Eram fortes e determinadas: Sarita (Sheron Menezes), uma estudante brilhante de advocacia, a melhor da turma, Marisol (Mary Sheila), a estilista talentosa, Dona Otília (Patrícia Bueno) que seguia com o sonho de sua mãe de cuidar de um lar de crianças órfãs, Bernadete (Karin Hills) que criou um creme de alisamento de cabelo e também se afastou quando viu que o seu namorado estava em dúvida. A Cláudia (Giovana Antonelli) também era uma mulher de personalidade, engraçadamente atrapalhada, mas uma arquiteta respeitada. A própria Maruska (Marília Pêra) era uma executiva de sucesso, mesmo que com poucos ou quase nenhum escrúpulo.
Ou mesmo a Damiana ou Toinha, interpretada brilhantemente pela Bia Nunnes. Difícil julgar o que ela fez, se passar pela melhor amiga pra poder sair do sertão. Ela se revelou bem desequilibrada, mas o ato de se passar pela amiga não foi lá tão errado, dada as circunstâncias de miséria que ela vivia.Outra mulher forte foi Ana Girafa (Luís Salem) que nasceu como homem, se descobriu uma grande mulher, forte, cheia de caráter e bondade.
Me divertia com as loucuras da Mãe Iara (Claudia Jimenez) e do Pai Joselito (Bruno Garcia). Detestei quando ela morreu, mas voltei a ver quando vi que ela continuava como se estivesse viva. As duas portuguesas também estavam ótimas, já conhecia a Maria Vieira (Dona Dona Brites) e muito linda e carismática a Mariana Mota (Amália). Adorava o romance da personagem com o Joselito.
Gostei muito da história da Belezinha (Bruna Marquezine), muito atual. Depois de uma festa o namorado Agenor (Fiuk) a assedia e consegue deitar com ela, só que como ela tinha bebido bastante, ela não lembra, acaba engravidando e sofre com a primeira vez que ela nem lembra e tão frustrante. Ela leva um bom tempo para voltar a querer namorar. Foi engraçada na trama ele ser filho do Fábio Jr.
Adorava o casal Ricardo (Frederico Reuter) e da Bernardete, mas achei muito moralista a trama da Camila (Fernanda Souza). Sim, ela só pensava nela e era uma insatisfeita crônica, mas não via nenhum mal dela ter se arrependido do casamento, do marido sem ambições e da falta de perspectiva profissional. Não vi nada de mais ela desejar buscar os sonhos e deixar o filho com o marido. A forma como ela fez foi meio atabalhoada, mas ela tinha o direito de buscar a sua felicidade.
Adorei a personagem da Maria Gladys (Eveva), do Orlandinho (Daniel Torres), da Mirta (Jaqueline Laurence) E mais, Vera (Ângela Rebello), Herondi (Jhama), Raimundinha (Lana Gueleiro), Vicente (Ricardo Pereira), Raíssa (Mayara Maya), Sebastião (Raoni Carneiro), Locanda Barbosa (Stella Miranda) e Brigitte (Juliana Didone). Gosto dos últimos capítulos das novelas, que dirá das novelas do Miguel Falabella, ele brinca bastante, tem a tradicional festa do elenco e equipe, é sempre muito animada.
Beijos,
Pedrita