quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Detona Ralph

Assisti Detona Ralph (2012) de Rich Moore no Telecine Premium. Sempre quis ver essa animação, adoro animações. Ralph é um personagem de um joguinho antigo de fliperama. Eu não conhecia esse joguinho, nem vários que são mencionados no filme. Ele detona tudo então não é convidado para uma festa do joguinho. Ele fica muito triste, é de cortar o coração a exclusão dele, então diz que vai ganhar uma medalha pra sair do lixo que vive.


Ele vai então em outro joguinho buscar medalhas. Adorei mostrar as diferenças de definições de joguinhos mais novos e mais antigos. Muito triste as histórias dos joguinhos ultrapassados e dos personagens de joguinhos antigos desempregados. Ralph é muito bonzinho, ajuda todos.

Uma graça quando ele vai em um joguinho de corridas e conhece uma bonequinha que é um bug. Eu fiquei muito triste quando ele detona o carrinho dela. O roteiro é muito bonitinho.

Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Ebola: Ana Paula Padrão na África no meio da guerra contra o vírus mortal

Assisti a reportagem Ebola: Ana Paula Padrão na África no meio da guerra contra o vírus mortal na Band News. Eu tinha ouvido falar nessa matéria, zapeando, começava nesse canal que praticamente não assisto. Incrível trabalho de reportagem. Corajosa toda equipe de ir na Guiné mostrar a situação da capital em meio a epidemia. Eu gosto muito da seriedade dessa jornalista. Deve ter sido muito difícil conseguir todas as autorizações para a realização da matéria. Como o país sofre muito preconceito, a equipe não foi bem recebida em vários lugares.

A reportagem mostrou os costumes nessa região. A maioria é muçulmana ou católica. Como são muitos mortos, os cemitérios não estão dando conta. E apesar de ninguém dizer, na própria matéria foi possível ver ossos em uma cova aberta, mostrando que os mortos já estão sendo superpostos. Os costumes muçulmanos no enterro são de toque. Eles sofrem muito de não poder abraçar e fazer os rituais nos mortos. 

A falta de informação é outro fator de disseminação. Várias cidades não tem energia elétrica, não tem rádio nem televisão. E como a maioria que vai para os acampamentos de isolamento não voltam, eles acham que é lá que é propagado o vírus, então relutam em levar os seus doentes e tratam em casa e a família toda acaba adoecendo. Boa parte das roupas e equipamentos que são usados são queimados, não são reutilizados. O que gastam e o que precisam para cuidar dos doentes é muito alto. O tempo todo eles precisam lavar as mãos em água clorada. Isso é praticado antes de entrar nas casas, nas poucas escolas que continuam abertas. O Ebola não passa pelo ar, é preciso contato com secreção, com a pele, principalmente levando a mão a boca, nariz ou olhos. Entre os que trabalham no cuidado aos doentes estão os Médicos sem Fronteiras e a Cruz Vermelha. A equipe só pode ir até a primeira área do isolamento. Nada pode tocar o chão. Nenhum equipamento da filmagem, fios, tripés, podem tocar o chão nessa área. Há poucos hospitais que não tratam dos doentes com Ebola, muitos com malária com sintomas iniciais parecidos. Há na capital muita precariedade e falta de recursos,
Dá para assistir essa reportagem no site da Band.

Beijos,
Pedrita

domingo, 7 de dezembro de 2014

Hoje

Assisti Hoje (2011) de Tata Amaral no Megapix. Estava zapeando e dei de cara com esse filme começando. Sempre quis ver, tentei inclusive ver nos cinemas. É absolutamente incrível. É baseado no livro Prova Contrária de Fernando Bonassi. É um dia na vida de uma mulher interpretada brilhantemente por Denise Fraga. Ela chega toda feliz em um apartamento vazio e comemora. Logo chega a mudança com dois carregadores.

No meio da mudança aparece um homem que ela conhece muito e eles passam a conversar. Vou falar detalhes do filme: Logo eu já desconfiei do que estava acontecendo, mas volte e meia ficava na dúvida se era mesmo o que estava pensando. Fiquei curiosa em saber se o público tem a mesma sensação. Esse homem é interpretado por César Troncoso. Hoje é ambientado nos dias de hoje. Ela foi uma mulher que teve o marido desaparecido na ditadura. Hoje é um filme muito triste. A culpa que a atormenta, a impede de seguir a vida. Ela até tenta, mas volte e meia se consome pelos atos do passado. Hoje fala muito da dificuldade de ser feliz após erros do passado. Como o livro Reparação do Ian McEwan. Erros perdoáveis, mas com resultados imperdoáveis. Uma dor tão profunda e tão sem volta, dificílimo de seguir em frente.

Os atores que fazem a mudança são interpretados por João Baldasserini e Pedro Abdull. A moradora do prédio por Lorena Lobato. Cláudia Assunção faz uma pequena participação. A bela trilha sonora é de Lívio Trachtenberg. Hoje ganhou vários prêmios como Melhor Filme no Festival de Brasília, Melhor Atriz para Denise Fraga, Melhor Fotografia, Melhor Roteiro, Melhor Direção de Arte e Prêmio da Crítica. E APCA de Melhor Atriz para Denise Fraga



Beijos,
Pedrita