sábado, 28 de junho de 2008

Lusa - A Matriz Portuguesa

Fui na exposição Lusa - A Matriz Portuguesa no Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo. Adorei por vários motivos, uma porque a exposição está linda e outra porque vou poder compartilhá-la com vários blogueiros portugueses que visitam o meu blog e ainda por conhecer mais desse país da nossa colonização e dos meus amigos. Logo na entrada do átrio do CCBB já vemos um armário com vários vidros, descubro que são as especiarias. E com as explicações de sua possível procedência. A exposição Lusa - A Matriz Portuguesa ocupa quatro andares do CCBB e é de uma beleza incrível. Uma montagem belíssima! Há peças como disse no térreo, no subsolo, segundo e terceiro andar. Na parede em cada andar são projetadas imagens de portugueses explicando historicamente a exposição, as peças e suas influências. A mostra tem peças da pré-história até o período do descobrimento, são 107 peças, entre objetos de pedra, mármore, cerâmica e ouro, pinturas, esculturas, achados arqueológicos e mapas.


Há peças de vários museus de Portugal e do Brasil. Fósseis, peças arqueológicas, objetos judaicos. Gostei inclusive de papiros do Corão e do Torá que não conhecia. A exposição termina com uma réplica de uma caravela. A mostra Lusa - A Matriz Portuguesa é belíssima, grátis e fica até o dia 17 de setembro.


Youtube: Conc. p/ Cravo: Carlos Seixas / Gare do Oriente: Calatrava

Beijos,


Pedrita

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Ponte para Terabítia

Assisti Ponte para Terabítia (2007) de Gabor Csupo no Telecine Premium. Detestável, deplorável e um engodo. Quase não ia fazer esse post sobre o filme, mas achei que devia avisá-los. Eu achava que seria um filme sobre a fantasia, que as crianças passavam por uma ponte e lá viria um mundo mágico. A magia é só imaginação das crianças e só nos dois insuportáveis minutos finais é que o mundo da fantasia aparece. Acho que quiseram economizar nos efeitos. E se isso fosse o pior, mas não é. O filme, que seria voltado para crianças, tem erros e erros de comportamentos e violência contra a criança sem respostas e é altamente melodramático pra mim, que dirá para uma criança. Se uma criança estivesse vendo não sei o que faria para consertar o estrago que o filme faz de uma hora pra outra.

Quando o filme começou a se arrastar eu pensei que de repente era para o público infantil, mas na hora que veio a tragédia e virou um dramalhão me deu vontade de processar os seus realizadores. É pesado demais para crianças ainda mais com os princípios errados incutidos. Na escola tudo é errado e os educadores não fazem nada. É uma escola que finge não ver o Bullying. A escola chega ao absurdo de não ver e não punir uma menina que obriga crianças a pagar pedágio para ir ao banheiro, e faz isso constantemente. Uma professora fala para um aluno não ligar para dois colegas que o empurram e praticam violência física com ele mas não leva o problema as esferas superiores. A família do menino é outro lugar violento. O pai quer matar o animal que entra na horta e proíbe o menino de salvar o animal. O menino consegue salvar um, mas o filme deixa a lacuna se o pai mata o animal depois. Pode? O pai também é um monstro que tentam humanizá-lo no final, como se fosse possível. Ponte para Terabítia é um filme monstruoso, inconcebível, que pratica violência contra a infância desassistida. Devia ser proibido de continuar existindo.
Não há música nesse post porque esse filme é contra os direitos da infância.

Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 25 de junho de 2008

A Colheita do Mal

Assisti A Colheita do Mal (2007) de Stephen Hopkins na HBO. É baseada na história de Brian Rousso. Eu queria muito ver porque tinha visto o trailer no cinema e adorado. Gosto de histórias assim e essa era baseada nas pragas bíblicas. O trailer era muito bem feito, com efeitos especiais lindos e trazia a Hilary Swank como protagonista. Infelizmente esse filme é ruim, o trailer é falso, já que o filme praticamente se arrasta e é bastante fraco em seus argumentos. A praga do sangue no rio é bem feita, mas as dos sapos é bem ruim.
Há uma menina que é muito linda e vi que está em vários filmes, é a AnnaSophia Robb. Outros dois principais no filme são interpretados por Idris Elba e David Morrissey.

Música do post: Coheed and Cambria - The Reaping



Youtube: The Reaping Trailer



Beijos,

Pedrita

terça-feira, 24 de junho de 2008

Dominação

Assisti Dominação (2000) do diretor polonês Janusz Kaminski no Cinemax. Eu gosto de filmes sobre dominação do mal, a luta do bem e vi que a protagonista é a Winona Ryder, resolvi assistir. Tive uma grata surpresa. Dominação traz um texto muito inteligente que questiona bastante a divisão entre o bem e o mal, a atuação da igreja nos exorcismos e não traz respostas, o que me agradou mais ainda. O roteiro é baseado na obra de Pierce Gardner e Betsy Stahl.

Winona Ryder interpreta uma jovem que já teve obsessões e procurou refúgio em um lugar religioso e lá aprendeu sobre exorcismos e é uma ajudante aos padres na prática. Ela, pela sua obsessão, acredita que um homem será possuído e se aproxima dele. Dominação é um filme psicológico. Infelizmente o marketing o vende como um filme de terror, quando na verdade é um filme com muitas falas, textos sobre bem e o mal e pouca ação. Mas como filme filosófico é muito bom. Nossa protagonista conseguiu dominar sua obsessão, mas isso não significa que não apareça e atrapalhe o seu discernimento.
O homem que ela acredita ter sido escolhido pelo mal é um escritor e jornalista brilhante. Os diálogos entre os dois são muito bons. Ele é interpretado por Ben Chaplin. O final não é esclarecedor, nos deixa a dúvida, mas eu acho bem coerente, já que o filme o tempo todo questiona as nossas certezas e julgamentos sobre o bem e mal, seria complicado dar uma resposta exata.

Alguns outros do elenco são: John Hurt, Sarah Wynter e Elias Koteas.


Youtube: Lost Souls Music Video






Beijos,

Pedrita

segunda-feira, 23 de junho de 2008

A Outra

Assisti no cinema A Outra (2008) de Justin Chadwick. Fui com minha mãe e gostamos muito. O roteiro é baseado na obra de Philippa Gregory, que não é muito elogiada pelo rigor histórico. Essa autora pega fatos históricos e romanceia bastante na estrutura. Eu gosto demais das protagonistas: Scarlett Johansson e Natalie Portman. Elas interpretam as irmãs Bolenas que tiveram envolvimento com o mulherengo Henrique VIII. O rei não conseguiu ter com a rainha um filho varão. Maria Bolena foi uma das amantes do rei e teve um filho, mas foi considerado bastardo. A irmã de Maria, Ana Bolena conseguiu se tornar rainha e teve uma filha mulher, Elizabeth, que se tornou rainha da Inglaterra depois e tem aquele filme maravilhoso com a excelente Cate Blanchett.

A Outra passa então nesse período que as irmãs Bolenas se aproximaram do rei e as disputas pelo poder. Foca mais nos relacionamentos e pouco nas relações militares desse reinado, mas é um filme impecável. Os figurinos de Sandy Powell são belíssimos! Três assinam a belíssima direção de arte: David Allday, Matthew Gray e Emma MacDevitt. O belo Eric Bana interpreta Henrique VIII. A mãe das Bolenas é interpretada pela maravilhosa Kristin Scott Thomas. A primeira rainha pela excelente Ana Torrent.
A Outra mostra muito a condição da mulher como responsável pela concepção de um filho varão e o quanto a não realização dessa obrigação social fazia com que elas perdessem seu poder e força. Henrique VIII rompeu com o Papa que não aceitou anular o casamento com a atual Rainha da Inglaterra para que ele pudesse se casar novamente e ter com outra mulher o filho varão tão desejado. Ironicamente ele também não conseguiu ter um filho homem com Ana Bolena e foi sua filha mulher, a Elizabeth, uma grande rainha que governou a Inglaterra por bastante tempo.


Música do post: G.F. Haendel: Aylesford Menuett

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Youtube: The Other Boleyn Girl Trailer




Beijos,


Pedrita

domingo, 22 de junho de 2008

Número 23


Assisti Número 23 (2007) de Joel Schumacher na HBO. Eu tinha muita vontade de ver esse filme desde que tinha visto o ótimo trailer no cinema. Não foram feitos muitos elogios, então vi com pouca expectativa e me surpreendeu. É um bom filme de suspense! Gostei muito da forma como é feita a narrativa, da fotografia e gosto demais do Jim Carrey em papéis sérios, eu gosto muito desse ator. Há suspense, mas o filme trata mais mesmo sob obsessão e paranóia. Um livro pára na mão do nosso protagonista e fala da obsessão pelo número 23 e ele começa a se identificar com os fatos narrados e igualmente começa a ficar obsessivo. Gostei bastante do desfecho, achei bem criativo. O roteiro é de Fernley Phillips.

São muito bonitas as mulheres que aparecem no filme. Essa da foto é da Rhona Mitra. A esposa de nosso protagonista é interpretada por Virginia Madsen e uma outra por Lynn Collins. O garoto que faz o filho do protagonista é interpretado por Logan Lerman e um amigo por Danny Huston. A ótima edição é de Mark Stevens e a fotografia de Matthew Libatique.


Música do post do compositor da trilha do filme, mas não a música do filme: Harry Gregson Williams - Metal Gear Solid 3 Theme

Youtube: The Number 23 Trailer







Beijos, Pedrita