Os trabalhadores de uma fazenda são avisados que não vão mais trabalhar lá e que podem acertar as suas contas e pegar os seus documentos. O filme é realizado em Pernambuco, na Fazenda Morim em São José da Coroa Grande. Aos poucos percebemos que os trabalhadores são o que chamamos hoje em dia de trabalho análogo a escravidão. Primeiro é proibido ficar com documentos das pessoas, depois há um caderninho com o que eles devem, que sempre é superior ao que eles tem pra receber, em geral eles devem dinheiro, pra que eles nunca recebam nada e fiquem presos ao trabalho e ao local. Eles viveram sempre no local, amam aquela terra e se revoltam, o filme desanda num grau que é absurdamente desconcertante. O elenco é incrível: Zuleika Ferreira, Carlos Amorim, Marcílio Moraes, Amara Rita Magalhães, Clebia Sousa, não em um único personagem desimportante em toda a engrenagem.
Os proprietários chegam na fazenda sem saber da rebelião. Malu Galli faz a esposa. Ela consegue se esconder no carro, mas o carro é novo, ela não sabe a senha pra ligar. Por sorte o marido blindou o carro. Enfim, o filme é uma agonia só, uma violência sem fim. Muito, mas muito reflexivo!
Pedrita, deve ser um filme realmente muito pesado. Deveria ser muito divulgado, para despertar a humanidade adormecida que existe na nossa sociedade.
ResponderExcluirheloísa, é q é difícil de assistir, pq é realmente urgente.
ExcluirAtualmente, todas as práticas injustas instauradas no mundo estão sendo examinadas e expostas. Acho que por isso mesmo tem havido muito enfrentamento entre os que desejam o fim de tais práticas e os que querem que tudo continue “como sempre foi”, porque os beneficia.
ResponderExcluirBeijo e bom fim de semana
marly, o filme fala exatamente. a tranquilidade dos q acham que tá tudo certo, eles não são donos da terra e viveram lá de graça, que partam sem direito algum. e aqueles que com ódio reagem a tanta injustiça.
ExcluirDeve ser muito triste.
ResponderExcluirQue angústia acompanhar essas pessoas tão abandonadas, tão desconcertante a injustiça, a maldade humana, o horror da escravidão moderna e a insensibilidade de temas tão complexos.
luli, beira o insuportável.
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