sexta-feira, 27 de outubro de 2023

The Strays

Assisti The Strays (2023) de Nathaniel Martello-White  na Netflix. Não sabia nada desse filme inglês, comecei a achar instigante, mas quis continuar sem saber nada pra ir descobrindo. É fantástico assistir dessa forma. Que filme! Até agora em estado de choque.

Uma mulher está muito triste em uma simpática casa falando ao telefone. Ela deixa um bilhete na geladeira, o celular na cozinha e vai embora. Eu achei que ela estava endividada, por isso fugiu, muito endividada. Vários anos se passam, ela está em uma casa lindíssima, rica, com carrão, dois filhos adolescentes, é diretora de uma escola de ricos. Há alguns filmes que falam sobre isso como Passing, quando uma pessoa negra clara se passa por branca. Ela usa perucas, faz de tudo para esconder suas origens. Ashley Madekwe está impressionante, que atriz!
Ela tenta também influenciar e controlar os filhos para que pareçam mais com o pai branco. Esse núcleo é formado por Maria Almeida, Samuel Paul Small e Justin Salinger.

Começa a aparecer um jovem negro sempre olhando pra ela, eu achei até que era um fantasminha. Mas não. Ele e a irmã aparecem e pasmem, eles são filhos dessa mulher. Isso mesmo, ela abandonou os seus dois filhos quando foi embora lá no começo, ela deixou pra trás seus dois filhos pequenos, agora já estão grandes. É de cortar o coração. Claro que eles vão atrás da mãe que agora usa outro nome e claro que vão infernizá-la já que ódio não falta. Demais os atores Jorden Myrie e Bukky Bakray.
O final é absurdamente surpreendente! Fiquei em choque!

Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 25 de outubro de 2023

Doidinho de José Lins do Rego

Terminei de ler Doidinho (1933) de José Lins do Rego da José Olympio Editora. É a segunda obra do Ciclo da Cana-de-Açúcar. O primeiro, Menino do Engenho, comentei aqui. O próximo Banguê ainda não tenho. Eu comprei Doidinho em um sebo, é a 29 ª edição que tem ilustrações e letras muito, mas muito pequenas.

O marcador de livros é da Livraria Cultura

 

Eu gosto mais da edição amarela de Menino do Engenho. Essa é a 88ª Edição. Essa ao contrário tem letras enormes.

Obra O Mamoeiro (1925) de Tarsila do Amaral

Agora o protagonista entrou na escola. Eu sofri até não poder mais pra concluir a leitura. É a época onde se acreditava que corretivos físicos absurdos faziam a pessoa ficar disciplinada, obediente e produtiva. Então os alunos são cruéis e traumatizados. Uns estudam por medo, outros tem bloqueio por medo e alguns se revoltam e rebelam. O Menino do Engenho agora é apelidado de Doidinho. Elétrico, não parava quieto, mas apanhava muito porque era do grupo que bloqueava por medo e errava tudo. Ele sofre bastante quando os colegas descobrem que o pai matou a mãe. É nessa obra que o pai morre na prisão.

Obra de Fédora do Rego Monteiro

Doidinho vai depois pra casa e fica andando com os vaqueiros que trabalham na fazenda e analisa a forma diferente de viver dos funcionários.

Beijos,
Pedrita

terça-feira, 24 de outubro de 2023

Sobrenatural: A Porta Vermelha

Assisti Sobrenatural: A Porta Vermelha (2023) de Patrick Wilson na HBO Go. Porque sábado é dia de fantasminhas. 

O conhecido ator de filmes sobrenaturais agora dirige esse filme com roteiro de Leigh Whannell e Scott Themes. Gostei muito do roteiro. Começa com uma família e um profissional dizendo que após a contagem pai e filho vão esquecer tudo daquele ano e seus contatos com o além. O tempo passa, a mãe do protagonista morre e os dois, filho (Ty Simpkins) e pai passam a ter flashes do passado.

O rapaz está rebelde. Ele entra na faculdade, vai estudar artes. O pai tenta uma aproximação, mas sem sucesso.

Adorei a personagem da Sinclair Daniel. Ela também entra na faculdade e fica amiga do rapaz. Apesar de todo o medo que sente das questões sobrenaturais assustadoras do amigo, ela não se afasta, muito pelo contrário. Ela começa a pesquisar os fenômenos e passa a ajudar o garoto a entender o que está acontecendo.
A questão familiar me agradou muito. Quando eles começam a se unir para resolver as questões do passado, é que conseguem ter força para superar o sobrenatural. É muito linda a reconciliação do pai e filho. Mas também muito bonita a retomada da amizade entre os pais (Rose Byrne) que estavam separados. Acho que só o curso de artes não funcionou. Ele continuou fazendo retratos muito amadores da família. Pelo menos o pai ficou feliz.

Beijos,
Pedrita

domingo, 22 de outubro de 2023

Kafka e a Boneca Viajante

Assisti ao musical Kafka e a Boneca Viajante no Teatro Villa-Lobos. O espetáculo é baseado em uma suposta história de Kafka, que ele teria encontrado uma menina em uma praça. Ela tinha perdido a sua boneca. Kafka passaria a escrever cartas como sendo a boneca viajante. Não se sabe se o encontro realmente aconteceu, porque as cartas nunca foram encontradas. Vários autores já escreveram contos, livros e peças com essa história. A adaptação é de Rafael Primot, a direção de João Fonseca e a direção musical de Tony Lucchesi.

O espetáculo é uma graça. Quando Kafka (André Dias) lê as cartas para a menina (Carol Garcia), a boneca (Alessandra Maestrini) aparece para viver as viagens.

Fotos de Jessica Christina

Em casa, Kafka, bastante adoentado, vive com a esposa Lilian Valeska. Todos cantam lindamente! Adoro espetáculos com música ao vivo. Kafka e a Boneca Viajante fica em cartaz até 10 de dezembro. 
Beijos,
Pedrita