sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Adeus, Christopher Robin

Assisti Adeus, Christopher Robin (2017) de Simon Curtis no TelecinePlay. A Liliane do Paulamar falou desse filme e fiquei com vontade de ver. É sobre o escritor Alan Alexander Mine que teve a infeliz ideia de fazer um livro infantil com desenhos e o nome do filho e seu Ursinho Pooh. Isso mesmo, aquele ursinho famoso até hoje. A Disney lançou no ano seguinte um filme também sobre eles.

Os pais adoravam festas, viagens e o filho parecia atrapalhar essa vida. Como era muito comum, o garoto é largado com uma querida babá. Fica muito tempo sem ver os pais. Em um momento de dificuldade criativa, o pai resolve mudar com a família para uma linda casa no campo. E esposa fica um pouco mas dá um jeito de desaparecer. A babá tem um problema pessoal e o escritor precisa conviver com o filho que mal conhecia. 

Diferente do que o escritor imaginava, ele não consegue ficar no escritório escrevendo e fica impactado com a natureza, só quer atividades do lado de fora. O filho acaba acompanhando-o, o escritor não quer, tudo o que o casal quer é o filho longe. Mas como qualquer criança, ela vai se impondo e eles passam a ter uma linda relação de amizade. Ele resolve escrever uma história para o filho, tem a infeliz ideia de por o nome verdadeiro do filho no livro e a sua imagem. A esposa consegue publicação e o casal volta a se deslumbrar com o mundo que se abre e a explorar comercialmente o filho.
Claro, na época as pessoas não tinham muito ideia do que um sucesso pode fazer a uma criança, mas os pais são completamente levianos. Usam o menino e a sua imagem sem piedade. Voltam a abandonar o filho e só o procuram quando alguma TV ou jornal quer fotos e matérias. Coitado desse garoto que fica extremamente problemático com a falta de amor e excessiva exposição da mídia. O escritor é interpretado por Domhnall Gleeson. O garoto por Will Tilston e quando mais velho por Alex Lawther. A mãe por Margot Robbie. E a babá por Kelly MacDonald.
Achei os atores escolhidos muito parecidos com os que foram inspirados.

O trailer é fofinho, mas o filme é o maior dramalhão e fala muito de maus tratos a crianças. No final tentam até amenizar a relação entre pais e filhos mas é remendo. O pai continua um monstro.

Beijos,
Pedrita

12 comentários:

  1. Parece ser interessante e semelhante ao recente "Christopher Robin: Um Reencontro Inesquecível" com Ewan McGregor.

    Bjs

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    1. hugo, eu vi que tem um da disney. esse foi bem realista.

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  2. Olá, Pedrita!
    Gostei da resenha, infelizmente tem pais que não sabem lidar com os filhos, parece ser um peso para eles. Maus-tratos e indiferença ficam marcas para sempre.

    Beijinhos e ótimo fds ♥

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    1. andréa, é o caso desse casal. tadinho. o rapaz parece q carregou o fardo pra sempre.

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  3. Oi, Pedrita. Fiquei na dúvida com esse. Principalmente porque você falou em dramalhão rs

    Bom fim de semana!!

    beijos

    https://ludantasmusica.blogspot.com

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  4. Olá Pedrita
    Fiquei curiosa mas como vc diz que o roteiro não foi bem conduzido vou deixar no final da lista dos filmes para assistir.
    Um ótimo fds pra ti
    Bjs Luli
    https://cafecomleituranarede.blogspot.com.br

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    1. luli, até achei o roteiro bem conduzido, mas a história é triste.

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  5. Querida Pedrita, obrigada por lembrar de mim na sua resenha.
    Eu gostei muito do filme.
    Achei delicado e até triste.
    E tive muita pena do pai, mais do que do filho, por não ter sabido lidar com a criança, nem com os traumas da guerra que lhe acompanhava.
    A mãe que achei fútil mas entendi aquele desamor pelo filho, causado provavelmente pelo trauma do Parto.
    Sou totalmente Partos vaginais.
    Não senti que o pai quisesse expor o filho.
    Aquele sucesso me pareceu uma coisa normal para quem era escritor.
    Hugo faz referência a um outro filme que deve ser sobre o mesmo assunto.
    Mas, fiquei interessada.
    Beijo,
    Liliane

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    1. liliane, não tinha como esquecer, vc q me fez prestar atenção nesse filme. sim, muito triste. ah, eu tive pena do pai. sim, o pai sofreu na guerra, mas nao é por isso que era vaidoso e ambicioso. os dois não ligavam para o filho. não deviam ter tido, embora era uma época que não dava pra evitar filho. acho que o pai não pensou no filho, mas depois, aquela ligação pela rádio, sem avisar ao filho, as reuniões entrevistas, não pensavam em nada na criança. sim, o filme da disney.

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  6. O filme é bom analisando como cinema, mas infelizmente essa questão dos pais explorarem a infância da criança para lucrar se tornou algo comum nos dias atuais.

    Bjs

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    1. hugo, no filme o pai não tinha noção, mas quando as tramas explodiram não pensou duas vezes em usar o filho. infelizmente tema muito atual.

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