sábado, 4 de julho de 2015

A Bela e a Fera

Assisti A Bela e a Fera (2014) de Christophe Gans no Telecine Play. Eu só soube desse filme por uma chamada na super estreia no Telecine Premium. O 007 insistia que eu visse. A atriz é a protagonista de La Vie D´Adèle que vi semana passada, Lea Seydoux. E a fera é interpretada por um ator que adoro, Vincent Cassel.


Nunca tinha visto nem lido a fábula. Sabia que uma bela se apaixonava por uma fera que depois virava um homem, mas não tinha ideia o quanto é sombria essa fábula. As cenas de caça são muito angustiantes. Nem sei se essa versão carregou no drama, ou se as outras que atenuaram. Essa versão é linda esteticamente, excelentes as cenas que misturam fantasia e realidade, curioso como fizeram as cenas. São muito convincentes. Os figurinos também são lindos.

Amei os cachorrinhos. O pai é interpretado por André Dussolier. A princesa por Yvonne Cartterfeld.


Essa versão de A Bela e a Fera ganhou Cesar de Melhor Direção de Arte para Thierry Flamand.

Beijos,
Pedrita

sexta-feira, 3 de julho de 2015

A Banheira

Assisti ao espetáculo A Banheira de Alexandre Reinecke no Teatro Folha. O texto é de Gugu Keller. O 007 me convidou para ver essa peça. Adorei! Muito divertida! Gostamos muito! Logo no início eu me frustrei com a banheira. Mas como a arte do teatro é incrível. Em pouco tempo eu já me divertia com a banheira e esqueci o meu estramento. A Banheira é uma divertida comédia de erros. Um homem casado com uma mulher leva uma transsex no seu apartamento, só que é assaltado lá e preso no banheiro com a transsex. Imagina a confusão.

Todos estão ótimos. O ator que faz a transsex, Wilson dos Santos, é excelente. Adoro o Anderson Müller. Adorei a sincronicidade do som com os atores. O som de Fabio Del Mazza é um personagem a parte e divertidíssimo. Engraçadíssimo o toque do celular da transsex e hilária a sincronização com o toque do celular e com esses dois atores. Time perfeito. Eu adoro o ator que faz o ladrão, o Romis Ferreira. Todos tem coreografias hilárias com a música. As duas mulheres também estão ótimas Carol Mariottini e Sara Freitas. O outro assaltante por Mauro Felix. Eu vi A Banheira na última semana. Soube que estava lotado sempre. Agora esse espetáculo está em Campinas até 2 de agosto.
Foto de Priscila Prade
Eu vi alguns espetáculos com esse diretor e comentei aqui.

Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Paixão

Assisti Paixão (2012) de Brian de Palma no HBO On Demand. Estava olhando o que ia ver, gosto dessas atrizes Rachel McAdams e Noomi Rapace e desse diretor, resolvi ver. É muito interessante, mas é fato que o desenrolar é mais interessante que o final. Adorei o final, mas o filme é de uma complexidade asfixiante.

O filme é baseado no livro de Natalie Carter, Crime de Amor. Uma dessas mulheres é dona de uma empresa de propaganda e a outra quase seu fantoche. Apesar da submissão da outra, ela é igualmente traiçoeira por trás. Mas será mesmo? Será que tudo não foi pensado antes? Essa pergunta nunca se responde, nem depois do final. Muito interessante como é colocado o mundo corporativo. É uma empresa que preza a disputa desleal entre a equipe, quer resultados a qualquer preço. Muito bem retratado, mesmo que carregado nas cores, já que quem lidera a empresa flerta com a loucura. Todos são sedutores e passionais. Utilizam a arma da sedução para conseguir resultados.

Alguns outros do elenco são: Paul Anderson e Karoline Herfurth.

Beijos,
Pedrita

terça-feira, 30 de junho de 2015

Trio Brasileiro

Ouvi o CD Trio Brasileiro. Esse excelente trio é formado por Gilberto Tinetti (piano), Erich Lehninger (violino) e Watson Clis (violoncelo). E que repertório maravilhoso! Começa com uma obra lindíssima de Francisco Braga. Tenho aprendido a conhecer mais desse compositor e tem tido muitas surpresas maravilhosas com suas composições. Depois interpretam outro compositor que adoro, Radamés Gnatalli. Linda demais também as do Osvaldo Lacerda e a do Almeida Prado. O Trio Brasileiro existe, e com muito sucesso, desde 1975. Linda a capa do CD que é uma obra de Evandro Carlos Jardim.


Faixas do CD:

Francisco Braga 

1-4. Trio para piano, violino e violoncelo 

Radamés Gantalli 
5-6. Trio Miniatura 

Osvaldo Lacerda 
7-8. Trio para piano, violino e violoncelo 

Almeida Prado 
9-12.. Trio marítimo 

Beijos,
Pedrita


segunda-feira, 29 de junho de 2015

Ofício em Cena

Assisti Ofício em Cena com Thelma Guedes da GloboNews na Globosat Play. Eu tenho visto trechos desse programa com outros entrevistados, e vi que tinha perdido um dos que mais queria ver, com a autora de Joia Rara e Cordel Encantado, novelas que mais gostei recentemente. Vi pela chamada na GloboNews que todos estão disponíveis na Globosat Play e assisti esse. Thelma Guedes é fantástica, linda, carismática, inteligente, educada. Ela escreve novela junto com a Duca Rachid. Mostraram vídeos que fizeram com as duas trabalhando juntas em um lugar muito agradável, iluminado. Esse programa é realizado com plateia, há atores, colegas de equipe. Deve ter uma versão maior, o programa entra bem editado, bem curtinho, meia hora, confesso que gostaria de mais tempo de duração ou mesmo que disponibilizassem a versão integral. A apresentadora é a Bianca Ramoneda. Tem mais alguns que quero assistir, com a Deborah Secco e com o Thiago Fragoso. Os vídeos estão no site, mas não sei se precisam ser assinantes de que produto porque a janela que explica não abriu aqui. Como eu posso ver pelo Globosat Play é lá que vou procurar para ver os outros.
 
Beijos,
Pedrita

domingo, 28 de junho de 2015

Azul é a Cor Mais Quente

Assisti Azul é a Cor Mais Quente (2013) de Abdellatf Kechiche no Max. Eu queria muito ver esse filme, não consegui ver nos cinemas. Agora estreou na tv a cabo. O nome oficial do filme é La Vie d´Adele, o nome no Brasil é estranho, mas como ficou muito conhecido esse filme por aqui com esse nome, mantive o nome daqui. Foi um filme cultuadíssimo em 2013, não só por gays e simpatizantes, mas por quase toda unanimidade da crítica. Ganhou muitos prêmios. Eu achei que seria um filme sobre tolerância e fui pega de surpresa por um filme sobre a solidão. Fiquei impactada demais, doída demais. A solidão de uma personagem é avassaladora.

Vou falar detalhes do filme: Começa com Adèle adolescente de 16 anos. Ela está em fase de descobertas. Não é mais virgem, conhece um garoto bacana da escola, que a trata muito bem, mas no sexo ela não sabe por quê mas sente falta de algo. Na rua ela vê essa menina de cabelo azul e se encanta. Mas fica tempo sem vê-la. Um dia sai com um amigo gay para um bar gay, sai de lá atrás de meninas e chega em um bar de meninas e reencontra a menina de cabelo azul. Que já é mais velha, está em um relacionamento há 4 anos. Elas se encantam e passam a viver juntas. Elas se separam um tempo depois e começa a solidão avassaladora de Adèle. Adèle nunca contou aos pais o que gosta, que vivia casada com uma mulher, então está afastada de sua família e seus amigos passam a ser os amigos da amiga. Que com a separação se afastam. Na escola ela foi ridicularizada pela insinuação que era homossexual, uma amiga a ofende gravemente porque elas dormiram nuas na casa dela, Então ela não tem também mais amigos da escola. Ela trabalha em uma escola, mas ninguém sabe que ela é casada. Ela vive várias vidas paralelas.

Eu já estava imaginando onde o filme ia chegar e estranhei que não foi o que pensei. Depois lendo da internet descobri que o diretor mudou o final. Realmente o final do livro é mais lógico, aquela solidão toda não cabia em lugar algum, é muito perceptível a solução que a personagem encontrou. Adèle é interpretada maravilhosamente por Adèle Exarchopoulos. Adèle é uma personagem muito complexa, com muitos sentimentos conflitantes. Muito bem também a Emma, a Léa Seydoux. O diretor foi muito criticado na forma como conduziu as cenas de sexo que são muito realistas e intensas no filme, não só as cenas entre mulheres. Que ele exigiu demais das atrizes. Mas é essa veracidade que dá tanta autenticidade ao filme. O diretor é tunisiano e o filme é uma co-produção entre França, Bélgica e Espanha. No Festival de Cannes, La Vie d´Adèle ganhou Melhor Filme, Melhor Diretor, as duas atrizes ganharam prêmio de Melhor Atriz, a primeira vez que um prêmio dá para duas atrizes juntas. César Prêmio para Adèle como Melhor Atriz Iniciante. No Festival de Cinema do SESC, Melhor Filme Estrangeiro, Melhor Diretor e Melhor Atriz para Adèle. E inúmeros outros prêmios por todo o mundo.

Beijos,
Pedrita