sábado, 22 de junho de 2024

Tire 5 Cartas

Assisti Tire 5 Cartas (2023) de Diego Freitas no TelecinePlay. Fiquei curiosa pelo tarô.

A personagem da Lilia Cabral que lê as cartas, ela é esposa do cover do Sidney Magal, do Stepan Nercessian. Um anel aparece e eles fogem pro Maranhão. Há algumas belas cenas no estado.

Ela tem uma enorme rivalidade com a irmã de Claudia Di Moura. A propriedade da família não pode ser vendida, é uma pensão. Então ela fica por lá.

O sobrinho é interpretado pelo Sergio Malheiros. Ele gosta da personagem da filha da Lilia Cabral, a Giulia Figueiredo. Alguns outros do elenco são Guilherme Piva, Allan Souza Lima e Gabriel Godoy. Como toda comédia, acontece um bocado de confusões, pra tudo terminar em paz. O final emociona bastante com homenagens a Alcione e Sidney Magal.
Beijos,
Pedrita

quinta-feira, 20 de junho de 2024

No Decurso do Tempo

Assisti No Decurso do Tempo (1976) de Wim Wenders no TelecinePlay. Eu vi que passava no Telecine Cult, fui na busca do Now e achei. O TelecinePlay tem vários filmes desse diretor no catálogo. Volte e meia vejo algum, porque adoro. Logo no começo vem um escrito que o filme foi recuperado, mas que algumas partes se perderam. Tem alguns momentos que fica muito escuro, quase não se vê. Mas no geral dá pra ver perfeitamente.

É um road movie e um filme de outro tempo. Ambientado na década de 70, quando os telefones eram poucos e fixos. Quando se viajava, ficava sem comunicar, ou dava pouca notícia. As pessoas precisavam se bastar umas com as outras. Um homem viaja em um caminhão. Ele leva, conserta equipamentos de cinema. O filme acaba falando muito de cinema, de salas de cinema, outra área em extinção. Ele tem um roteiro, vai de cidade em cidade, resolver as pendências dos cinemas de cada local. Um estranho se junta a ele. O filme passa então nas viagens e convivência entre os dois. Rudiger Vogler e Hanns Zichler arrasam. Era uma época que todos gostam muito de carros, motos.
É um longo filme de quase 3 horas, contemplativo, reflexivo. Mas sem respostas. Vai passando e vamos acompanhando a viagem dos dois. Eles pouco falam. É muito interessante ver algo tão distante do que normalmente vemos. Ótima trilha sonora. Foi uma experiência e tanto. Vou ficar com saudade das viagens.
Beijos,
Pedrita

terça-feira, 18 de junho de 2024

A Haunting in Venice

Assisti A Haunting in Venice (2023) de Keneth Branagh no Star+. Como eu vi Nightmare AlleyNightmare Alley, os algoritmos me indicaram vários filmes de suspense que adoro. Nem titubei em ver esse. No Brasil está com o péssimo nome de Noite das Bruxas.
É baseado no livro homônimo da Agatha Christie. Branagh interpreta Hercule Poirot. Logo que começou eu já adivinhei em detalhes como tinha sido e quem. Depois lendo críticas, a maioria ruins, falaram que o filme é óbvio. E aí pensei que era mesmo. Em geral a Agatha Christie nos dá inúmeras pistas, cada hora achamos que é uma pessoa. Nesse filme, eles focavam exatamente no que devíamos nos atentar, aí adivinhávamos logo no começo.
Agatha Christie sempre dá bons filmes, mesmo esse sendo meio óbvio. O elenco é ótimo. A fotografia é incrível e a trama é muito boa. Há poucas cenas em Veneza, mas são belíssimas. Poirot é convidado há uma casa mal assombrada. Um jovem se suicidou lá. Uma vidente é convidada para tentar contato com a morta. Ela é a ótima Michelle Yeoh. Poirot não acredita em nada do sobrenatural, então fica atento aos truques. Estranhei ele não desconfiar do chá que tomou. Poirot sempre foi muito atento. Esse não era o da Christie. Não é o melhor filme do gênero que já vi, mas tem todo o clima que amo, então gostei.
Beijos,
Pedrita 

segunda-feira, 17 de junho de 2024

O Véu - 1ª Temporada

Assisti a 1ª Temporada de O Véu (2024) de Steven Knight na Star+. Assim que assinei esse streaming foi o primeiro programa que quis ver. Adoro a Elisabeth Moss. É uma ótima série de espionagem, curta, de seis episódios.

Elisabeth Moss é uma agente secreta e vai em um acampamento localizar uma possível terrorista com outra ótima atriz, Yumna Marwan. A agente tem que descobrir se realmente essa mulher é uma perigosa terrorista. Elas seguem então de carro para outro acampamento. No meio do caminho a agente resolve mudar o percurso já que sabe que muitos estão interessados no caminho que elas fazem e seguem pra Istambul. 
O grande trunfo da série são os diálogos das duas. Pouco falam, pouco revelam. A agente quer tentar uma certa intimidade pra descobrir segredos. A outra sabe que nada pode revelar. Até que falam em maternidade. A terrorista quer rever e proteger a filha. A série fala muito de escolhas, caminhos que seguimos. Fico pensando se as duas não estivessem naqueles lugares, elas teriam escolhido esses destinos. Sim, a terrorista é excelente no trabalho, foi muito bem treinada, mas será que ela continua por que escolheu ou pra proteger a filha? Se a agente não tivesse nascido de um pai agente secreto iria por esse caminho? Passaria por todas as violências que sofreu. As duas são usadas e abusadas por sistemas, passam por inúmeras violências. Apesar que os fins não justificam os meios, mas é interessante a abordagem da série.
Gostei da solução final para a terrorista. Um funcionário de uma mansão odeia todos os do seu povo e a mata. Não foi nem os agentes da França, nem os da CIA. Resolvendo qualquer desconforto político na trama. E a personagem não tinha como seguir. A série nos fez torcer por ela e não tinha como uma terrorista ser poupada. 
A parte da ação terrorista é um verdadeiro desastre. Dois homens são voluntários pra morrer, o que acontece muito no terrorismo, já que são homens que se dizem escolhidos por deus, que tem uma missão, então eles aceitam morrer pela causa. Dois homens precisam jogar objetos pra provocar a radiação e são avisados que morrerão em 3 minutos. Bom, a área fora do recipiente, onde eles estão, fica toda contaminada, tanto que eles morrem. E como aprendemos em Chernobyl, ficará contaminada por décadas. Mas o recipiente é retirado e colocado em um navio. Mas a ação da terrorista em conseguir dar as informações é bem feita. Alguns outros do elenco são Dali Benssalah, Josh Charles e Neyla Bara.
Me incomodou a mansão onde a protagonista nasceu. Lá vivia o pai dela um grande agente. Esses profissionais dificilmente ficam estabelecidos em locais que todos sabem. Eles ficam como a agente que muda o tempo todo de lugar. Apesar que a agente se esconde com a terrorista em seu apartamento luxuoso, como se todos não soubessem. Espionagem na era digital, tudo se acompanha e tudo se sabe. As locações são belíssimas! Gostei muito da série, aguardando a segunda.

Beijos,
Pedrita