sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Mary Queen of Scots

Assisti Mary Queen of Scots (2018) de Josie Rourke no TelecinePlay. Não sabia da existência desse filme. Adoro a Saoirse Ronan. O filme é baseado no livro de John Guy, Queen of Scots: The True Life of Mary Stuart. No Brasil está com o péssimo nome de Duas Rainhas.

Mary Stuart fica viúva e retorna a Inglaterra como Rainha. Ela é católica e os países estão dominados pelo protestantismo fanático. As religiões que dão as regras, que criam os boatos, que espalham mentiras para denigrir as duas rainhas.

Mary Stuart era Rainha da Inglaterra e sua irmã Elizabeth da Escócia, que foi interpretada por Margot Robbie. Essas duas mulheres sofrem horrores por serem mulheres, são o tempo todo desqualificadas, até mesmo na frente delas ouvem absurdos como se não estivessem ali. Sem falar nos absurdos físicos que passam. Estupro era uma realidade.

Mary Stuart casa-se com um conde que torna-se o seu consorte. Ela desejava ter um filho para vir a ser o Rei da Inglaterra. Só que acusam-na de adúltera, que o filho não seria do seu marido. Difícil saber a verdade. Com as perseguições, ela fica reclusa na Escócia protegida por sua irmã até ser degolada. Seu filho acaba tornando-se Rei dos dois países, Inglaterra e Escócia. É um filme muito triste, mas muito triste. Muito bem realizado, as duas atrizes arrasam. Ainda no elenco estão: Jack Lowden, Adrian Lester, Joe Alwyn, James McArdle, Guy Pearce, David Tennant, Simon Russell Beale e Richard Cant.


Beijos,
Pedrita

quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

CD Chico Bororó - Um jovem Mignone

Ouvi o CD Chico Bororó - Um Jovem Mignone. Que belo CD! Na verdade são dois CDs, um com a pianista Maria Josephina Mignone e depois um duo com a cantora Neti Szpilman.


Francisco Mignone (1897-1986) já era um grande compositor e se encantava com os chorinhos que ouvia. Resolveu criar o pseudônimo Chico Bororó para assinar os seus chorinhos. Maria Josephina Mignone resolveu então gravar as obras sob esse pseudônimo, que preciosidades. Também adoro chorinho e Mignone é um grande compositor. Os CDs trazem 27 obras de Chico Bororó compostas entre 1920 e 1930. Os textos das obras com canto falam do mundo sertanejo, café, do caboclo. Há uma participação do cantor Ruben Gabira. E uma faixa extra com uma gravação antiga com o próprio Francisco Mignone cantando. O CD está disponível nas plataformas digitais. O CD tem um belo encarte, com os textos das canções, fotos.
As fotos são de Mariza Lima
Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Handia

Assisti Handia (2017) de Aitor Arregi e Jon Garao na Netflix. Tive acesso novamente a Netflix, olhando o que tinha de filme, me deparei com esse e resolvi ver. Muito bom! Um filme difícil.

É inspirado na história de Miguel Joaquín Eleizegui Arteaga, que sofria de gigantismo e era conhecido como o "Gigante de Altzo". A família vivia da agricultura. Os espanhóis vão recrutar soldados e o irmão segue para a guerra. Muito interessante mostrar que eles não sabiam porque lutavam. Ele recebe uma bala no braço, perde os movimentos e volta pra casa. Lá depara-se com seu irmão enorme e tem a ideia de explorá-lo para ganhar dinheiro. A colheita seria muito escassa, viviam com muito dificuldade, e ele resolve explorar o irmão. Os irmãos são interpretados por Eneko Sagardoy e Joseba Usabiaga. O pai por Ramón Agirre. E Maria, a mulher que os dois irmãos gostam, por Aia Kruse.

É muito triste ver a ignorância interessada no macabro e lembrar que programas populares da TV aberta ainda exploram diferenças das pessoas de modo bizarro. E pior, que tenham ainda ibope. O irmão arruma uma pessoa do circo que prepara "shows" para o homem alto. Esse homem e o irmão ganham muito dinheiro e exploram o rapaz alto que não para de crescer. Tudo muito triste. O filme é bem desconcertante e ganhou vários prêmios como Goya em várias categorias.


Beijos,
Pedrita

quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

Santos Dumont

Assisti a série Santos Dumont (2019) de Pedro Mota Gueiros e Gabriel Mariani Flaksman na HBO Go. A direção é de Estevão Ciavatta e Fernando Acquarone. Eu queria muito ver. Excelente! Queria conhecer em mais detalhes a história do Pai da Aviação que sofreu muito preconceito por ser latino e bastante reservado.

Logo no início, na França, ele se une ao clube da aviação que tinha grande rejeição com ele. A França queria que um francês fosse o primeiro criador do avião, então relutavam muito em dar prêmios a Dumont. O aviador também acreditava que suas invenções era da humanidade, portanto não as patenteava. O dinheiro dos prêmios ele dava aos engenheiros e profissionais que trabalhavam com ele, já que era rico e não precisava do dinheiro. João Pedro Zappa está muito bem como Santos Dumont.
Na infância é interpretado por Guilherme Garcia e mais velho por Gilberto Gawronski. É uma série linda, com direção de arte muito bem cuidada. Incríveis as réplicas dos aviões, as cenas com as tentativas dos voos. O elenco todo é ótimo. Os pais do Dumont foram interpretados por Bianca Byington e Leo Wainer. Juliana Carneiro da Cunha faz uma participação especial como a Princesa Isabel. No elenco ainda estavam Miguel Pinheiro, Thierry Tremouroux, Pedro Alves, Jean Pierre Noher, Joana de Verona, Carlos Carretoni, Mathieu Sintomer, Amanda Richter, Marcos Breda, Paulo Reis e Selma Egrei.

Santos Dumont ficou muito triste que seus inventos serviram para a guerra. Se pensarmos que recentemente um drone matou um político, não é de admirar que utilizassem a aviação para o mal. Muito triste! São 6 episódios. Achei o último confuso e atropelado, uma pena porque a série é linda.

Beijos,
Pedrita

terça-feira, 14 de janeiro de 2020

John Wick

Assisti John Wick (2014) de Chad Stahelski na TNT. Eu comentei com o 007 sobre o Hotel Artemis, e ele disse que esse roteiro do hotel para bandidos, usado como hospital, com regras claras como não poder matar no estabelecimento, estava no filme John Wick e insistiu muito que eu visse. Ele adora o Keanu Reeves, eu não sou tã fã desse ator. No Brasil está com o péssimo nome John Wick De Volta ao Jogo, como se fosse uma continuação e não o primeiro. O 007 continua insistindo que eu veja os outros, sim, vou ver se assisto, sem pressa, não é o gênero que mais gosto. O hotel em Hotel Artemis é o protagonista, com a médica. Em John Wick, o hotel é um momento do filme, que é voltado todo para o protagonista. O roteiro é de Derek Kolstad.

John Wick é um bom filme de ação, mas eu não tenho muita paciência com excesso de lutas, corridas de carros, as indústrias de armas e de automóveis devem amar esses filmes. De qualquer forma o eixo central do filme é bom. John Wick acaba de perder a esposa. Ela envia pós morte um cachorrinho pra ele, para consolá-lo no luto.

Ele vai abastecer o carro, um garoto mimado cisma com ele, quer comprar o carro e o cachorro. Pela negativa do John Wick, o jovem prepara um flagrante na casa dele, rouba o carro e mata o cachorro com requintes de crueldade. O ator que faz o mimado é Alfie Allen, que ficou conhecido por Game of Thrones.

John Wick resolve se vingar e descobrimos que ele volta ao mundo do crime. Que era e é um profissional do crime muito respeitado porque tem muitas regras morais, como se isso fosse possível. Daqueles filmes que tentam justificar que dependendo dos crimes, podemos matar, para lavar a honra. São inúmeras cenas de ação, muito bem realizadas, mas exageradamente cansativas. O elenco tem outros nomes importantes Michael Nyqvist, Williem Dafoe, Ian McShane e Dean Winters. E outros nem tanto, mas com bons personagens: Adriane Pallick, Bridge Moynahan, John Leguizamo e Lance Reddick



Beijos,
Pedrita