Assisti Guerra dos Mundos (1953) de Byron Haskin no Telecine Cult. Fazia muito tempo que eu não via dois filmes em seguida. Normalmente eu prefiro ver um filme e ficar ruminando um pouco depois. Mas eram dois filmes que queria tanto ver, que não resisti. Eu tinha visto o Guerra dos Mundos do Spielberg e queria muito ver esse. Gostei muito. Apesar de ser um filme de 1953 é muito bem realizado. Me surpreendeu a quantidade de figurantes. Talvez eles mudassem a caracterização para parecer mais, jogo de espelhos, mas mesmo assim eram muitos. O roteiro é muito bom. Barré Lyndon adaptou o livro de H.G. Wells. É igual ao do Spielberg, só que mais centralizado, já que os recursos, a tecnologia e a verba era bem diferente da atual. Então passa mais em uma única região, apesar deles relatarem vários países recebendo os meteoros.
É muito engra-çado o cabelo da prota-gonista sempre arruma-dinho. Ela e o estudioso ficam em uma igreja, com muito pó e destruição caindo na cabeça deles e quando eles vão lá fora ver o que ocorreu, ela não tem pó mais em nenhum lugar e nem um fio de cabelo fora do lugar. Era uma época que achavam que a mocinha tinha que estar sempre impecável, mesmo que não fosse realista. Hoje a opção é por estar mais próximo da realidade. Gostei da ideia do Spielberg usar uma criança para ser protegida pelo pai. Nesse Guerra dos Mundos é a mocinha indefesa que precisa ser protegida. Ela grita o tempo todo, é frágil. Realmente não convenceria nos dias de hoje uma mulher tão sem fibra e covarde. Uma criança parece realmente mais frágil. Os dois são interpretados por Gene Barry e Ann Robinson. Olha só, descobri agora que o Spielberg colocou os dois na versão dele em 2005. Agora quero rever para localizá-los, no IMDB dizem que eles interpretarem avós. Guerra dos Mundos ganhou Oscar de Melhores Efeitos Especiais. Merecidíssimo, eu mesma me surpreendi. É muito bem realizado levando-se em conta os poucos recursos da época. São poucos os momentos que parecem maquetes. Youtube: War of the Worlds Trailer (1953)
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| From Mata Hari e 007 | 
Beijos,

Pedrita

Oi Pedrita, é bem legal ver dois filmes com a mesma história, feito em épocas diferentes, o Spilberg é um diretor que eu adoro, sempre que posso assisto os filmes dele.
ResponderExcluirVocê já viu o Trailler de 2012? É do Roland Emmerich, fala sobre a profecia Maia que diz que o mundo acabaria em 2012, coincidentemente acho que vou falar deste filme hoje, mas sei que não chego nem perto das suas resenhas! rs!
Beijos,
Nossa, que legal!! Muito rica a experiência de assisitir a dois filmes feitos em épocas diferentes, né?
ResponderExcluirVou experimentar!
beijos!
Levando em conta as diferentes épocas & tecnologias, gosto dos dois. Devidamente contextualizados, talvez aprecie mais o dos anos 50.
ResponderExcluirAbraços.
uando eu lia ficção, o HGWells era meu escritor predileto,,,
ResponderExcluirrespondi teu comentario do meu blog...
bjs
Eu acho que nao assisti, nao. Mas a dica é ótima!
ResponderExcluirTava sem rede o dia inteiro e agora ela funciona trá-lá-lá, rs.
beijos
Preciso assistir a essa versão porque a outra é péssima, não é Pedrita?
ResponderExcluirsheila, não vi o trailer do 2012, vou ficar atenta.
ResponderExcluircarla, eu adoro ver o filme que originou o outro ou vice-versa.
moacy, eu gosto menos do do spielberg.
olho de pombo, nunca li hgwells, vou ver se leio um.
paula, eu gosto mais dessa versão, mas não desgosto tanto assim da outra. não é muito boa mesmo, mas não é ruim.