quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Simonal

Assisti Simonal (2019) de Leonardo Domingues no TelecinePlay. Queria muito ver esse filme, conhecia muito pouco a vida do Simonal. O Brasil se especializou em filmes sobre os nossos músicos e acho que temos muitas histórias ainda pra contar.

Simonal surgiu na década de 60, tinha um grupo e teve a proposta do Carlos Imperial (Leandro Hassum) pra trabalhar com ele e cantar de vez em quando. Simonal vai fazendo a sua própria carreira, é convidado por Miele (João Velho) pra cantar em um bar badalado, depois para ter um programa de televisão. Eu fiquei muito emocionada com as músicas, porque várias não sabia que era ele que cantava. Minha mãe cantava várias e fiquei muito emocionada com a lembrança. São muitos números musicais. Fabrício Boliveira é dublado com a voz de Simonal. Gostei também que em alguns momentos colocavam trechos de vídeo com o próprio Simonal, fotos.

Era o início da televisão. Alegre, comunicativo, com músicas divertidas e com muito swing, caiu no gosto popular. Fabricio Boliveira está maravilhoso! Como amo esse ator. Simonal tinha personalidade forte, intempestivo, acabava se atrapalhando em administrar a sua carreira. Tinha uma equipe, mas era muito independente. Vendo o dinheiro entrar de modo abundante, gastava sem cerimônias. Uma sucessão de atos impensados o coloca em uma situação insustentável e a classe artística é impiedosa com os desatinos graves que o músico provoca.
Entendo a dificuldade de perdoar o músico na época depois de tantos desatinos. Um tempo depois talvez ele conseguisse retomar, mas como acontece na música popular, os ídolos e estilos são outros. Muitos músicos dessa época de Simonal tiveram dificuldade de continuar suas carreiras quando outros ritmos ganharam o público. Muitos continuaram cantando os hits que fizeram sucesso, outros tentaram se adaptar ao gênero novo, mas mesmo assim, passaram a ter muita dificuldade pra conseguir shows, ganhar um pouco e estar em evidência. Acho que na hora que Simonal poderia ter retomado a carreira de modo mais tímido, o público já estava em outras paradas. Tanto que o filme cita Sergio Mendes e mostrou Jorge Benjor, os dois vivem fora do Brasil
O elenco todo é muito bom. Isis Valverde interpreta a esposa Tereza Pugliesi. Alguns outros do elenco são Fabricio Santiago, Caco Ciocler, Mariana Lima, Silvio Guindane, Dani Ornellas, Bruce Gomlesvky e Letícia Isnard



Beijos,
Pedrita

terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

Pets2

Assisti Pets2 (2019) da Ilumination no TelecinePlay. A direção é de Chris Renaud e o roteiro do Brian Lynch. Eu adoro essa série. O 2 agora tem o nome A vida secreta dos Pets2. É uma graça!

A família do protagonista agora tem um bebê. O cachorrinho está estressado e por isso coça-se muito. Em um fim de semana na fazenda, ele vê outras possibilidades de atividades.

A outra trama foi a que mais gostei. Muito fofa a outra, mas gostei demais dessa e de tantas questões. Um cachorrinho se afeiçoa a um tigre que vai para um circo. Praticamente no mundo todo é proibido animais em circos. No Brasil faz tempo, por sorte recentemente Portugal também passou a proibir. Em geral os animais sofrem demasiadamente no circo, desde maus tratos, fome, condições insalubres. Os Pets juntam-se pra salvar o tigre.

Amei a cachorrinha treinando pra ser gatinha pra resgatar a abelhinha do amigo. Amei ela ir na casa da senhora que tem muitos gatos. Tudo é muito fofo, inteligente. Gostei muito!

Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Ma

Assisti Ma (2019) de Tate Taylor no TelecinePremium. Voltei na data pelo controle remoto para assistir já que o filme não entrava no TelecinePlay. O roteiro é de Scotty Landes.

Eu amo a Octavia Spencer! E que personagem complexo, que atuação, que atriz! O filme até é mediano, mas ver Spencer brilhar vale cada segundo do filme. Um grupo de adolescentes, vários imbecis, ficam na frente de um mercado esperando que um maior de idade aceite comprar bebida alcoólica pra eles. Ma aceita! Inicialmente achei que fosse um filme de fantasminha ou ela fizesse isso por carência, pra ter amigos.

Ela vai ganhando a confiança dos jovens até que eles aceitem ir beber no porão de sua casa. Tudo o que eles comentam que seria ótimo ter no lugar, na festa seguinte está lá. É em uma dessas festas que eu achei mesmo que era por carência, ela se veste toda moderna e participa animadamente da festa como uma adolescente. 

Ma trabalha em uma clínica veterinária e comecei a desconfiar que desviava remédios veterinários e colocava na bebida dos rapazes. De novo achei que era para abusar deles, ou pra ter eles pra ela. Mas aos poucos há flashes backs da adolescência de Ma e da maldade juvenil. É um bom roteiro. O filme é Ma, é Octavia Spencer, todo o resto é acessório. Bravíssima!

Eu fiquei na dúvida se perdi alguma coisa. Descobrimos ao longo do filme que Ma é mãe de uma menina doente. Fiquei achando que a doença era criada pela mãe com os remédios que ela mesma injetava, mas não ficou claro no final. Inclusive achei que a mãe tentava proteger a filha de sofrer alguma violência preconceituosa na escola fazendo ela doente e tendo que ficar em casa. Mas nada fica claro ou perdi alguma coisa. Alguns outros do elenco são: Dianne Silvers, Juliette Lewis, McKaley Miller, Coreyl Fogelmanis, Dante Brown, Tanyell Waivers, Kyanna Simone Simpson, Gianni Paolo, Missi Paly e Luke Evans.

Beijos,
Pedrita

sábado, 15 de fevereiro de 2020

Menashe

Assisti Menashe (2017) de Joshua Weinztein no HBO Mundi. Os canais Max passam agora a ser HBO, acho que há lógica já que é do mesmo pacote. E o Max que mais gosto passou a ser Mundi, por enquanto renovou consideravelmente os títulos de filmes. Menashe já estava na grade, mas surgiram outros títulos interessantes. Espero que não seja só no começo e depois passe a repetir exaustivamente como vinham fazendo. Eu pus pra gravar. Recentemente fiz umas atualizações com a Net pra ganhar menos, mudaram e aumentaram muitos recursos mesmo eu pagando menos, continua caro, mas acho que estão se esforçando, que assim continuem. Mas o sistema de gravação que é tão importante ao meu trabalho mudou. Os canais Max não levam a programação para o Now, então como vejo aos poucos, prefiro gravar. Os sistemas de tv a cabo mais antigos ainda não entenderam que a forma de ver televisão, filmes e séries mudaram. Esse novo sistema de gravação só vem dando problema e as dedicadas e educadas atendentes não conhecem o serviço, elas acham que é outra questão. O sistema de gravação vem ficando dias sem funcionar. A pobre da moça pedia para eu apagar o que gravei e gravar de novo. Por sorte eu disse que não ia fazer porque os filmes dificilmente passam de novo. Como da primeira vez, o sistema voltou vários dias depois sem erro algum. Espero que ajustem esse serviço porque eu uso muito.
Eu tive muita dificuldade em ver esse filme. Culturas exacerbadamente machistas me incomodam profundamente. Mesashe é pai. Atrapalhado, ele tem dificuldade de administrar a sua vida sozinho. O irmão da esposa que cuida do filho. É fato que ele tem uma vida mais regular que o pai, inclusive financeiramente. Tem esposa, filhos, então o garoto tem uma vida mais regrada. Mas é muita crueldade o que fazem com esse pai que não quer casar novamente para ter que ter o direito de ver e ficar com o filho.
As mulheres são inexistentes no filme, praticamente não tem voz. Talvez esse seja um motivo que o pai não saiba cuidar do filho, passou a vida sendo cuidado, não sabe como fazer. Mas isso não tira o direito dele de ficar e ver o filho. Essa cultura inclusive só aponta o dedo. Todos, sobre qualquer assunto, estão sempre diminuindo e acusando os outros. Deve ser difícil viver em um grupo assim. E também há rituais demais religiosos, pra comer, pra dormir, pra trabalhar, tem pouco tempo para outras atividades. Desinformados e informados só pelos livros sagrados, eles tem uma visão limitada da vida, desatualizada e fora da realidade. Tanto que precisam viver só entre eles pela dificuldade de socialização e de costumes. O protagonista é interpretado por Menashe Lustig, o filho por Ruben Niborski. Alguns outros por Josh Alpert, Abraham Bresky e Jorge Cea.

Beijos,
Pedrita

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

O Senhor dos Sonhos

Assisti a peça infantil O Senhor dos Sonhos na Mostra Panorama Trucks da Cia. Trucks no Teatro Viradalata. Que graça de peça! Eu amo teatro de bonecos, fiquei bem ansiosa pra ver esse. A Cia. Trucks comemora 30 anos, vejam que incrível. Uma companhia de teatro de animação com tanto tempo de existência, que orgulho!

Todas as peças dessa série falam do sonho, tema que amo. O Senhor dos Sonhos conta a história de Lucas, ele é um menino muito sonhador, viaja no seu barquinho, cai em uma ilha onde tem um macaco. Quando acorda, Lucas tem um cachorrinho. Muita ternura. Gosto de peças que mostrem as crianças que elas mesmas podem em casa criar as suas histórias com bonecos, estimulando a criatividade. Me emocionei muito com a história. 

A foto é de Henrique Sitchin
Eu fiquei encantada com o Teatro Viradalata, eu sei, eu ainda não conhecia, mea culpa. Além da parte interna do teatro ser moderna e aconchegante, há vários outros espaços, inclusive um jardim com árvores. Nessa parede bege agora está pintado um pouco da história do Brasil com desenhos, que encanto. Eu fui com uma amiga que conheço há anos pela internet e finalmente nos conhecemos pessoalmente já que ela mudou-se para São Paulo. A Mostra Panorama Trucks acontece todo fim de semana no Teatro Viradalata com peças infantis diferentes até 8 de março.
Beijos,
Pedrita