Celly Campello era um talento. Desde os 6 anos já chamava a atenção. Aos 12 já tinha um programa na rádio em 1955 onde cantava músicas. Não tinha ideia que ela começou tão cedo. Seu irmão também era muito talentoso. Ele ficou com o nome artístico Tony Campello. Cantava rock em bandas. Eles viviam em Taubaté. Ele vai para São Paulo, consegue a possibilidade de gravar um lado de um LP da Odeon e convence que o outro lado seria gravado pela sua irmã aos 15 anos. Marianna Alexandra e Murilo Amarcollo estão ótimos.
Como Celly tinha só 15 anos os pais precisam assinar e ser os responsáveis por ela. Os atores também são ótimos, Martha Meola e Paulo Goulart Filho. Interessante que o pai vibrava com cada conquista, a mãe era mais crítica, mas mesmo assim ela acompanhava, não gostava, mas estava lá o tempo todo do lado da filha. Linda demais a família.O elenco todo é ótimo. Entre os profissionais da música estão Claudio Fontana, Petrônio Gontijo, Carlos Meceni e Felipe Folgosi. Gostei muito que o filme não economiza nos números musicais, as músicas são apresentadas inteiras, várias. A direção de arte e reconstituição de época é impecável. Amei o cenário que fazia a casa de Celly.
Danilo Francesco interpreta Eduardo. Muito jovem Celia passou a namorar Eduardo, antes mesmo da música no Odeon. Eu não sabia que Celly tinha abandonado a carreira aos 20 anos. Após a primeira gravação e o retumbado sucesso, ela teve um triunfo atrás do outro por 5 anos. Foi em tudo quanto era programa de TV, disco de ouro, prêmios, participações em filmes. Foi uma carreira curta e intensa. Sucesso retumbante. Ela se casou com Eduardo e se retirou da carreira. Voltou depois na época que a música Estúpido Cupido abriu a novela em 1977, voltou a fazer turnês com o irmão, mas parou logo depois de novo.
Beijos,
Pedrita