sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

Um Simples Favor

Assisti Um Simples Favor (2018) de Paul Feig no TelecinePlay. Que filme inteligente, divertido, bem editado! Foi uma grata surpresa! O ótimo roteiro é de Darcey Bell e Jessica Sharzer.


 

É a história de duas mães que se conhecem na escola dos filhos. Stephanie (Anna Kendrick) é viúva, teve que se virar pra dar conta das despesas, o marido tinha feito seguro, ela separou uma parte pra faculdade do filho, outra que vai acabar logo. Pra viver ela faz vídeos no youtube para mães, mostra receitas, brincadeiras, atividades. É como consegue completar a pouca renda.

A outra, Emily (Blake Lively) aparentemente é rica, com o tempo descobrimos que ela e o marido estão muito, mas muito endividados. Eles vivem em alto padrão. Com isso ela não tem dinheiro pra babá. A Stephanie sugere que se em algum momento ela precisar, ela pode ficar com o filho já que ele é amigo do dela. Já podem imaginar né? O filho da Emily passa a viver com a Stephanie, até que Emily desaparece e Stephanie passa a investigar. Tem uma cena que ela vai no trabalho da Emily, que tem um grande estilista. Ele sabe exatamente de que loja de departamento é o lenço dela, desqualifica as roupas dela, sinceramente, acho difícil que alguém saiba exatamente de onde vem as roupas. Hoje tudo é muito misturado. Sim, podia achar que ela estivesse mal vestida, mas os detalhes foram forçados.
O marido (Henry Golding) escreveu um best-seller e ficou rico. Agora não consegue escrever mais. A esposa trabalha em uma agência, mas como o padrão deles é muito alto o dinheiro não cobre os custos. A trilha sonora é eclética e incrível! Várias músicas foram pra minhas playlists no Spotify.

Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

O Protegido

Assisti O Protegido (2021) de Martin Campbell no TelecinePlay. No Brasil está com o péssimo nome A Profissional. É um bom filme de ação, com ótimo elenco e lindas locações.

Começa no passado, o personagem do Samuel L. Jackson está em uma missão no Vietnã e encontra um jovem que conseguiu se proteger matando todo mundo. Só depois que descobrimos que era uma jovem. Passa para o futuro, os dois são matadores de aluguel, muito bem de vida. Ela é a linda e talentosa Maggie G. Ele é assassinado e ela vai atrás se vingar. Um amigo meu trabalhou e morou no Vietnã um tempo e amou o país. As locações do Vietnã que escolheram para o filme são belíssimas. É um clássico filme de ação com lindas locações, muitos países.
Michael Keaton está estranho como o galã. E tem umas forçadas ruins. Ela se livra de uma tropa de atiradores, pensa rápido pra se safar de momentos muito perigosos, visualiza mangueiras de extintores, buracos no teto, mas é atropelada atravessando a rua sem olhar.


Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

Millennium: Os Homens que não Amavam as Mulheres

Assisti Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres (2009) de Niels Arden Oplev no Film&Arts. Eu tinha visto o americano desse filme que comentei aqui. O 007 comentou que tinha o sueco e que eram três episódios. O primeiro tem 2h45 e é baseado no livro série Millennium de Sieg Larsson, jornalista e escritor sueco.

Nesse os protagonistas são Noomi Rapace e Michael Nyqvist. Eles são excelentes! A base é um filme clássico de serial killer, mas Millennium fala muito de supremacia da raça, nazistas, violência contra a mulher, poder. Os dois filmes são violentos, mas essa versão é bem mais explícita. 
O jornalista é procurado pra investigar a morte de uma jovem. E a outra jovem acaba ajudando e ela passa a trabalhar pra ele. Incrível o preconceito da família com a jovem por ser diferente. É uma família cheia de segredos, silêncios, são bem hostis.


Beijos,
Pedrita

domingo, 18 de fevereiro de 2024

Culpa

Assisti Culpa (2018) de Gustav Möller no TelecinePlay. Logo que começou achei que já tinha visto. No blog não tinha, fui pesquisar e tem um americano baseado nesse com Jake Gyllenhaal. Eu acho que não terminei de ver porque não lembro os desfechos.

Esse é dinamarquês, com o maravilhoso Jakob Cedergren. É um filme muito, mas muito profundo sobre saúde mental. Ele está na função de atender as solicitações policiais. De repente uma mulher avisa que foi sequestrada, mas ela finge que está falando com a filha dela. Ele vai tentando ajudar. Interessante a tecnologia, a pessoa liga e ele já sabe quem é, descobre onde está, tem os dados, nome, endereço, telefone. A gente liga, passa tudo sei lá quantas vezes os dados, não fazem a mínima ideia onde estamos. Perdem tempo enorme fazendo perguntas que já podiam aparecer na tela.

A estrutura do filme é incrível. É toda ele ao telefone. No começo ainda mostra um pouco os colegas, alguns interagem com ele, mas no geral é ele ao telefone falando com as centrais para solicitar o socorro, ao celular com o antigo parceiro e amigo, com a sequestrada e com a família dela. É incrível porque só ouvimos as vozes, é só ele em cena. E não queremos largar. Fiquei em choque com os desdobramentos, por isso acho que não terminei o outro. Não lembrava de nada. Aos poucos ficamos sabendo a história dele. Ele responde um processo por ter matado uma pessoa enquanto trabalhava, ele alega legítima defesa. Interessante que claramente ele está com dificuldade de lidar com o chamado, mas não há psicólogos na polícia, pessoas especializadas em sequestro. Esse abandono deixa as pessoas muito vulneráveis em situações limite. Quando falamos que cuidadores precisam de apoio, policiais também, porque é difícil manter o raciocínio frente a tanta violência.
Beijos,
Pedrita