Vou falar detalhes do filme: Começa com Adèle adolescente de 16 anos. Ela está em fase de descobertas. Não é mais virgem, conhece um garoto bacana da escola, que a trata muito bem, mas no sexo ela não sabe por quê mas sente falta de algo. Na rua ela vê essa menina de cabelo azul e se encanta. Mas fica tempo sem vê-la. Um dia sai com um amigo gay para um bar gay, sai de lá atrás de meninas e chega em um bar de meninas e reencontra a menina de cabelo azul. Que já é mais velha, está em um relacionamento há 4 anos. Elas se encantam e passam a viver juntas. Elas se separam um tempo depois e começa a solidão avassaladora de Adèle. Adèle nunca contou aos pais o que gosta, que vivia casada com uma mulher, então está afastada de sua família e seus amigos passam a ser os amigos da amiga. Que com a separação se afastam. Na escola ela foi ridicularizada pela insinuação que era homossexual, uma amiga a ofende gravemente porque elas dormiram nuas na casa dela, Então ela não tem também mais amigos da escola. Ela trabalha em uma escola, mas ninguém sabe que ela é casada. Ela vive várias vidas paralelas.
Eu já estava imaginando onde o filme ia chegar e estranhei que não foi o que pensei. Depois lendo da internet descobri que o diretor mudou o final. Realmente o final do livro é mais lógico, aquela solidão toda não cabia em lugar algum, é muito perceptível a solução que a personagem encontrou. Adèle é interpretada maravilhosamente por Adèle Exarchopoulos. Adèle é uma personagem muito complexa, com muitos sentimentos conflitantes. Muito bem também a Emma, a Léa Seydoux. O diretor foi muito criticado na forma como conduziu as cenas de sexo que são muito realistas e intensas no filme, não só as cenas entre mulheres. Que ele exigiu demais das atrizes. Mas é essa veracidade que dá tanta autenticidade ao filme. O diretor é tunisiano e o filme é uma co-produção entre França, Bélgica e Espanha. No Festival de Cannes, La Vie d´Adèle ganhou Melhor Filme, Melhor Diretor, as duas atrizes ganharam prêmio de Melhor Atriz, a primeira vez que um prêmio dá para duas atrizes juntas. César Prêmio para Adèle como Melhor Atriz Iniciante. No Festival de Cinema do SESC, Melhor Filme Estrangeiro, Melhor Diretor e Melhor Atriz para Adèle. E inúmeros outros prêmios por todo o mundo.
Beijos,
Pedrita
Não tem jeito, Pedrita, de a gente assistir os mesmos filmes.
ResponderExcluirNem vi esse.
Mas, por esses dias, vi excelentes dias.
liliane, temos gostos diferentes.
ExcluirUm amigo me presenteou com a HQ "Azul é a cor mais quente", eu esperava um romance, o livro é um drama... A história é dolorosa, eu quero ver o filme, mas minha família não é bem tolerante, só a presença da HQ causou estranhamento... então...
ResponderExcluirpandora, eu quero ver. eu nunca me incomodei com o estranhamento da minha família. sempre falei no assunto mesmo eles estranhando.
ExcluirAiaiai, no começo do mês eu agendei este filme pra ver, quando começaram as chamadas pra junho. Agora vi que perdi. vou ver na grade a próxima exibição, rsrs.
ResponderExcluirmarly, eu tb perdi umas vezes. tb tinha agendado.
ExcluirPedrita, pulei este post. Ainda não vi o filme e quero assisti-lo. Depois que eu assistir, volto aqui leio tudo, tá? Beijos
ResponderExcluirpatry, melhor não ler mesmo pq falei muito. assista. mas é triste demais.
ExcluirEsse filme me decepcionou um pouco. Assisti esperando mais. Agora, lendo o seu post, fiquei com vontade de rever.
ResponderExcluiré muito lindo, mas muito triste.
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