Eu adoro essas atrizes, Gabriela Corrêa e Sophie Charlote. As duas interpretam as duas psicanalistas, mas os diálogos são ficção. A história é fato, mas as conversas foram criadas. Elas se conheceram em 1937. Virgínia passou um tempo como paciente de Adelaide, depois passaram a estudar e trocar juntas a psicanálise. Adelaide foi proibida na Alemanha de exercer a medicina e a psicanálise por ser judia, é quando decide ir com a família para o Brasil.
Gostei da estrutura do filme que são só com as duas atrizes. Entre as conversas, elas aparecem em outro formato individualmente contando suas histórias e de suas famílias. As duas sofreram preconceito de raça e dificuldade de exercer suas profissões por sua origem. Virgínia teve familiares escravizados. Seu pai não pode estudar medicina por ser negro. Adelaide era uma respeitada psicanalista na Alemanha, até os nazistas a impediram de exercer a profissão pela raça.Cansada das dificuldades de estudo no Brasil, Virgínia segue para a Inglaterra onde passa 5 anos estudando. Ela escrevia colunas em jornais, livros e teve uma participação efetiva na psicanálise no Brasil. Estava em todo os importantes grupos de estudos, tinha contato com psicanalistas do mundo todo. Quero ler mais sobre ela.
Beijos,
Pedrita
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