sábado, 2 de dezembro de 2023

Fair Play

Assisti Fair Play (2023) de Chloe Domont na Netflix. Impactada até agora, que filme contundente!


 

Começa em uma festa, um casal lindo e ultra apaixonado. Eles acabam transando no banheiro e ele a pede em noivado. Eles já vivem juntos. Os dois estão incríveis Phoeby Dynevor e Alden Ehrenreich.

Os dois são grandes investidores em uma empresa de ações. Abre uma vaga, ela ouve um boato que o noivo seria o indicado, eles intensamente comemoram à noite. Os dois escondem o relacionamento na empresa.

Ela é chamada e promovida. O chefe (Eddie Marsan) sabia de todo o talento dela que desde adolescente já escrevia artigos pra jornais.

A relação dos dois começa a mudar aos poucos. Ele insinua que eles tem interesse nela, não no trabalho. Começa a criticar as roupas. Pra piorar ele faz um investimento desastroso que a coloca em risco, já que ela o coloca como assistente dela, ela tem que resolver e ele sumiu. Ele passa a pressioná-la que ela tem que conseguir uma promoção pra ele. Passa a não atender as ligações dela. Os abusos só vão aumentando, é assustador. 

Beijos,
Pedrita

quinta-feira, 30 de novembro de 2023

Garota Exemplar de Gillian Flynn

Terminei de ler A Garota Exemplar (2012) de Gillian Flynn da Intrínseca. Queria muito ler esse livro desde que vi o incrível filme de nome homônimo. O filme está atualmente na Netflix, eu vi no TelecinePlay. Achei o roteiro incrível então concorri toda sexta aos sorteios de livros da editora. Até que o livro apareceu em promoção e comprei.

O marcador de livros é de ioga.


 

Obra Medea (2019-2020) de Beverly Pepper

A autora é uma jornalista americana então ela cria o protagonista como um jornalista americano. Me identifiquei muito dela falando da primeira crise em 2009, com as inúmeras demissões nas redações, e depois com os sucessivos fechamentos de veículos. O protagonista não é demitido na primeira leva, mas sim na segunda. Sem conseguir emprego, como vem acontecendo com o jornalismo, ele resolve voltar a sua cidade provinciana.

Obra (2019) de Mary Corse

Sua esposa teve uma vida muito confortável porque os seus pais escreveram o livro Amy Exemplar e ganharam muito dinheiro com isso. O livro era sobre sua filha na infância. Pelo grande sucesso da obra, ela virou celebridade e adorada por todos. A doce Amy. Ela adorava a vida com o marido, um jornalista badalado, bonito e bem de vida. Quando eles seguem pra vida provinciana ela começa a se irritar. O pouco dinheiro que tinha guardado do espólio dos livros ela entrega aos pais que se endividaram porque viviam esbanjando e a fonte secou e para o seu marido abrir um bar de interior.
Obra Square Center (2012) de Mary Obering

O livro começa com o desaparecimento da esposa. O marido desesperado ajuda a polícia na investigação e torna-se o principal suspeito.
Eu adoro as ironias do livro. Os pais que empobreceram voltam a ganhar muito dinheiro que volta a vender após o sumiço da filha. E com a volta da filha eles escrevem um livro sobre os fatos, quer dizer, sobre a invenção dos fatos pra ganhar mais ainda.

Obra de Kathleen Kucka

O que mais gosto nesse livro é abordar como a mídia interfere em tudo, analisa, julga e condena com o que encontra. A polícia acredita em um diário escrito pela esposa que o marido é violento. A opinião pública acredita nas matérias sensacionalistas. Todos são manipulados de alguma forma. A própria garota exemplar é uma invenção dos pais da criança, não é a criança, mas todos acreditam que a menina é o que o livro conta. Essa atualidade do livro eu acho fantástico. É possível inúmeros debates pra nós sempre refletirmos dez vezes com o que vemos, lemos e ouvimos. E atualmente com as redes sociais mais ainda. Personagens são criados em profusão sem nunca sabermos se aquela realidade mostrada é real ou ficção, se é pra impressionar ou manipular, para dar mais engajamento. Gosto da ironia do livro de mostrar que somos reféns desse sistema, sem possibilidade de salvação.

Agora quero ver o filme novamente.
Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 29 de novembro de 2023

Re/Member

Assisti Re/Member (2022) de Elishiro Hasumi na Netflix. Porque sábado é dia de fantasminhas! Gostei, é um bom filme do gênero!

Como sempre começa no passado onde crianças eram mortas. E segue para o futuro, em uma escola. A mãe separa o lanche do intervalo da filha (Hanna Hashimoto) e diz que colocou mais para ela dividir com os amigos. É de cortar o coração e ver que ela não tem amigos. Ela e outro rapaz são chacota dos colegas.

Um grupo passa por problemas e descobre que não dia seguinte não é o dia seguinte, é o mesmo dia anterior. Esse recurso tem sido recentemente muito usado em filmes de terror. Eles se unem então pra resolver a questão e seguirem pro amanhã. A trama é bem construída. Nos segredos perto do final descobrimos que esse problema já aconteceu no passado e quem consegue passar pra o amanhã não vai lembrar de nada. Ela fica triste demais porque voltará a ser solitária. Gostei muito como o filme fala sobre solidão, abandono, buylling, silêncio. 
Beijos,
Pedrita

terça-feira, 28 de novembro de 2023

O Assassino

Assisti O Assassino (2023) de David Fincher na Netflix. Esse filme vem sendo muito elogiado, esteve entre os mais vistos da Netflix e o 007 disse que também queria ver porque elogiam muito. Com expectativa muito alta, achei o filme super estimado. É um bom filme de ação, ultra previsível. Os Brasil tem inúmeros ótimos filmes sobre matadores de aluguel, com roteiros originais e bem melhor construídos.

Michael Fassbender é o matador. Ele erra o tiro. Eles invadem a casa dele na República Dominicana pra matá-lo, acertam a namorada e ele passa o filme se vingando. Os merchands não são nada sutis. E as ações são previsíveis, sem mistério algum. Bem cansativo.

Tilda Swinton faz uma pequena participação, com um personagem muito caricato ,em cenas muito improváveis. Ninguém vê nada, as pessoas andam com as armas na mão e ninguém vê nada. 

Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 27 de novembro de 2023

Sangue e Água - 2ª Temporada

Assisti Sangue e Água - 2ª Temporada (2021) na Netflix. É muito tensa essa segunda parte. Agora a polícia fica sabendo da investigação da Puleng (Ama Qamata) e o cerco começa a se fechar.


O quanto os pais estariam envolvidos no roubo e tráfico de crianças? Fikile (Khosi Ngema) tem que lidar com a dúvida sobre os pais, ver seus pais serem condenados. Como ela diz em um momento, só piora, quando o DNA mostra que ela é a irmã sequestrada de Puleng, mas não é filha biológica do pai. São muitas questões complexas pra lidar. O roteiro é muito bem feito.

Essa temporada também fala de drogas. Uma estudante vendia maconha e oferecem que ela venda pílulas. Ela está com problemas sérios com a mãe e precisa de dinheiro pra tratá-la. Vê então uma oportunidade.

As relações se estremecem já que os pais são suspeitos de tráfico humano. Essa temporada acaba com um sequestro e muita tensão. Dois personagens inclusive entram na proteção a pessoa e precisam desaparecer. Por enquanto há mais duas temporadas.


 

Beijos,
Pedrita