sábado, 25 de fevereiro de 2012

Pedro Malazarte e Suíte Vila Rica

Assisti Pedro Malazarte e Suíte Vila Rica no Theatro Municipal de São Paulo. Pedro Malazarte é uma ópera de Camargo Guarnieri com libreto de Mário de Andrade. Suíte Vila Rica é uma música de Camargo Guarnieri que teve uma coreografia de dança de Lara Pinheiro com o Balé da Cidade de São Paulo. Foi um belo espetáculo. Essa ópera integrou as comemoração da Semana de 22. Antes da apresentação vários artistas e músicos declamavam poemas modernistas pelo teatro no meio do público.

Eu queria muito conhecer essa ópera. É em um ato, com três personagens. Uma mulher recebe a visita de um amante quando o marido está viajando. O marido volta antes da hora e o amante enrola o marido. É bem engraçada. Todos os três cantores são ótimos, Sebastião Teixeira fez o Malazarte, Edineia de Oliveira a esposa e o marido Eric Herrero. A direção cênica foi de Cleber Papa, a direção musical do maestro Carlos Moreno a frente da Orquestra Sinfônica Municipal. Participaram o Coral Lírico e o Coral Paulistano. Os figurinos foram de Fábio Namatame. Amanhã, domingo, tem a última apresentação.
Essas fotos são de Sylvia Masini

Não achei um trecho no youtube dessa montagem, vou colocar outra que localizei com os cantores: Maria Weiss, Homero Velho e Eric Herrero
Beijos,
Pedrita

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Kyoto

Terminei de ler Kyoto (1962) de Yasunari Kawabata. Comprei esse livro em um sebo por R$ 15,00, não é o dessa capa e sim da Coleção Grandes Romancistas da Abril Cultural. Eu já tinha lido desse autor País das Neves que minha irmã me emprestou e gostado muito. Esse autor é ganhador de Prêmio Nobel em 1968. Kyoto é lindo, nossa protagonista conhece muito pouco de seu nascimento. Sabe que os pais a adotaram, mas não sabe como.

Obra Máquina Humana (1969) de Flávio Shiró

Fica muito claro a diferença cultural desse país. Os segredos são valorizados, há um respeito sobre o que não quer se revelar e uma aceitação, até concordância que não se saiba do passado. Parece não haver curiosidade.  O pai adotivo da nossa protagonista faz quimonos e obis. Ele tem uma estética diferente, seus desenhos são considerados deprimentes, mas sua filha adora. Fiquei profundamente curiosa em conhecer esses desenhos. A relação com a natureza também é inspiradora. Lindo quando acham que a beleza das violetas fica pequena frente a imensidão de uma árvore. A valorização da natureza, a contemplação, inspirador.


Obra The Courtesan Yosooi Writing a Letter to a Lover  de Kitagawa Utamaro

Primeira frase de Kyoto de Yasunari Kawabata:

“Chieko descobriu as violetas que floresciam no velho tronco do carvalho.”



Beijos,
Pedrita

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Ballet Shoes

Assisti Ballet Shoes (2007) de Sandra Goldbacher no Telecine Touch. Achei esse filme por um acaso, estava zapeando, o filme começava, gostei do que vi e resolvi continuar vendo. Esteticamente Ballet Shoes é lindo e é uma delicada história. Um homem aventureiro traz sempre bebês para a sua casa. Primeiro ele traz uma que moça vê o pai adotivo chegando com mais três bebês. Essas três moças do cartaz. Elas eram encontradas depois de acidentes, uma em um naufrágio, onde os pais morreram, cada uma de um país. Esse homem continua viajando e elas tem que se virar pra sobreviver. Como esse senhor tinha posses e uma bela casa com objetos luxuosos, elas podem alugar os quartos e é aí que a vida de todos começa a melhorar.

Cada hóspede ajuda as meninas no que podem. Elas são colocadas eu uma escola onde o que ganham ajudam a instituição, aprendem idiomas, ganham dinheiro para confeccionar roupas para os testes, é um delicado filme. O elenco também é ótimo. Emilia Fox, Victoria Wood, Richard Griffiths, Lucy Boynton, Emma Watson, Yasmin Paige e Eileen Atkins, Lucy Cohu e Marc Warren. No Brasil o filme está como Dançando com a Vida que eu não gosto nem um pouco. Estava dublado, mas eu mudei  no controle para o amarelo para colocar legendas em português e no verde para colocar no som original.

Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Florilégio Musical

Assisti Florilégio Musical de Elias Andreato no Museu da Casa Brasileira. Direção musical de Jonatan Harold. Fazia tempo que queria levar a minha mãe para ver esse espetáculo. Uma amiga insistia que eu visse com a minha mãe. Esse musical já esteve várias vezes no museu, inclusive esse cartaz é de uma das temporadas do ano passado, mas nunca dava certo de eu ir ver. Aproveitamos o carnaval e nos deliciamos com esse delicado musical. Excelentes Mira Haar e Carlos Moreno. Os dois cantam várias músicas que fizeram sucesso ou não na década de 50. Estava lotado e soube que muita gente volta várias vezes. Minha mãe e eu adoramos!

Algumas das canções foram: Azulão, Strangers in the Night, Alô Dolly, Abismo de Rosas, Onde Anda Você, Luar do Sertão, Entre Tapas e Beijos, enfim, um repertório bem eclético e variado. No final do que vimos cantaram marchinhas de Carnaval com o público. Imagino que o final seja diferente em outra época. Os belos cenários e figurinos são de Mira Haar. Florilégio Musical fica em cartaz até 25 de março e é gratuito.

Beijos,
Pedrita

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Ameaçados - Lugares em risco no século 21 de Érico Hiller

Fui na exposição Ameaçados - Lugares em risco no século 21 de Érico Hiller no Museu da Casa Brasileira. São 45 fotos de cinco lugares em risco ecológico ou social. Essa é do Ártico, várias mostram o degelo na região. Há fotos da Mata Atlântica, do crescimento desordenado.

Outras são da Etiópia. As do Kilimanjaro me surpreenderam porque só conhecia o monte e não os povos que vivem no entorno.  Também há várias fotos das Malvinas, inclusive uma cidade fantasma depois de um tsunami. Essa mostra é gratuita e fica em cartaz até 25 de março.

Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

O Estranho Caso de Angélica

Assisti O Estranho Caso de Angélica (2010) de Manoel de Oliveira no Max. Há anos queria ver um filme desse diretor português tão famoso. Fiquei muito feliz quando vi que o Max ia passar um. É poético e lindo! Um fotógrafo é procurado de madrugada para tirar uma foto de uma morta, a bela Angélica. Enquanto ele tira fotos, no visor da câmera, ela sorri pra ele. Ele fica obcecado por ela. O roteiro é do diretor e foi escrito em 1947. O Estranho Caso de Angélica é uma co-produção entre Portugal, Brasil, França e EspanhaNa produção está o brasileiro Leon Cakoff. 

Nosso protagonista é Ricardo Trêpa, neto do diretor. A bela Angélica é interpretada pela Pilar López de Ayala. Uma atriz brasileira está no elenco, Ana Maria Magalhães. Alguns outros do elenco são: Luis Miguel Cintra, José Manuel Mendes, Susana Sá, Adelaide Teixeira. A belíssima trilha sonora é interpretada pela maravilhosa pianista portuguesa Maria João Pires, entre as melhores do mundo, que tive o prazer de ver em um concerto ao vivo e falei dela aqui. A Galeria Olido está com uma mostra desse cineasta até o dia 23 de fevereiro, os ingressos custam somente R$ 1,00.

Beijos,
Pedrita