segunda-feira, 2 de junho de 2025

Aftersun

Assisti Aftersun (2022) de Charlltte Wells na Netflix. Novamente Miguel Barbieri indicou um filme no seu instagram. Esse estava na lista de filmes para se emocionar. É muito bonito e delicado!

Um pai e uma filha viajam para a Turquia no verão. Ele lembrava do  hotel, mas está decadente agora. Em obras, eles tem que conviver com os barulhos. Eles levam uma filmadora e o filme começa ela filmando o pai no quarto. Ela tem 11 anos. O filme é muito delicado e é filmado no hotel, então eles chegam branquinhos e começam a ficar avermelhados. Não demais porque eles passam protetor, limpam a pele à noite, mas é engraçadinho como a cor dos dois vai mudando com o tempo. Tem a praia perto, eles vão de vez em quando, mas a maior parte do tempo ficam na piscina. Os hóspedes do hotel também.
A relação dos dois é muito bonita. Uma graça Frankie Corio e Paul Mascal. Acompanhamos esses dias, as conversas, os momentos de alegria e tédio. O cuidado dele com ela cativa. Ele quer que ela interaja com pré-adolescentes como ela, mas ela acaba interagindo mais com adolescentes mais velhos.

Ele inscreve os dois para alguns passeios de barco, no entorno. Aos poucos percebemos que a situação financeira do pai é precária. Ele fica meio irritado quando ela grava e pergunta como pensava que estaria quando adulto. Ele pede pra ela desligar a câmera. Em poucos momentos, vemos que ele não tem a vida definida e fica sempre deprimido assim que é confrontado pela filha, mesmo que por uma única frase. O filme termina com ela no aeroporto e ele filmando a despedida. Sim, fica subentendido que ele morreu, e sim que foi suicídio, mas não dá pra afirmar, é tudo sutil demais.

Beijos,
Pedrita

8 comentários:

  1. Parece interessante, mas não curto muito os finais que nos deixam na dúvida.

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    1. heloísa, eu gosto de finais abertos. às vezes mais do q os q decidem um final q eu não queria hahahaha, melhor imaginar o final que queria.

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  2. Nossa, se o desfecho é esse... eu passo, rsrs. Sei que depressão e suas consequências são coisas comuns. Mas eu tenho dificuldade de encarar um desfecho trágico assim. Até entendo que alguém queira abreviar a vida, por causa de doença incurável e tals. Mas no caso da depressão, acho que o doente tem que correr para o controle e se possível, para a cura.

    Beijo e bom mês de junho

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  3. Ainda não assisti esse filme, mas já está na lista dos desejados há algum tempo.
    Parece ser muito delicado e a experiência na Turquia deve ter uma linda fotografia.

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    1. luli, é muito bonito. gostei que passa o dia a dia deles nas férias. sem pressa.

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