Logo de cara meu preferido foi o Hiro (Masi Oka). Adorava a determinação dele em ser herói e a dificuldade dele controlar o dom. Mesmo com tanta adversidade ele conseguia manter o foco, sempre avaliando se uma ação era heroica ou não.
Confesso que achei estranha a revelação que as aptidões tinham sido criadas, que eles nasceram assim porque foram criados para serem assim. Bem forçado! O melhor seria mesmo a ideia inicial que com as adversidades, o ser humano passasse a ter mais aptidões. Mas não tão forçado se pensarmos que cada um tinha uma habilidade. Se fosse por evolução natural seriam centenas de anos até aparecer mais uma do que aparecer várias tudo juntas, é talvez tenha mais lógica. Gostei muito da líder da torcida (Hayden Panettieri). No começo não curtia muito, mas depois passei a gostar. Interessante que conforme os anos passavam ela aparentava menos ser adolescente pelos figurinos. Boa sacada. Gostei do Peter Petrelli (Milo Ventimiglia) absorver os poderes dos outros, bastava ele estar perto e passar a ter. E o que era mágico e bom foi o inferno dele. já que absorveu a capacidade de um deles de virar uma bomba atômica.
Eu gostei bastante da discussão ética sobre os poderes que poderiam ser usados para o bem ou para o mal. Uma das que mais sofria com isso era a Niki (Ali Larter), porque ela tinha dentro dela sua irmã Jessica, violenta, dominadora e ambiciosa. Jessica criava muitos problemas, mas ajudava muito a irmã. Essa dualidade em vários personagens era muito interessante. Elas se viam por espelho. Era muito triste ver constantemente a Jessica fazendo mal a Niki. Muito linda a atriz.
Achei que o filho do geneticista (Sendhil Ramamurthy) ia ter um papel importante, mas o coitado só se dá mal. Pouco ajuda da série. Mas ele não tem poderes, confesso que não consigo aceitar que ele não foi mais influente e perceptivo. Foi um dos que mais demorou pra descobrir alguma coisa. O próprio Ando (James Kyson) era mais perceptivo e corajoso que o geneticista. E quanta maldade em Sylar (Zachary Quinto).
Perto do final comecei a achar que todas as tentativas de salvar Nova York da bomba atômica não iam dar certo. A sensação começo quando Hiro não conseguiu salvar a menina que gostava (Jayma Mays). Mas piorou quando eu vi que o objetivo dos líderes era realmente matar milhões para promover a seleção. Para dominar e tudo começa a dar errado porque tudo estava muito bem planejado. Fiquei pensando que não era possível mudar, tudo só confirmava o que aconteceria. Hiro vai ao futuro no final e tudo era muito sombrio e triste. O Matt (Greg Gunberg) ficou mal no futuro, fiquei arrasada. Outro personagem que adoro.
Eu tinha quase certeza que o Linderman (Malcom McDowell) ia ser alguém que já tinha aparecido, alguém que supostamente tinha morrido, mas não se concretizou. O elenco todo é muito bom: Jack Coleman, Missy Paregrym, Adrian Passdar, Jimmy Jean-Louis, Elizabeth Lackey, Cristine Rose, Santiago Cabrera e Matthew John Armstrong.
Beijos,
Pedrita