domingo, 14 de setembro de 2025

Dept. Q - 1ª Temporada

Assisti a 1ª Temporada de Dept. Q (2025) de Scott Frank e Chandhi Lakhani na Netflix. Alguém no instagram disse que é a melhor série do ano, resolvi ver e que surpresa, é incrível mesmo! Principalmente pela complexidade dos personagens.
 

O protagonista vai com sua equipe ver uma pessoa morta esfaqueada. Alguém atira em todos. Um policial morre, outro fica cadeirante e o protagonista sobrevive. Matthew Goode arrasa. Ele resolve voltar logo a trabalhar, mas ainda está meio catatônico. Ele é obrigado a fazer terapia, Kelly Macdonald.

A chefe pela ótima Kate Dickie recebe uma proposta de dinheiro para a polícia para a criação de um departamento. Surge o Dept Q do protagonista. Ela fica com o dinheiro e envia o policial para o porão, onde é um banheiro, com vasos sanitários, chuveiros, muito lixo e pede que ele escolha um caso. Ele pede pra ela contratar a equipe. Ela escolhe um sírio, Alexej Manvelov, que vive pedindo emprego, não sabemos direito o que ele fez na síria. O protagonista grosseiro, manda ele limpar o lugar e ler as inúmeras caixas pra escolher um caso. 
Ele escolhe o caso arquivado de uma advogada desaparecida por quatro anos, Chloe Pirrie está incrível, não existe um único personagem que não esteja bem. A trama dela acompanhamos em paralelo desde o começo. Ela é muito parecida com o protagonista, calada, durona, mas vamos vendo gestos generosos que falam muito mais que as ações. Ela é temida como o protagonista e acaba de perder um caso. Ela cuida do irmão deficiente, mas como trabalha muito, ele tem uma cuidadora. Ele é Tom Bulpett. O protagonista não quer esse caso, mas quando a chefe vem cobrar o sírio ele fala que o policial escolheu aquele caso. Aos poucos ele descobre que o sírio tinha razão, tem muitas pontas soltas para o arquivamento.
Surge o terceiro elemento da equipe, Leah Byrne está ótima. Ela tem traumas, toma muitos remédios, por isso ela não sai do trabalho administrativo. Ela implora ao protagonista trabalhar com ele porque gosta de ir a campo. 

Aos poucos vamos percebendo que Carl não é tão vilão quanto parece. Sim, tem sempre uma resposta ácida na ponta da língua, é durão, mas os gestos falam outra coisa. O parceiro cadeirante, James Sives, está desmotivado, não ajuda na fisioterapia e Carl o visita regularmente. Carl então leva o caso pra ele, que pede um computador, e ele integra o quarto elemento. Outra surpresa é o filho adolescente que ele não tem boa relação. Nós vamos descobrir que é enteado, que quando Carl se separou, a mãe viajava muito, então ele ficou cuidando do enteado. E ainda divide a casa com um amigo. As conversas dos dois são ótimas porque eles são muito diferentes.
A trama policial é o de menos porque é o mais previsível da série. O mais interessante são os personagens. A sequestrada é muito parecida com Carl, durona, fechada, muito competente, ela vai criando desafetos por onde passa. Uma parte do mistério eu desvendei, o outro foi surpresa sem exageros.
A série acabou de ser confirmada em continuação. Fiquei feliz!
 
Beijos,
Pedrita

6 comentários:

  1. Achei confuso. Só depois que li alguma coisa foi que passei a entender. Não sei se terá outra temporada.
    O Detetive parece doido. Beijo,

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  2. Bom início de semana, com muita paz e saúde minha querida amiga. Estou mais para os livros. Grande abraço carioca.

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  3. Concordo plenamente com você a série é excelente mesmo!
    Todos os personagens estão muito bem inseridos no contexto e as atuações estão ótimas.
    Foi uma daquelas séries que quando acabou senti muita falta.
    Ansiosa pela 2 temporada ❤️

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  4. Vou ver porque esta é a terceira indicação que leio, rsrs.

    Beijo

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