quarta-feira, 15 de maio de 2013

Grandes Esperanças

Terminei de ler Grandes Esperanças (1860-1861) de Charles Dickens. Não é dessa edição da foto, é da edição da Editora Abril, Coleção Clássicos que paguei R$ 14,90 na banca. A coleção completa está esgotada, há alguns títulos ainda a venda. A edição é primorosa, apesar de capa dura, não é pesada. Não teve quem não elogiasse a bela edição de capa roxa. Grandes Esperanças é um dos últimos romances de Charles Dickens e foi escrito para um jornal, em vários capítulos e foi lançado em três volumes.

Obra Millbank de Cornelius Varley

Nosso protagonista é Pip, um órfão, que vive em uma pequena cidade criado por sua irmã bem mais velha. Essa irmã é cruel, maltrata ele e o marido. Por um acaso Pip é ajudado por um patrono misterioso e passa a estudar para ser um cavalheiro.  Grandes Esperanças traz três momentos da vida de Pip. A infância pobre, o momento que ganha apoio financeiro para os estudos como cavalheiro e o fim das esperanças. 

Obra In Lever Park de Alfred East

É uma belíssima e densa obra. Incrível como Charles Dickens tinha o domínio para o folhetim. Conseguia nos deixar ligados à obra a cada final de capítulo, imagino a ansiedade das pessoas pelo próximo capítulo no jornal seguinte. Grandes Esperanças é um folhetim clássico com uma profundidade analítica da sociedade. Também é um período de muitas injustiças, principalmente judiciais. A crueldade como as pessoas resolviam suas questões, a utilização do poder para prejudicar alguém. Como aconteceu na época, um condenado consegue seguir para a América e lá ser livre e ganhar fortuna, mas continua um fora da lei caso volte ao seu país de origem. Grandes Esperanças é cheio de contradições cruéis e trágicas.
Tanto o compositor como os pintores são ingleses.


Beijos,
Pedrita

25 comentários:

  1. Pedrita,
    Não conhecia esse livro, mas já me apaixonei. Adoro livros de autores clássicos. Já anotei o nome para procurar para comprar!
    Beijos
    Adriana

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    1. adriana, é incrível, e vc acha tranquilamente em sebos. acho q no estante virtual tem a bom preço.

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  2. Ola Pedrita,que boa dica me destes com tua postagem....Vai ser minha próxima leitura.Uma boa noite e meu abraço.SU

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  3. Que preço bom Pedrita!
    Vou ver se ainda acho alguma coisa...
    Beijos

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    1. pela abril não tem mais, mas às vezes acha em outros lugares e em sebo com certeza.

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  4. Olá, tudo bem? Você acredita que não assisti nem ao 1, 2, 3 ou 4 do filme Era do Gelo? Só assisti trechos quando passa na TV. Bjs, Fabio www.fabiotv.zip.net

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    1. fabio, vc vai gostar bastante do 1 e 2, os outros só se apaixonar e quiser ver.

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  5. Tenho Grandes esperanças na minha estante, mas ainda não li. Adoro ler obras para comparar com as adaptações cinematográficas.
    Beijos!

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    1. eu tb gosto de ler e ver filmes. se tiver mais de uma adaptação aumenta a diversão. leia lê, é incrível. mas leia qd estiver com mais tempo pq vc não vai querer fazer outra coisa.

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  6. Apesar de conhecer muitas das estórias, personagens de Charles Dickens e filmes, nunca li nenhuma obra dele.
    Em breve tentarei conhecer a literatura já tornada clássica do Brasil, embora tenha de reconhecer que a maioria das grandes obras não está disponível nas livrarias em Portugal, provavelmente algumas terei de importar diretamente da livraria Cultura que estão disponíveis na internet.
    Agora que a minha cidade se tornou irmã de Portalegre sem dúvida que Érico Veríssimo será um dos autores de explorar.

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    1. creio que vai gostar realmente de começar por érico veríssimo. acho q pode gostar tb de milton hatoum. eu acho q vc vai gostar muito de dickens, eu tinha ressalvas antes de descobrir q ele é muito mais do q ouvimos falar.

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  7. Érico é dos que está esgotado, mas espero nos próximos dias começar por outra obra famosa de um escritor que desconheço e não está esgotado em Portugal.
    Claro que Amado está sempre disponível, mas já o conheço de várias obras.

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    1. aqui tb os livros esgotam bastante. eu gosto muito de o amor anarquista de miguel sanches neto sobre uma comunidade no paraná. não sei há como achar em portugal. adoro os livros da lilia schwartz, um sobre dom pedro II e outro sobre a vinda da biblioteca de portugal para o brasil. adoro lygia fagundes telles, eu amei antes do baile verde. clarice lispector é incrível. essas duas, qualquer obra delas é fascinante, bem como machado de assis. gosto bastante de graciliano ramos. eu gostei muito de corações sujos de fernando morais sobre um triste episódio no brasil da imigração japonesa. quem sabe algum desses vc acha por aí.

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    2. Miguel Sanches, Lília Schwartz, Fernando Morais não existem nas várias livrarias da internet logo não devem estar disponíveis nas de papel que as abastecem.
      Lispector foi uma descoberta recente de sucesso em Portugal, praticamente toda a obra dela está a ser republicada e divulgada presentemente. Já a tenho cá em casa uma obra para me estrear.
      Machado Assis está no plano nacional de leitura com D Casmurro (por onde vou iniciar a viagem pelo Brasil) e a Ciranda de Pedra também está no mesmo plano e parece ter mais obras disponíveis por cá.
      Há ainda sucesso com escritores atuais como Rubem Fonseca e Dalton Trevisam depois do prémio Pessoa que receberam.

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  8. Li David Copperfield há quarenta anos atrás, gostei bastante e nunca mais li Dickens. Vou adquirir esta edição da Penguin.

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  9. enaldo, tenho lido alguns nos últimos anos. são fascinantes. david copperfield não li. anotado.

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  10. o estante virtual e confiavel? vi esse livro la e estou querendo comprar! obrigada abraço

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    1. eu perdi um pouco a confiança na estante virtual. mas qd comprava escolhia com as melhores avaliações, sebos em minha cidade e juntava mais algum livro para a comprar não ficar muito barata e nunca tive problemas. recentemente estou padecendo com eles.

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  11. Eu não consigo gostar do Charles Dickens!

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  12. Pedrita,

    Gostei do post, acho que você foi precisa e objetiva!
    (ah, no livro há muita crueldade, mas a criatura que eu achei mais terrível foi o tal de Orlick, rsrs).

    Beijo

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    1. marly, não é? as crianças desfavorecidas não precisavam ser respeitadas.

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Cultura é vida!