Game of Thrones continua incrível, mas boa parte dos personagens que mais gosto sofreram muito, mas muito mesmo. Deu dó do sofrimento da Arya. Eu achei meio torturante o treinamento dos sem face, mas achava que era para um bem melhor, eu e provavelmente a personagem nos decepcionamos quando descobrimos que os sem face vivem de pequenos serviços. Se pagam para matar alguém, não querem saber se a pessoa está sendo injustiçada ou não. Arya então acha que a atriz que tem que matar não merece morrer. O calvário da Arya nesse treinamento já era um horror e só piora. Por sorte ela fica muito magoada com a falta de lealdade do grupo dos sem face e parte. Termina essa temporada ela retomando as vinganças que desde pequena desejava.
Os irmãos Starks começam a se reencontrar e eu imagino que o público queira o mesmo que eu, todos juntos novamente. É lindo demais. E esse seja o caminho natural da série, começar de onde parou. Mas com todos machucados, feridos, com suas inocências perdidas. Triste demais o que a Sansa passa e como ela se transforma. Impressiona muito quando ela tem prazer em ser igualmente sádica com o seu estuprador, muito triste. Jon Snow morre e ressurge. A bruxa é banida. Quando eu li que as cenas de guerra duravam 20 minutos, eu fiquei com preguiça de continuar, e demorei um tempo para voltar a ver. Não acho que durou tanto. Há várias nuances, momentos, cortes, não chega a ser 20 minutos de luta. A edição é sempre excelente.
É inacreditável, mas eu fiquei com pena da Cersei, o que ela passa nessa temporada é de cortar o coração. Apesar de má, muito má, ela é a única que consegue efetivamente destruir o fanático Pardal que em nome de uma religião comete atos bárbaros regados a absurdos de preconceito.
Insuportável o rei e filho da Cersei ficar fanático, menino babaca. A rainha, uma personagem e atriz que gosto, parecia que queria salvar o irmão antes de destruir o Pardal. Essas reviravoltas que não esperamos é o que mais gosto de Game of Thrones. Antes de sabermos seus planos reais, pode ser que a avó conte no próximo episódio, ela é destruída inserida no plano da Cersei. E o babaca do rei, fraco, se destrói junto. Muito triste como os filhos da Cersei, fruto do incesto, vão sendo tragicamente dizimados.
Gostei do encontro entre Targaryen e Tyrion. A união acontece na 5ª Temporada e na 6ª vemos os conselhos e manobras políticas do Tyrion. Esses encontros improváveis são fascinantes em Game of Thrones. Claro, o amigo de que acha que ele deve seguir até a Targareyen. Ele torna-se então a mão da Rainha. Sofri insuportavelmente com os dragões presos, finalmente nessa temporada são tirados do cativeiro e das correntes. Muita crueldade.
E como cresceu o Isaac Hempstead Wright, está lindo, com porte e rosto exótico, ele interpreta Bran Stark. Com a ajuda do seu mestre ele começa a desvendar o passado. É a forma da série contar o que aconteceu, pelas viagens do Stark. Não vejo a hora dele se unir aos seus irmãos. Um dos seus irmãos, o que andava com ele, é traído por uma acompanhante dele e tragicamente assassinado. Muito triste.
Depois de passar o pão que o diabo amassou Greyjoy ajuda Sansa a fugir, se redimindo um pouco com os Starks e reencontra sua corajosa irmã. Adoro as personagens femininas, fortes na maioria, mesmo as vilãs. Sua irmã Yara, interpretada por Gemma Whelan, é uma grande guerreira. Eles continuam sofrendo, um tio assume o poder, eles fogem e vão lutar para retomar o poder. Como disse, foi a primeira vez que vi a temporada que estava em vigor, agora não tenho mais para ver e a primeira vez que deu a sensação de expectativa e angústia pela demora para começar a 7ª temporada. Acho que era mais confortável quando tinha vários episódios a ver.
Beijos,
Pedrita