Slumberland

Assisti Slumberland (2022) de Francis Lawrence na Netflix. Que poesia! Me emocionei muito! Apesar de ser um filme juvenil, é muito, mas muito profundo! É baseado nos livros do americano Winsor McCay.
 

Uma graça a protagonista, Marlow Barkley.  No começo a personagem vive com o pai (Kyle Chandler) em um farol, me lembrou o lindo A Ostra e o Vento. Como os dois ficam sozinhos no local, é o pai que dá aulas pra ela. A casa é fantasia pura, Que lindo cenário! 
Até que ele vai salvar uma embarcação no mar em uma noite turbulenta e nunca mais volta. A filha fica órfã.

O pai tinha deixado orientações que a filha ficasse com o tio (Chris O´Dowd) que recusa o que pode, até entender que se não aceitar ela iria pra um abrigo. O tio é recluso, solitário, não sabe o que fazer com a garota. Ela também tem dificuldades a se adaptar a cidade grande, a escola e ao relacionamento com o tio esquisito. É bonito como o filme fala da dificuldade de expressar emoções. Enquanto o pai lidava melhor com essas questões, ela e o tio lidam muito mal. Se fecham ao mundo e fogem da realidade pra não encará-la.

Pra fugir a essa realidade, ela passa a viver no mundo dos sonhos. Dorme boa parte do tempo. É quando passamos a viver incríveis aventuras com ela. Flip, o personagem das histórias que o pai contava, é seu acompanhante nessas aventuras. Jason Momoa está genial! Muitos personagens aparecem.

Beijos,

Pedrita

Ubu Rei

Assisti a peça Ubu Rei de Armando Liguori Júnior no projeto Escola em Cena no Teatro Commune. Eu queria ver esse espetáculo desde que vi que em cartaz no Teatro Paulo Eiró. É livremente baseado na obra do francês Alfredo Jarry (1873-1907), ambientada  na Polônia.

É uma divertida comédia bastante rocambolesca. Um casal quer o trono, eles são os ótimos Esther Góes e Augusto Marin. Eles fazem verdadeiras loucuras para colocar em prática o plano.

Fotos de Luiz Áureo

Armando Liguori, Fabricio Garelli, Ricardo Sequeira, Natalia Albuk e Paulo Dantas interpretam vários personagens, é muito engraçado.

Natália interpreta um russo, que parece que está mesmo agonizando, tem uma dificuldade absurda de se movimentar, é angustiante.

Foto de Alexia Marília

O projeto Escola em Cena tem o objetivo de formação de plateia. Na Ubu Rei vieram adolescentes de Diadema. Vários nunca tinham ido ao teatro. São 9 peças, todas gratuitas, tem ainda algumas pra acontecer no Teatro Commune e na Cidade Ademar. 

 

Beijos,

Pedrita

A Freira 2

Assisti A Freira 2 (2023) de Michael Chaves na HBO Go. Porque sábado é dia de fantasminhas. Ansiava por ver esse filme, mas demorou demais pra entrar no Now. Eu tentei gravar quando passou na HBO, mas por algum motivo os canais HBO não permitem gravar, ok, mas pelo menos deviam ser mais ágeis pra disponibilizar no Now. 

Eu adoro essa série, comentei o primeiro aqui. Eu sempre acho que esses filmes são pra fortalecer a igreja católica. Sempre tem uma descrente nos ritos, mas em algum momento ela vai ter que ter fé pra salvar alguém. São várias histórias que vão se encontrar. Taissa Farmiga vem do primeiro filme. Ela que junto com um padre conseguiu livrar as pessoas da freira no primeiro. Agora, ela começa a investigar com uma ajudante, Storm Reid. A ajudante é a descrente pra em algum momento ela provar que a fé católica é necessária.

Em paralelo mãe e filha vivem em um internato. A mãe (Anna Popplewell) é professora, a filha (Katelyn Rose Downey), a aluna. A menina é sensível como a freira, sente coisas. Trabalha no internato o personagem do Jonas Bloquet. Os três são muito carismáticos, as duas freiras também. Essa trama sensível faz nós torcermos pelos personagens.

Beijos,

Pedrita