quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

Boy Erased

Assisti Boy Erased (2018) de Joel Edgerton na Netflix. O filme é baseado no livro autobiográfico de Garrard Conley que se tornou um ativista pelos direitos dos LGBTQA+. O filme foi censurado de modo velado e negado no Brasil quando veio aos cinemas. Boy Erased sai da Netflix no dia 21 de janeiro.

Garrard denuncia as inúmeras clínicas de "cura gay" dos Estados Unidos, principalmente para menores de idade. No Brasil é proibido, mas inúmeras igrejas praticam verdadeiro terrorismo e violência contra jovens que nascem diferentes. E mesmo sendo proibido e em segredo alguns psiquiatras e psicólogos praticam a "cura gay". Lucas Hedges está impressionante. O protagonista aceita e procura na religião cura para o pecado que sente, por olhar para homens de modo diferente. Seu pai é pastor e interpretado por Russell Crowe. Sua mãe interpretada por Nicole Kidman emociona. Ela que leva o filho e por isso eles ficam em hotel durante o tratamento. Ela vai buscá-lo todos os dias. Ele entra na escola, tem uma "recaída" e volta ao tratamento. Ela resolve então entender o tratamento, começa a ler as apostilas. O filho comenta que até pensou em sugerir correções nos erros de ortografia, mas que eram o mais legal no curso. A mãe começa a perceber o mal que fazem ao seu filho. A coragem dela de contrariar o marido e pastor, um homem de deus, onde a mulher deve obediência ao marido, é emocionante. Que existam muito mais mães como ela para acolher seus filhos que nascem diferente do esperado.
Joel Edgerton é o diretor e interpreta o pavoroso pastor que lidera os tratamentos que são um show de humilhação e horrores. 


Beijos,
Pedrita

10 comentários:

  1. Boa tarde. Parabéns pelo seu excelente trabalho e matéria.

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  2. Aqui está um filme que eu (muito) gostava de ver. Gosto deste género de filmes embora seja pouco cinéfilo.
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    Cumprimentos poéticos
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    Pensamentos e Devaneios Poéticos
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  3. Vi este filme na época do lançamento e o achei bom. É realmente uma obra que faz refletir, no que concerne aos preconceitos relativos à homossexualidade, especialmente nos meios religiosos. Mas que mostra também a propensão para o bem, de um coração de alguém que ama de verdade o filho, que é o caso da mãe do rapaz.

    Beijo e bom fim de semana

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    1. marly, é uma forte denúncia desses "tratamentos" abomináveis em menores de idade que não tem o direito de recusar. sim, a mãe ir contra toda a estrutura acachapante machista que está inserida emociona.

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  4. Um filme difícil e complexo, muito necessário e que traz reflexões muito importantes.
    O elenco estelar é sensacional.

    Bjs Luli

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    1. luli, filme urgente, o problema é q os fanáticos vão concordar com o tratamento e como ele é realizado. a denúncia serve pra mães como do rapaz q vão questionar a exigência.

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