Assisti O Quarto Verde (1978) de François Truffaut no Telecine Cult. Simplesmente maravilhoso! Faz poucos anos que consegui ver vários filmes desse diretor graças ao Telecine Cult. Mas esse ainda não tinha conseguido ver. É majestoso, mas muito difícil, já que fala da morte o tempo todo e do jeito que só o Truffaut sabe dizer. Nosso protagonista tem uma fixação pela morte. Há 11 anos, no final da guerra, ele havia perdido a esposa e muitos amigos. Nunca se recuperou. Jornalista, só gostava de escrever artigos e matérias sobre gente morta. Apesar do exagero, quantos não ficam só reverenciando e elogiando o passado? Falando mal do presente? Só acham que o que era bom era do passado e não sabem viver o presente? Como todos aficionados pelo passado, ele se incomoda com as pessoas que tentam reconstruir a vida após uma morte. Ele acredita que nós homenageamos poucos os mortos e os esquecemos com facilidade.
Os textos sobre morte são impressio-nantes. Nosso protagonista vive solitário até que encontra uma mulher com a mesma obsessão. Em um texto ela diz que ele só vai amá-la no dia em que ela morrer. François Truffaut interpreta nosso protagonista. A mulher que o acompanha nas loucuras é interpretada pela bela Nathalie Baye. A música de Maurice Jaubert é belíssima.Youtube: François Truffaut - Maurice Jaubert
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| From Mata Hari e 007 |
Beijos,
Pedrita


Gostei muito do ator que interpretou o Caravaggio, Nigel Terry. E adoro a Tilda Swinton. Há umas cenas com essa bela atriz que são majestosas. Só não gostei do ator que faz o Racuccio interpretado pelo Sean Bean. Destoa do resto. Além de visualmente o cabelo estar muito loiro não natural, a interpretação está exagerada e caricata. Dawn Archigald aparece posteriormente.
Obra Judith degolando Orfeu (1598) de Miche-langelo Merisi da Caravaggio


Fui no recital Drummond, música e poesia da série Música de Câmara no Rio Hoje da CPFL Cultura no Teatro Cultura Artística Itaim. Esse teatro mudou de nome, é o antigo Espaço Promon. Eu mantive nas tags o Espaço Promon que já existia. A curadoria é do Clóvis Marques. Gostei demais! Adorei o repertório com obras de Guerra Peixe e Cirlei de Holanda. Gosto muito de música contemporânea, de composições inspiradas em poemas, vocês devem ver que regularmente falo de recitais assim aqui no blog. Os músicos eram ótimos: A soprano Doriana Mendes, o barítono Homero Velho, na clarineta Paulo Sérgio Santos e ao piano Fiulio Draghi.
O repertório era muito bonito. De Guerra Peixe (foto) interpre-taram: a divertida Rapadura, A Inúbia do cabocolinho, a belíssima Drummondiana e Prelúdios Tropicais No. 5 - Pequeno Bailado. De Cirlei de Hollanda: Congresso Internacional do Medo, Passatempo, Tema com variações, a emocionante As Sem Razões do Amor e O que se diz que é praticamente uma aula de português divertidíssima!




Gostei muito do ator que faz o filho do personagem principal interpretado por Luke Ford. Esse filme podia ser só com ele nas aventuras, e com o par romântico que arrumaram pra ele, a atriz chinesa Isabella Leong. Não precisava o personagem do Brendan participar das aventuras. Gosto muito dos atores que fazem os personagens chineses, bonitos e talentosos. O imperador é interpretado pelo ótimo Jet Li. A chinesa mãe pela Michelle Yeoh. 


