A reportagem mostrou os costumes nessa região. A maioria é muçulmana ou católica. Como são muitos mortos, os cemitérios não estão dando conta. E apesar de ninguém dizer, na própria matéria foi possível ver ossos em uma cova aberta, mostrando que os mortos já estão sendo superpostos. Os costumes muçulmanos no enterro são de toque. Eles sofrem muito de não poder abraçar e fazer os rituais nos mortos.
A falta de informação é outro fator de disseminação. Várias cidades não tem energia elétrica, não tem rádio nem televisão. E como a maioria que vai para os acampamentos de isolamento não voltam, eles acham que é lá que é propagado o vírus, então relutam em levar os seus doentes e tratam em casa e a família toda acaba adoecendo. Boa parte das roupas e equipamentos que são usados são queimados, não são reutilizados. O que gastam e o que precisam para cuidar dos doentes é muito alto. O tempo todo eles precisam lavar as mãos em água clorada. Isso é praticado antes de entrar nas casas, nas poucas escolas que continuam abertas. O Ebola não passa pelo ar, é preciso contato com secreção, com a pele, principalmente levando a mão a boca, nariz ou olhos. Entre os que trabalham no cuidado aos doentes estão os Médicos sem Fronteiras e a Cruz Vermelha. A equipe só pode ir até a primeira área do isolamento. Nada pode tocar o chão. Nenhum equipamento da filmagem, fios, tripés, podem tocar o chão nessa área. Há poucos hospitais que não tratam dos doentes com Ebola, muitos com malária com sintomas iniciais parecidos. Há na capital muita precariedade e falta de recursos,
Dá para assistir essa reportagem no site da Band.
Beijos,
Pedrita
Pedrita, eu gosto muito dela. Vou procurar pela reportagem. Beijos
ResponderExcluirpatry, dá pra ver pelo site.
ExcluirOla Pedrita,parabéns pela excelente postagem que acredito muitos como eu,ainda não tinham visto mais de perto este grandioso trabalho de Ana Paula e sua equipe.meu grande abraço.SU
ResponderExcluirsuzane, eu acompanho matérias especiais.
ExcluirUm tema que importa refletir, efetivamente é necessário coragem para lá ir, mas o risco também existia para a restante população após o regresso da equipa caso tivesse havido algum contágio não diagnosticado atempadamente.
ResponderExcluirNão conheço os vossos jornalistas, sei que o modo de reportagem no Brasil é diferente no estilo face ao Português que é mais britânico e o vosso mais americano.
carlos, o contágio é só se alguém tocar o outro. a equipe não tocou ninguém nem foi na área onde os doentes estavam.
ExcluirOi, Pedrita,
ResponderExcluirJá em 1995 - lembro-me bem - houve quem alertasse o mundo do perigo que representava o Ebola. Então é incrível que as autoridades competentes não tenham feito um trabalho realmente eficaz para evitar que a coisa chegasse ao ponto a que chegou. Quanto ao resto, a Ana Paula Padrão estudou na mesma universidade em que eu estudei e no início da carreira dela nos cruzamos num supermercado, por causa duma reportagem que ela fez lá, rsrs.
Um beijo
marly, o mundo praticamente ignora o que acontece na áfrica. só se interessam qd atinge outros países.
Excluirparece a descrição do inferno. perto do Dante é fichinha....
ResponderExcluirincrivel acreditar em algum deus num lugar desses....
fatima, penso da mesma forma.
Excluirresposta no abrkdbra....
ResponderExcluirOnde há educação, raramente, epidemias se espalham.
ResponderExcluirPenso que a África, recebe benefícios demais e que são mal aproveitados.
Assisto sempre Globo News.
Tem muita coisa boa na Globo News.
liliane, desvio de verbas e corrupção existem em muitos países. falta de informação e educação ajudam na corrupção.
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