque crianças pequenas eram asfixiadas nas câmaras de gás assim que chegavam nos campos de concentração, só sobreviviam os que podiam trabalhar. Nessa época muitos ainda não sabiam dos horrores praticados nos campos de concentração. Achavam que era um lugar horrível, mas não sabiam ainda das atrocidades. O filme é muito bem realizado, parece que estamos realmente nos esgotos, andando no meio dos dejetos da cidade. Esse grupo diminui por vários fatores, os poucos que resistem vivem lá 14 meses.

Alguns do elenco são: Robert Wieckiewicz, Benno Fürmann, Agnieska Grochowski, Kinga Preis e Maria Schrader. Escuridão ganhou vários prêmios.



Beijos,
Pedrita

domingo, 26 de janeiro de 2014

Cultura, Um Conceito Antropológico

Terminei de ler Cultura, Um Conceito Antropológico (1986) de Roque de Barros Laraia da Zahar. É a 25ª Edição do livro, deve ser muito solicitado por professores. Comprei esse livro virtualmente no Extra, é a primeira vez que compro livros por lá. A diferença de preços era enorme, resolvi arriscar, veio direitinho. Gostei desse livro, é um apanhado inicial sobre antropologia e cultura. Há várias referências bibliográficas para quem quiser aprofundar nos temas. Eu li o livro, não estudei o livro. O livro menciona Murdock: "Os antropólogos sabem de fato o que é cultura, mas divergem na maneira de exteriorizar este conhecimento." Essa é a base do livro. a cultura de cada povo. Antigamente acreditavam que a cultura dependia da genética e hoje o olhar vai para o grupo a que está inserido. Roque de Barros Laraia é um antropólogo que fala de várias comunidades indígenas para mostrar a cultura.
Beijos,
Pedrita