quinta-feira, 27 de abril de 2023

Um Broto Legal

Assisti Um Broto Legal (2022) de Luiz Alberto Pereira no Canal Brasil. Como ansiava por ver esse filme, porque conta a história de Celly Campello. Gosto demais de filmes que falam de grandes nomes da música brasileira. Eu conhecia muito pouco da história dela.

Celly Campello era um talento. Desde os 6 anos já chamava a atenção. Aos 12 já tinha um programa na rádio em 1955 onde cantava músicas. Não tinha ideia que ela começou tão cedo. Seu irmão também era muito talentoso. Ele ficou com o nome artístico Tony Campello. Cantava rock em bandas. Eles viviam em Taubaté. Ele vai para São Paulo, consegue a possibilidade de gravar um lado de um LP da Odeon e convence que o outro lado seria gravado pela sua irmã aos 15 anos. Marianna Alexandra e Murilo Amarcollo estão ótimos.
Como Celly tinha só 15 anos os pais precisam assinar e ser os responsáveis por ela. Os atores também são ótimos, Martha Meola e Paulo Goulart Filho. Interessante que o pai vibrava com cada conquista, a mãe era mais crítica, mas mesmo assim ela acompanhava, não gostava, mas estava lá o tempo todo do lado da filha. Linda demais a família.

O elenco todo é ótimo. Entre os profissionais da música estão Claudio Fontana, Petrônio Gontijo, Carlos Meceni e Felipe Folgosi. Gostei muito que o filme não economiza nos números musicais, as músicas são apresentadas inteiras, várias. A direção de arte e reconstituição de época é impecável. Amei o cenário que fazia a casa de Celly.
Danilo Francesco interpreta Eduardo. Muito jovem Celia passou a namorar Eduardo, antes mesmo da música no Odeon. Eu não sabia que Celly tinha abandonado a carreira aos 20 anos. Após a primeira gravação e o retumbado sucesso, ela teve um triunfo atrás do outro por 5 anos. Foi em tudo quanto era programa de TV, disco de ouro, prêmios, participações em filmes. Foi uma carreira curta e intensa. Sucesso retumbante. Ela se casou com Eduardo e se retirou da carreira. Voltou depois na época que a música Estúpido Cupido abriu a novela em 1977, voltou a fazer turnês com o irmão, mas parou logo depois de novo.


Beijos,
Pedrita

terça-feira, 25 de abril de 2023

Yosemite

Assisti Yosemite (2015) de Gabrielle Demeestere no TelecinePlay. Por esse pôster eu sempre achei que era um filme de Joana D´Arc, nunca imaginei que seria algo completamente diferente e nunca prestei atenção. O nome original não ajuda, o no Brasil também não, Lembranças da Minha Infância. Também o pôster não faz muito sentido. James Franco aparece muito pouquinho, no começo do filme. Ele e os dois filhos vão para o Yosemite, um parque americano muito lindo localizado na Serra Nevada. É do James Franco o roteiro inspirados em vários textos dele.

O filme é ambientado em 1985 e conta a história de três garotos (Chris Everett, Alec Masnky e Calum John) abandonados a própria sorte. Seus pais são ausentes, distantes ou viciados. Um o pai separou e foi pra longe. Outro o pai é viciado na internet, passa a noite falando loucuras e ignora o filho. E o outro a mãe trabalha muito. 
Eles vivem sozinhos, soltos, aprendendo tudo torto. Sem acompanhando, eles vão distorcendo as análises, as percepções e vão cometendo muitos desatinos.
Beijos,
Pedrita

domingo, 23 de abril de 2023

O espiritual na arte, de novo

Vi a exposição O espiritual na arte, de novo de Mônica Nador + Jamac na Galeria Leme. Essa mostra integrou a SP-Arte que não consegui ver. Lindas as obras. A maioria em tons pastéis, quase místicas. O Jamac é um centro cultural da periferia, Jardim Miriam Arte Clube.

Obra As Meninas (2007) de  Mônica Nador + Jamac
 

Eu adorei as obras em tecido.

Obra Sem Título (2006) de Mônica Nador + Jamac

A exposição O espiritual na arte, de novo de Mônica Nador + Jamac fica em cartaz até 29 de abril e é gratuita.

Beijos,
Pedrita