domingo, 27 de agosto de 2023

Um Dia com Jerusa

Assisti Um Dia com Jerusa (2020) de Viviane Ferreira na Netflix. Tinha tempo que queria ver esse filme premiado. Tinha até começado a ver há um bom tempo, mas depois não tinha mais Netflix. Separei pra ver agora que retomei esse streaming, mas infelizmente Léa Garcia faleceu antes. Que tristeza que fiquei! Ela está entre os meus atores preferidos e nesse filme está majestosa. E que filme lindo! Poético! Cheio de símbolos! É um filme bastante surreal e metafórico, uma preciosidade!

O filme começa falando um pouco de duas mulheres até que elas se encontram. Jerusa está preparando a festa de seu aniversário, seus filhos e netos logo vão chegar. A outra jovem faz uma pesquisa de sabão em pó. Ela é interpretada brilhantemente por Débora Marçal. Jerusa vai enredando e confundindo essa jovem que nunca consegue finalizar a pesquisa. E com isso ela vai contando a sua história e de sua família, sempre de modo poético. Inclusive nos créditos vem que um dos poemas declamados é de Luiz Gama. Queria rever pra saber quando é declamado.
Claro que os filhos e os  netos nunca aparecem. Eles iriam vir realmente? Ou ela está totalmente só e esquecida. Nada é claro e essa é a grande magia desse filme que começou inicialmente com um curta que quero ver, até ser transformado nesse brilhante longa. Há participações de Antonio Pitanga, e Tássia Reis. Lindíssimas as cenas finais com a música interpretada pela maravilhosa Virgínia Rodrigues.
Beijos,
Pedrita

12 comentários:

  1. Boa tarde Pedrita. Obrigado pelo carinho e felicitações pelo aniversário de 4 anos do Blogger viagenspelobrasilerio.blogspot.com
    grato pela visita e comentário. Luiz Gomes.
    Espero conhecer muitos lugares de São Paulo ao seu lado.

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  2. deve ser um grande filme obrigada pela partilha bjs feliz semana saude

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  3. Fiquei com vontade de ver. Não é incrível que a Léa Garcia tenha trabalhado brilhantemente até o último suspiro?

    Beijo

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    1. marly, sim, e o filme é uma poesia. ela como protagonista. impressionante mesmo.

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  4. Fiquei muito triste com a morte da Léa Garcia 😢😢
    Com delicadeza própria, absolutamente gentil e elegante em todos os aspectos, mostrou um ativismo com propriedade pleno de arte.

    O filme é MUITO poético.
    Acho sensacional que de 20 minutos do curta de 2014, Viviane conseguiu esse roteiro prendendo a atenção todo o tempo permeando camadas e ancestralidade.

    O poema de Luiz Gama é declamado por um rapaz em situação de vulnerabilidade a partir de 12m10s até 13m23s enquanto Jurema o filma no meio da rua.

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    1. luli, eu chorei muito. é lindo demais esse filme. ah, obrigada por me avisar do poema.

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