sábado, 30 de julho de 2022

Longa Jornada Noite Adentro

Assisti a peça Longa Jornada Noite Adentro de Eugene O´Neill no Tucarena. Que texto maravilhoso! Já tinha visto outra montagem desse espetáculo e o filme, mas é sempre impactante. 

As fotos são de Priscila Prade.

É autobiográfico! Passa-se em um dia da família Tyrone. Vamos vendo aos poucos essa família se desintegrando. Um filho está muito doente, todos querem negar que ele tenha tuberculose. Eles estão muito preocupados com a mãe que já esteve internada várias vezes, com o tempo descobrimos que ela é viciada em morfina. E ficamos igualmente chocados que foram médicos que a viciaram. Ela tinha muita dor após o segundo parto. Interessante como o texto coloca que ela que é o problema da família, quando todos são viciados em bebida, tem inúmeras dificuldades de relacionamento, trabalho. O texto é deslumbrante, as interpretações são de tirar o fôlego. Incrível a direção de Sergio Módena. Adorei o cenário de André Cortez.
Eu amo Ana Lúcia Torre e Luciano Chirolli, que atores, que interpretação. Mas o elenco é incrível, os filhos são interpretados pelos ótimos Gustavo Wabner e Bruno Sigrist. Junta-se a eles a personagem da empregada feito por Mariana Rosa. A peça já vem sendo indicada a prêmios, merecidamente. Longa Jornada Noite Adentro fica em cartaz até 28 de agosto.

"Se quiserem ter emoção, não deixem nunca de ir ao teatro," Ana Lúcia Torre.


Beijos,

Pedrita

quarta-feira, 27 de julho de 2022

Agente Oculto

Assisti Agente Oculto (2022) de Anthony e Joe Russo e  na Netflix. Resolvi usar o surpreenda-me, claro que não deu certo. Segundo a Netflix, conforme as suas avaliações e os filmes que você vê, o sistema te surpreende com um. Mas o que aconteceu foi uma jogada de marketing. Eu não vejo filmes de ação, muito raramente, na Netflix não vejo mesmo, então jamais as minhas avaliações levariam a esse filme. É uma produção exclusiva da Netflix e eles querem a todo custo que emplaque. Dá pra ver, mas não é um grande filme, e não sendo meu gênero preferido, fica chato em vários momentos. Acho mesmo pra quem gosta não deve amar. E são injustificáveis as mais de 2 horas. O roteiro é baseado no livro de Mark Greaney.  É o filme mais caro na história da Netflix e passa em muitas cidades e locações. São lindos os lugares.

O protagonista (Ryan Gosling) está na prisão  por um homicídio e recebe a visita de um homem. Ele diz que é da CIA e que se o preso aceitar ser matador para eles sairá naquele dia mesmo. 18 anos se passam e o protagonista está em uma missão. Ele é o seis e descobre que tem que matar o 5 e pensa que poderá ser o próximo.
Ana de Armas é praticamente a parceira dele.

Wagner Moura também está no elenco.


E tem uma criança (Julia Butters), ela é meio que a culpada de tudo. Como um agente tem uma filha, e doente, ela é usada pra fazer com que todos obedeçam os vilões.
No final há uma das cenas machistas mais patéticas. A parceira fala que tem o vilão (Chris Evans) na mira, mas o mocinho fala que não que vão os dois lutar. Ele vai lutar com o psicopata pra mostrar que é machinho. Por sorte uma mulher acaba com aquela cena patética, mas até isso passam muito tempo lutando, quanta infantilidade. O elenco todo é muito bom Billy Bob Thornton, Dhanush, Alfre Woodard, Regé-Jean Page e Jessica Henwick. O filme deixa aberto a uma continuação, óbvio.
Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 25 de julho de 2022

Halo - 1ª Temporada

Assisti a 1ª Temporada de Halo (2022) de Steven Kane e Kyle Killen na Paramount+. Eu tinha visto muitos comentários animados sobre essa série, muitos assistindo, resolvi ver. Eu adoro ficção científica e essa série é muito boa. Ainda não tem as próximas temporadas. A série é baseada em um jogo de tiro de 2001.
 

A série começa com um ataque ao planeta Madrigal. Era tanta luta que larguei semanas a série. Voltei porque lembrei que elogiavam muito, devia melhorar depois daquela chatice, e melhora mesmo. Kwan Ha é uma sobrevivente. Ela resolve continuar a luta do seu pai. Incrível a atriz, Yerin Ha, que tem o mesmo sobrenome da personagem. A atriz deve gostar de falar da sua família lembrando que é o seu sobrenome também. Com o tempo ela ganha um aliado, Bokeem Woodbine. Tem uns furos, um bem mal feito é quando os dois se escondem em um cofre com frestas e o fogo entra lá também, mas eles saem sem nenhuma queimadora e pasmem, vivos.

É nessa luta inicial que ela conhece o Master Chief. Ótimo ator, Pablo Schreiber. São duas histórias paralelas a da Kwan e a do Master. Ele volta a sua base, mas insuflado pelo seu amigo que fugiu e vive em um outro planeta, tira o dispositivo que neutraliza as emoções dos soldados. 

Uma colega vê e faz o mesmo, é a minha personagem favorita, Kai (Kate Kennedy). Eles descobrem que foram sequestrados quando crianças, colocaram clones nos lugares deles e criados em escolas desde pequenos para ser soldados, também tiveram suas memórias apagadas. Eu adoraria um romance dela com a Miranda.

A vilã mor acredita que tirar as emoções dos soldados os faz mais produtivos, controláveis e objetivos. Ela também cria a Cortana (Jen Taylor), uma inteligência artificial que é colocada na cabeça do protagonista.  Ela só não lidera totalmente o soldado porque ele tem uma conexão com o artefato. O problema é que a vilã encontra aliados nessa violência, o conselho do planeta que concorda com essa barbaridade. Adoro a atriz, Natascha McElhone. Integram o conselho Shabana Azmi e Danny Sapani. A vilã é cientista e rival de outra cientista, Olive Gray.
Gosto muito também da personagem da Charlie Murphy, pena que ela morre, bom, nunca se sabe, se em joguinho muitos ressuscitam, em Halo isso acontece direto também. Ela tem uma história parecida com o Master Chief, na infância ela fazia trabalho escravo, é sequestrada por alienígenas, e eles a usam pela conexão com o artefato. Ela é má, mas oscila quando conhece humanos, se apaixona pelo Master Chief e vê que não é tudo o que lhe diziam. O tempo todo duvidamos dos personagens, é o grande trunfo da série. Aguardo ansiosamente a segunda temporada.

Beijos,
Pedrita