Terminei de ler
Grandes Esperanças (1860-1861) de
Charles Dickens. Não é dessa edição da foto, é da edição da
Editora Abril, Coleção Clássicos que paguei R$ 14,90 na banca. A coleção completa está esgotada, há alguns títulos ainda a venda. A edição é primorosa, apesar de capa dura, não é pesada. Não teve quem não elogiasse a bela edição de capa roxa.
Grandes Esperanças é um dos últimos romances de
Charles Dickens e
foi escrito para um jornal, em vários capítulos e foi lançado em três volumes.
Obra Millbank de Cornelius Varley
Nosso protagonista é Pip, um órfão, que vive em uma pequena cidade criado por sua irmã bem mais velha. Essa irmã é cruel, maltrata ele e o marido. Por um acaso Pip é ajudado por um patrono misterioso e passa a estudar para ser um cavalheiro. Grandes Esperanças traz três momentos da vida de Pip. A infância pobre, o momento que ganha apoio financeiro para os estudos como cavalheiro e o fim das esperanças.
Obra In Lever Park de Alfred East
É uma belíssima e densa obra. Incrível como Charles Dickens tinha o domínio para o folhetim. Conseguia nos deixar ligados à obra a cada final de capítulo, imagino a ansiedade das pessoas pelo próximo capítulo no jornal seguinte. Grandes Esperanças é um folhetim clássico com uma profundidade analítica da sociedade. Também é um período de muitas injustiças, principalmente judiciais. A crueldade como as pessoas resolviam suas questões, a utilização do poder para prejudicar alguém. Como aconteceu na época, um condenado consegue seguir para a América e lá ser livre e ganhar fortuna, mas continua um fora da lei caso volte ao seu país de origem. Grandes Esperanças é cheio de contradições cruéis e trágicas.
Tanto o compositor como os pintores são ingleses.
Beijos,
Pedrita