É sobre uma jovem mochileira. Começa do fim pro começo. Ela é encontrada morta em uma plantação. E começa a voltar na história. Como ela morreu, as pessoas por quem ela passa vão contando sobre ela. Ela dormia em uma barraca, pegava pequenos trabalhos pra comer, pedia também. Varda contou que as pessoas se incomodavam porque a jovem vivia suja. É inverno, um frio danado, ela vivendo de mochileira, não se lavava. Varda mistura atores e pessoas locais.
A jovem vai se virando como pode. Interessante como a diretora mostra vários comportamentos sociais aceitos como colocar uma avó em asilo pra ficar com tudo dela, mas o da jovem mochileira não é aceito. Nem todo trabalho que oferecem a jovem ela aceita e há quem a julgue por isso. O momento que ela se acha mais é vivendo em um local de imigrantes, a maioria viajou, só está um. Nada é arrumado demais, ela trabalha na plantação, mas quando os imigrantes homens chegam, não querem ela lá. Como vai ficando cada vez mais frio, ela vai ficando cada vez mais debilitada. Muito triste o filme.
Sandrine Bonnaire está incrível como a Mona. Ela se entregou de modo impressionante ao personagem tão pouco convencional e a todas as adversidades nas gravações. Pelo personagem a atriz ganhou César e o filme ganhou vários outros prêmios como Melhor Filme no Festival de Veneza. Ainda no elenco Macha Méril, Yolande Moreau e Stéphane Freiss.Beijos,
Pedrita