Glenn Close interpreta Albert Nobbs. Ela está incrível. Ele é um garçom de um hotel. Aos poucos vamos conhecendo a sua história. Na adolescência ela viu um anúncio para garçom e foi como tudo começou. Quando viu que com as gorjetas conseguia juntar algum dinheiro continuou. Ela conhece um pintor, descobre que também é mulher e começa a perceber que pode ter uma família também. Ele sempre sonhou em ter uma tabacaria e pode se casar com a atendente. O pintor é interpretado por Janet McTeer.
Ele escolhe então uma funcionária do hotel, mas ela está envolvida com um mau caráter. Ela é interpretada pela talentosa Mia Wasikowska e ele por Aaron Taylor-Johnson. Os desfechos são muito tristes, a vida sem a medicina adequada, com tantas preconceitos não era fácil. Absurdo o mau-caratismo da dona do hotel no final, assustador. A dona da pensão é interpretada por Pauline Collins. O médico por Brendan Gleeson. Jonathan Rhys Meyers faz uma participação.
Beijos,
Pedrita
Olá Pedrita
ResponderExcluirAaaiinnn acho que é um dos filmes mais tristes que vi na vida inteira :/
Só de lembrar me entristece o quanto ela contou aquele dinheiro e como ela desejou aquela tabacaria!
acho que a crítica recebeu mal porque classificou como gênero, não acho que seja, penso mais em repressão (autorrepressão, só eu acho esquisito escrever com o R dobrado?) , para sobreviver ao sistema ela se adapta as regras, vivendo uma identidade que não lhe pertence.
Penso que ela não deveria abrir mão da feminilidade, deveria lutar contra o sistema fosse da forma que fosse.
Ou talvez seja só (melancólico) sobre sonhos e utopias.
Excelente sua resenha
Bjs Luli
Café com Leitura na Rede
Siiiiiiiiim você pode escrever qualquer coisa no bloguito rsrs
ExcluirEu fui procurar minhas anotações da época, assisti em 2012 (tenho uma caderno onde faço as anotações dos filmes e livros que assisti ou li) e tem algumas curiosidades do filme.
O diretor assinou também a série In Treatment (uma série sobre psicologia então ele soube conduzir muito bem e com delicadeza a película)
Glenn Close (numa interpretação fabulosa) é co-produtora e co-roteirista.
Ela interpretou por anos o personagem no teatro e levou mais de dez anos para realizar o filme.
É dela também a autoria a canção Lay Your Head Down.
O filme concorreu a três Oscars (atriz, atriz coadjuvante e make) mas não levou nenhum.
Siiiiim na época era comum mulheres se vestirem de homens para poderem trabalhar, até por que alguns empregos eram exclusivamente para homens.
A fotografia é linda, assim como a direção de arte e o figurino que é bastante fiel à irlanda do século 19.
Talvez possa ser considerada clichê a cena da praia, mas eu achei lindo, porque ali vestida de mulher, ela tem a sensação de liberdade de ser quem ela realmente é :)
Mas achei triste demais, a inocência dela em acreditar que o sonho podia se tornar realidade.
E o final siiiiim é assustador o comportamento da dona do hotel, impressiona pelo horror da atitude.
Mais bjssss Luli
Café com Leitura na Rede
eu acho que a crítica recebeu mal pq é majoritariamente masculina e pq entende muito pouco de mulheres. já tenho acompanhado matérias de mulheres que se queixam que os homossexuais masculinos tem preconceito com elas. pq albert nobbs é impecável tb na questão de gênero feminino que pouco falam. em geral são homens que passam a se vestir de mulheres. no filme é o contrário. é muito delicado e sutil. nobbs sugere a amiga que podem viver juntos, na tabacaria. e a amiga não aceita. no final as duas mulheres sentem culpa de suas escolhas pq acham que foram as suas escolhas que mataram nobbs. de uma certa forma sim. tudo é sutil. o roubo da dona do hotel e ainda manter a menina com trabalho escravo para vender o bebê com o padre é monstruoso demais. acho q são mais as mulheres que compreendem a profundidade disso. a moça aceitaria o casamento com o pintor que é uma mulher, não pq tem atração pela situação, mas para salvar a sua vida da miséria e seu filho. a condição feminina ainda é um grande empecilho para dignidade de vida. e a mulher tem mais maleabilidade para aceitar uma vida diferente da q escolheu para sobreviver. achei o filme muito, mas muito profundo e sofreu muito preconceito por ser um filme de mulheres.
Excluirluli, infelizmente eu só anoto no caderninho os livros. pena que nunca fiz dos filmes. me perco sempre se já vi. eu achei linda a cena da praia. as duas tentando se ver como seriam se fossem o q estava designado a ser. até achei q nobbs ia repensar. pq nobbs não parecia que tinha atração por mulheres. parecia q era mais pelo trabalho e por poder subir profissionalmente. diferente da outra. q tinha atrações por mulheres. ai, triste demais que nada dá certo. eu achei q ia desandar tb qd ela escolhe a moça para se relacionar. a moça não parecia que ia gostar da ideia de viver com uma mulher.
ExcluirDesejo assistir a este filme desde o lançamento dele. Mas ainda não calhou de deparar-me com ele como aconteceu com você. E, sim, em todas as épocas a humanidade enfrentou grandes desafios, muitas vezes relacionados aos preconceitos e à pura maldade.
ResponderExcluirBeijoca
marly, eu tenho net e achei na programação da claro tv.
ExcluirA vida triste não me atrai.
ResponderExcluirfatima, eu gostei muito.
ExcluirOlá, Pedrita!
ResponderExcluirMuito triste e dramático, a gente sempre tira
uma lição desse tipo de filme.
Beijinhos ♥
andréa, muito mesmo.
ExcluirÉ Glenn Close? Achei na 1ª imagem irreconhecível.
ResponderExcluirUma história interessante e parece que triste.
Mas, vou procurar.
Sua resenha e a da Luli me incentivaram a correr atrás.
Parabéns e muita saúde, viu?
sim, é a glenn close sim. está muito diferente mesmo. bem interessante o filme, acho que vai gostar. obrigada
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