sábado, 23 de julho de 2022

Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore

Assisti Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore (2022) de David Yates no HBO Go. Estava muito ansiosa por ver esse filme. Eu amo essa série. O texto maravilhoso é de J. K. Rowling.
 

Mas principalmente porque a Maria Fernanda Cândido está no elenco. Como é linda e talentosa! Ela é uma das candidatas a liderar o mundo bruxo.
O filme começa com o nascimento do Qilin. É de uma tristeza profunda. Foi difícil assistir. E tudo se passa atrás desse animal. Eu amo os animais do filme, é o que gosto mais e fico sempre com a impressão que apareceram pouco, nesse tive mais ainda essa sensação. Não sei se é porque gosto muito deles que fico sempre querendo mais ou porque eles apareceram pouco mesmo. A dança dos escorpiões é apaixonante. 

Nosso vilão mor é o apaixonante Madds Mikkelsen. Tudo tem que ser confuso porque os vilões conseguem saber o futuro. Então nem os mocinhos sabem os passos, cada um só sabe a sua parte e mesmo assim sem detalhes. Esses mistérios dão uma magia especial nesse episódio.
O elenco dessa série sempre impressiona. Adoro o protagonista Eddie Redmayne. Jude Law também é um dos principais. Mas é só ator bom: Dan Fogler, Oliver Masucci, Erza Miller, Alison Sudol, William Nadylam, Jessica Williams, Callum Turner, Katherine Waterson, Victoria Yeats e Poppy Corby-Tuech

Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 20 de julho de 2022

Mahalia

Assisti Mahalia (2021) de Kenny Leon na HBO Pop. Vi esse filme e coloquei pra gravar. É absolutamente inacreditável que eu não conheça essa cantora. Eu tenho um fascínio enorme por cantoras desse período e ouço sempre. Talvez seja pelo fato dela ter sido uma cantora gospel.

Mahalia Jackson (1911-1972) começou a cantar desde cedo, as pessoas paravam na porta pra ouvir. Que voz potente, fiquei impactada, não paro de ouvir as canções que ela interpretava. Ela era órfã e vivia com a sua tia que era abusiva. Aos 16 anos mudou-se para Chicago. Ela dizia que era deus que determinava tudo o que ela iria fazer e tudo que conseguia era graças a ele, então seu repertório era gospel na maioria das vezes.
Danielle Brooks interpreta maravilhosamente a potente Mahala que teve muitos amigos, era generosa, dividia o pouco que tinha, e tinha um gênio forte. O filme mostra a amizade com Martin Luther King e quando ela foi cantar em suas manifestações e infelizmente em sua morte após ser assassinado. Ela foi ovacionada no Carniegie Hall. Vendeu inúmeros LPs. Foi muito bem sucedida musicalmente e financeiramente. Há outros filmes sobre a cantora. 













Beijos,
Pedrita

terça-feira, 19 de julho de 2022

Um Grão de Trigo de Ngugi Wa Thiongo

Terminei de ler Um Grão de Trigo (1967) de Ngugi Wa Thiongo da Alfaguara. Esse livro é muito comentado no Brasil, já figurou nas listas de mais vendidos, quando teve uma feira de livros virtual recente, adquiri. Excelente! O autor é queniano, atualmente é professor em uma universidade nos Estados Unidos. Essa belíssima capa é de Celso Longo.

O marcador de livros é da Livraria Cultura.
 

Obra Labirintos de Jeff Xclusive

O livro começa com duas pessoas procurando Mugo. Querem que ele discurse em homenagem a um revolucionário morto no passado. O livro passa então a misturar os tempos e contar as histórias desses amigos, sua adolescência e a ditadura.
Obra Amo Liberdade de Miguelle Mahuton

O livro mostra como um sistema opressor destrói as relações. É muito difícil sobreviver e manter a dignidade seja sob tortura, violência, medo ou fome. A colonização faz o que pode para desestruturar e desqualificar todas a cultura do povo originário. É projeto de governo deixar faltar tudo, segurança, alimentos, dignidade. Prender e torturar. Cada um vai sobrevivendo como pode, nem sempre com dignidade, porque é muito difícil lutar contra o desmonte, contra a maldade. É doloroso ver a juventude deles, os sonhos, e depois eles sobrevivendo como podem, com os caminhos tortos que escolhem, desolador.
Obra de Michael Musyoka

A qualidade do texto impressiona, tudo é milimetricamente tecido e ordenado. Espantoso! É tudo muito profundo, nada é didático. As vidas vão tecendo as tramas e nas entrelinhas as destruições dos laços.


Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 18 de julho de 2022

Persuasão

Assisti Persuasão (2022) de Carrie Cracknell na Netflix. Assim que vi que esse filme entrou nesse streaming comecei a ver. Depois indo ao computador, estava nos trending topics do Twitter. Mesmo com a redução expressiva de assinantes, a Netflix continua com forte adesão. Lindo esse pôster, mas igual ao outro filme que vi, mostra a cena final. É baseado no livro de Jane Austen que não li.

Essa versão procura ser inclusiva, com diversidade de elenco, mas os gordinhos continuam existindo na trama pra serem ridicularizados e diferente da época, as atrizes são magérrimas como a regra estética atual. Inclusive a protagonista faz vários comentários preconceituosos sobre o peso da personagem, como "cada um gosta do que quer" e ri debochando. Talvez se a protagonista fosse negra o filme seria mais inovador, porque elenco negro sempre de apoio, ou de amiga da protagonista é mais do mesmo, é uma inclusão, pero no mucho.
Muito linda a Dakota Johnson. A personagem usa aquele recurso de falar com o espectador. Li uma crítica falando na originalidade, bom, a série Gentleman Jack usava exatamente esse recurso e da mesma forma. Acho que a própria direção cansou do recurso durante a trama, porque diminui do meio pro final. Ou banca até o fim ou retira. Eu achei que esse recurso perdeu um pouco a mágica do filme.

Muito lindo o ator que faz o marinheiro, Cosmo Jarvis. Alguns outros do elenco são: Richard E. Grant, Henry Golding, Ben Bailey Smith, Yolanda Kettle, Nikki Amuka-Bird,  Lydia Rose Bewley e Mia Mckenna Bruce. A direção de arte é linda, os figurinos são lindos, belíssimas locações, deslumbrante fotografia, é um filme bonito.

Beijos,
Pedrita

sábado, 16 de julho de 2022

Utoya Jul 22

Assisti Utoya 22 de Julho (2018) de Erik Poppe no TelecinePlay. Eu não sabia desse horror que aconteceu na Noruega em 22 de julho de 2011. É um filme dificílimo de ver, mas ao menos 1 minuto qualquer pessoa devia tentar ver. Acabamos banalizando a violência, acostumando com as notícias contínuas de ataques em escolas, notícias que falam que um atirador entrou em uma escola, que civis morreram em ataques, que jogaram um caminhão nas pessoas. Ver o horror de quem está sob a mira é algo avassalador. Sim, não nos acostumamos e não vamos nos acostumar, mas queria muito que vissem um pouco desses horrores pra entender que não é normal, que dói, que é horrível, para não esquecermos a importância de sofrermos com esses horrores e não banalizarmos essas tragédias.

Acontece um ataque de um carro bomba em Oslo. O filme segue para a ilha de Utoya, onde jovens passam as férias. A jovem fala com a mãe dizendo que na ilha é tranquilo. Até que pessoas passam correndo e ouve-se tiros.
O filme é narrado pela ótica dos que fogem. Eles não sabem nada do que acontece, só ouvem tiros e fogem. As informações são desencontradas, parecem policiais, estão vestidos como policiais. Eles ligam pra polícia, pros parentes. É muito desesperador. O filme escolheu contar a história de Kaja, personagem fictício e sua irmã que ficou nas barracas e ela quer encontrá-la. E ela vai interagindo com as pessoas para que possamos ver e sentir os horrores que eles passaram.

A polícia demorou muito para aparecer e agir, foram 72 horas de terror, 77 jovens executados e 99 muito feridos. Muitos debates ocorreram depois, como acusações na demora da polícia agir, das responsabilidades. Ficou-se sabendo depois que era apenas um atirador. Há um outro filme em outra perspectiva e aí se mostra o atirador. Esse é interessante porque nada sabem, só fogem, aguardam socorro e veem as pessoas sendo abatidas, é muito desesperador. Andrea Berntzen está impressionante. Ela interage com outros personagens interpretados por Alexander Holmer, Solveig Kolloen Birkeland e Elli Rhiannon Müller Osborne.


Beijos,
Pedrita