Eu achei que era a história da jovem (Saskia Rosendahl) que aparece no começo com o garotinho (Cai Cohrs), mas na verdade é a história do garotinho. O garoto adorava desenhar. Começa com eles em um museu e um nazista falando sobre as obras, que as obras tinham só mulheres nuas e depravadas, muita semelhança com os dias de hoje com os ataques a cultura que não atende a ideologia vigente. O mais surreal é que Hitler foi roubando as obras de arte, tinha um plano de roubar tudo o que era arte de valor, de judeus, igrejas, e escondia em um depósito para ter poder com o maior acervo de obras de artes do mundo. Mas incitava os nazistas a odiar a arte.
A família do garoto já tinha se mudado porque não iam aceitar algumas normas, então preferiram ir se mudando. Quando chega a guerra eles já estão no campo. Os irmãos do garoto vão a guerra e morrem e a jovem é morta.
A guerra acaba, a família do rapaz está em situação difícil. O filho (Tom Schilling) consegue ajuda para estudar arte, arte comunista, arruma um emprego para o pai (Jorg Schutauff) de lavador de escadas. O pai não suporta e se mata. O jovem conhece uma bela moça (Paula Beer) que estuda corte e costura na academia de artes também. Eles se apaixonam, inúmeras surpresas e histórias trágicas vão se revelando. Alguns outros do elenco são: Sebastian Koch, Ina Weisse, Oliver Masucci, Hanno Koffler e Jeanette Hain. O filme é longo mas vale cada minuto. Que profundidade!Beijos,
Pedrita
A arte e a cultura contribuem muito para o desenvolvimento intelectual, cognitivo e até para o refinamento geral de uma pessoa. Por isso mesmo governos autoritários costumam abolir ou diminuir muito essas duas práticas. O filme me pareceu bom!
ResponderExcluirBeijo
marly, é fundamental pra abrir e mente e propor reflexão. vc deveria ver esse filme, é impactante. sim, governos autoritários querem a massa não pensante pra manobrá-los aos seus interesses.
ExcluirUm filme que me parece bem interessante! 🌹
ResponderExcluir.
Coisas de uma Vida
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Beijos, e uma excelente tarde.
cidália, demais e muito atual.
ExcluirOi Pedrita, infelizmente estamos vivendo um retrocesso horroroso. Incrível como algumas pessoas não percebem pontos da História que estão se repetindo. Fiquei muito curiosa com o filme.
ResponderExcluirbeijos
CHris
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chris, não é? pavoroso ver um filme com o mesmo discurso de hj. acho que vc vai gostar do filme, mas como eu vai se incomodar. fala muito de ciência tb.
ExcluirBoa noite Pedrita. Concordo com a Chris. Histórias antigas se repetindo em nossos dias.
ResponderExcluirluiz, muito trágico.
ExcluirPedrita, fico muito aflita com esses paralelos entre os absurdos do passado e acontecimentos do presente.
ResponderExcluirheloísa, eu tb, vi o filme aterrorizada pq os acontecimentos da segunda guerra e pureza da raça são muito assustadores, mas fazendo o paralelo ficou desesperador.
ExcluirUm filme absurdamente realista e absolutamente impactante.
ResponderExcluirAssisti entre "não acredito em tamanha crueldade" e torcendo pelos protagonistas e suas histórias tristes e resilientes.
Achei tão meigo a esposa dele ter o mesmo nome da tia que cuidou dele quando pequeno: Elisabeth.
O fato dele gostar tanto de artes e como a sua obra foi se desdobrando entre telas e reprodução de fotos.
A foto que ele tira da esposa nua descendo a escadaria também remete a5uma memória dele quando a tia está tocando piano.
Foi chocante quando o sogro vê a tela que ele criou e dá de cara com a foto da moça condenada por ele enquanto "médico" , ou como ele gostava de ser chamado "professor doutor"
E a parte de fazer "música" com as buzinas dos caminhões encerrou o ciclo que teve início no começo do filme.
Gostei muito e amei sua resenha.
Bjs Luli
https://cafecomleituranarede.blogspot.com.br
luliiii, vc viu!!! ufa, alguém pra dividir impressões. não é? q história pavorosa. o que o fanatismo faz com a ciência de um homem. esterilizar mulheres que poderiam dar filhos que não fossem da pureza da raça. nossa, nem tinha reparado que a mulher dele tinha o mesmo nome da irmã. é linda a cena da foto nua, no hospital, pra fazer a foto e em seguida a tela. gosto muito qd o repórter vai gravar e troca três vezes de quadro pq os dois anteriores dariam polêmica. a censura da arte mesmo após a guerra. sim, realmente o momento do sogro é muito forte. e tenho certeza q o genro entendeu na hora, mas como aprendeu a se silenciar, disse que não sabia. o final é lindo mesmo.
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