Assisti no cinema Lincoln (2012) de Steven Spielberg. Eu aguardava ansiosamente a estreia desse filme, minha empolgação contagiou minha mãe que começou a ver as matérias e aguardar também. É absolutamente incrível e tudo o que falam. Daniel Day-Lewis está majestoso e irreconhecível com a maquiagem de Lincoln.
Lincoln relata o período que o Presidente da República queria o fim da guerra civil que separava o sul do norte dos Estados Unidos e a abolição da escravatura. Lincoln é um filme muito político e mesmo sendo um marco para a história dos negros quase não vi negros entre o público. E apesar de ser um marco na história dos Estados Unidos, a questão racial ainda é algo muito complicado e separatista nos Estados Unidos e no Brasil ainda há muito preconceito mesmo que com mais interação.
Sally Field também está ótima como a esposa de Lincoln. O elenco é enorme já que várias cenas são debates políticos na câmara. Entre alguns do elenco estão: David Strathairn, Gloria Reuben, Tommy Lee Jones, Joseph Gordon-Levitt, James Spader, John Hawkes e Colman Domingo.
Assisti Millennium: Os Homens Que Não Amavam as Mulheres (2011) de David Fincher na HBO. O 007 já vinha falando faz tempo para eu ver esse filme. Aí liguei pra ele assim que vi e ele queria saber qual versão. Eu vi o americano. o primeiro é sueco. A série Millennium foi escrita pelo sueco Sieg Larsson. São três livros e já existem os três filmes suecos, americano só esse. O primeiro livro tem exatamente subtítulo parecido com o do filme no Brasil, Os Homens que Odeiam as Mulheres. Nos Estados Unidos mudaram o título. Há os filmes suecos e uma série para televisão. O 007 deixou vários recados para colocar no blog, ele adorou as duas atrizes que fazem a Lisbeth. A que vi é a Rooney Mara, realmente ela está incrível e esse personagem é incrível. O filme todo é incrível.
O 007 preferiu muito mais o Daniel Craig no papel do Mikael, como eu não vi o filme sueco não tenho como comparar. Mas esse ator está incrível nesse filme e o 007 tem razão, desglamurizaram ele. A trama é toda complexa , muito complexa e a série Millennium é bastante violenta e triste. Daniel Craig interpreta um jornalista, ele antecipa dados de uma matéria investigativa, o acusado dá um jeito de prejudicá-lo e manchar a reputação e a imagem dele. Ele trabalha na revista Millennium e é aconselhado a tirar umas férias. Nesse meio tempo surge um homem que o contrata para que ele escrever uma biografia da família dele. Um homem rico da Suécia e ele vai para a Suécia.
Na verdade a biografia é uma fachada para a família porque esse homem deseja saber informações sobre o desaparecimento de uma parente, uma moça de 16 anos, que desapareceu há 40 anos. A família é toda dilacerada, há vários nazistas. Há várias casas no terreno, praticamente cada um mora sozinho em uma delas. O nazista pode ainda falar com uma mas não falar com esse homem rico, mas essa uma fala com o homem rico. É uma teia complexa de relacionamentos e maus relacionamentos. É uma trama intrincada, difícil, bem realizada, com ótimo elenco. Millennium fala de vários temas, nazismo claro, intolerância, preconceito. Surpreendetemente a mulher mais andrógina, que poderia ser uma vilã, tem um caráter muito maior que os homens de pureza da raça, bem vestidos, com belas casas e socialmente impecáveis. Essa ironia é o que mais gostei no filme. Esse homem rico é interpretado pelo Christopher Plummer. Alguns outros do elenco são Stellan Skarsgard, Steven Berkoff, Robin Wright, Yorick van Wageningen, Joely Richardson, Geraldine James, Donald Sumpter e Julian Sands. Os Homens Que Não Amavam as Mulheres ganhou Oscar de Melhor Edição.
Assisti Potiche (2010) de François Ozon no Max. A Adriana Balreiraque me falou desse filme, primeiro nos comentários, depois no blog dela. Eu adoro François Ozon, mas só descobri que esse filme é dirigido por ele um pouco antes em um comercial do Max, que fala de outros filmes desse diretor que estão na programação e quero ver. Potiche é um filme muito inteligente, como são os filmes de François Ozon, é feminista e político. E também fala muito de hipocrisia.
Catherine Deneuve é uma rica esposa em 1977, parece que nada vê. Seu marido, um homem intransigente e destemperado cuida da fábrica que foi do pai da esposa. Ele destrata a esposa como se fosse superior, mas ele só é diretor da empresa porque se casou com ela. A filha a acusa de ser um efeite de decoração. Em uma dessas crises do marido em uma greve, ele vai fazer exames e ela assume a fábrica do pai. Vamos vendo então que essa mulher não era a boba que todos pensavam. Outra questão que gostei muito é que ela não é tão perfeita como todos achavam. Ela também tinha os seus pecadilhos. Outro fator interessante em Potiche é que ela é julgada pelo ex-amante de forma machista também.
Catherine Deneuve está incrível. Todos estão ótimos, como o excelente Gerárd Depardieu. O marido estressado é interpretado por Fabrice Luchini. Os filhos por Judith Godrèche e Jerémi Renier. A secretária por Karin Viard. Adorei!