quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Rotas do Ódio - 2ª Temporada

Assisti a 2ª Temporada de Rotas do Ódio de Susanna Lira na Universal TV. Eu tinha gostado muito da primeira que comentei aqui. Nessa se encerra o drama central da trama e é igualmente impactante. Na Universal TV continua como 1ª Temporada, nas publicações como segunda.

A delegada continua querendo saber quem matou Jaqueline e buscando alguma brecha para prender o líder de um grupo de skinhead. Um segredo eu já desconfiava, mas a trama é ótima. Gosto demais da atriz que faz a delegada Mayana Neiva, na verdade o elenco todo é ótimo: Marat Descartes, Patty DeJesus, Antonio Saboia, Renata Perron, Naruna CostaRafael Losso, Philipp Lavra, Giovanni GalloSamuel Vieira.

Michel Joelsas está impressionante. Muito triste ver que o personagem está mais envolvido com o grupo do que imaginávamos, que pelo grupo cometeu vários crimes e mortes.



Impactantes demais os embates entre pai e filho interpretados por Eduardo Semerjian e André Bankoff. O ódio entre os personagens é muito assustador. O prazer que cada um tem quem maltratar o outro, dominar. São grandes momentos da série embora absurdamente angustiantes. É ódio demais!

Rogério Brito está nessa temporada, adoro esse ator. Ele é um policial corrupto que consegue um cargo de chefia para desmontar uma investigação que chega em um poderoso. Muito bem feitas as relações entre polícia e sociedade, com todas as mazelas de falta de estrutura, má vontade.

Muito triste e delicadas as cenas finais. Além de fundamentais! Bravo!

Beijos,
Pedrita

terça-feira, 6 de novembro de 2018

Predestinado

Assisti Predestinado (2014) dos Irmãos Spierig na ClaroTV. Nunca tinha ouvido falar nesse filme, ou se ouvi, esqueci. Quando estou precisando desanuviar gosto de filmes que fujam completamente da realidade.

Há estranhamento no começo, mas o filme tem uma lógica que gostei muito. As peças vão se encaixando. Parece que está sem lógica, mas só parece. Quando o visitante do bar vai contar a sua história, estranhei ser tão longa e praticamente todo o tempo do filme, mas tudo é milimétrico, fora de ordem, para a catarse final. Cheguei até a ter uma ideia e acertar alguns pontos, mas são tantos que fui surpreendida várias vezes. O elenco é ótimo: Ethan Hawke, Sarah Snook e Noah Taylor.

Beijos,
Pedrita

sábado, 3 de novembro de 2018

Paris Pode Esperar

Assisti Paris Pode Esperar (2016) de Eleanor Coppola no TelecinePlay. O 007 que me falou desse filme. Eleanor é esposa do Francis Ford Coppola, cineasta e fez alguns documentários famosos. A protagonista é esposa de um grande cineasta. Ele sempre assoberbado de trabalho. Ela está com uma dor de ouvidos infernal, o piloto diz que é melhor ela não ir de avião. Só depois que entendi que quem oferece levá-la de carro é o sócio do marido, achei que era um assessor, já que é daquelas pessoas que providencia tudo, não deixa faltar nada.

Começa então um delicioso road movie. Esse sócio sabe viver a vida. Me deu agonia porque ele passou a usar o cartão de crédito dela e eram muitas histórias pra justificar porque ele não podia usar o cartão dele. Eu me acalmei um pouco quando soube que ele era sócio do marido. Mas claramente ele é um bon vivant, gasta além de suas posses, vive de mulheres, restaurantes caros e compras compulsivas. Mas ao menos no final ele devolveu em dinheiro a viagem que deve ter sido milionária, mas os dois são ricos. Fico pensando se ele conseguisse dormir com ela se teria reembolsado a viagem.
Como o marido era muito ocupado, parecia que os dois não sabiam viver a vida. Ela sempre resolvendo tudo pra ele, onde estavam as meias, café da manhã, malas. E ele sempre no celular, dando ordens e nem a enxergando. Mesmo ela tendo pago a viagem com o sócio, depois parece que recebeu o reembolso total, ela pôde desfrutar paisagens, jantares, piquenique em lago, enfim, viver a vida.

O filme deixa no ar se eles voltaram a se ver, talvez para mais alguma viagem. Mas acho difícil um relacionamento. Não é fácil estabelecer laços com quem gosta de novidade e esbanjar o tempo todo. É bom mesmo para uma bela viagem. Inclusive ele foi sócio do irmão que se suicidou, vai saber se ele não faliu a empresa e o irmão não suportou. Diane Lane mais linda que nunca. Arnaud Viard como sócio do marido que foi interpretado por Alec Baldwin em uma pequena aparição e vários telefonemas. E como deve ser bom poder viajar e fazer o que quiser, o cartão dela pelo jeito era infindável porque tudo era de alto padrão. Nada como ser milionário.
Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

A Exceção

Assisti A Exceção (2016) de David Leveaux no TelecinePlay. Eu detesto filmes que minimizam os horrores da Segunda Guerra Mundial e esse é um deles. É uma história ficcional onde Christopher Plummer é um Kaiser inspirada no livro do inglês Alan Judd. Ele vive no exílio com sua esposa. Um oficial é enviado para protegê-lo e fica sabendo que há um agente tentando matá-lo.

 Começa então um romance entre o oficial e a empregada. Os dois são interpretados por Lily James e Jai Courtney. O filme é pra contar essa história de amor. Pra isso os alemães são bobos e cegos. Se isso fosse verdade a guerra tinha acabado em um mês e não seria aquela infinidade de horrores. Mesmo a mocinha sendo uma valente agente, o filme tem um viés bem machista.

Há outros furos. Um nazista vai a casa do Kaiser e diz que eles são chamados em Berlim, mas é uma armadilha. O Kaiser desisti de ir e fica vivendo com sua esposa em sua casa. Hitler e os nazistas eram implacáveis com suas decisões, nunca ia ser condescendente e voltar atrás de uma decisão deixando o Kaiser vivendo no luxo e na paz. E luxo em época de guerra é muito surreal. Alguns outros do elenco são: Janet McTeer, Ben Daniels, Anton Lesser, Mark Dexter e Eddie Marsan.
Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Concerto da OCAM

Fui ao concerto da OCAM - Orquestra de Câmara da ECA (Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo) no Instituto Tomie Ohtake. A regência foi de Gil Jardim. Eu gosto muito dessa orquestra, que claro, é bem dinâmica pela rotatividade dos alunos do curso de música. Foi lindo o concerto e belo demais o repertório. Inicialmente eles tocaram um Noneto do Ronaldo Miranda, que obra linda, são nove músicos de sopro, fiquei emocionada. O maestro disse que pensam em gravar essa obra.
Depois a OCAM tocou com o grande pianista Ricardo Ballestero e que obra maravilhosa! O Concerto para Piano nº 23 em Lá Maior K 488 de Mozart. A orquestra finalizou com a Serenata para Pequena Orquestra em Fá Menor Opus 3 de Leo Weiner. Foi um belíssimo concerto e gratuito!  Estava lotado.
Os vídeos são de outras apresentações.


Beijos,
Pedrita