Assisti
X-Men: Primeira Classe (2011) de
Matthew Vaughn na
Megapix. Eu queria muito ver esse que tem o
James McAvoy. A pressa foi tanta que até aceitei ver nesse canal que só passa dublado, som original só sem legendas e com comerciais. O
007 disse que são os filmes que ele mais gosta, quando entra esse elenco. Engraçado como gosto não se discute, vários amigos nas postagens dos
filmes anteriores disseram preferem o elenco inicial.
Eu gostei muito! Amei os personagens, os mutantes e contar a história do início de tudo. Na Segunda Guerra Mundial, o Magneto, ainda sem esse nome, criança e judeu, é levado a um Campo de Concentração com sua família. O nazista torturador (Kevin Bacon) enlouquece com o poder do seu pupilo e faz de tudo para enfurecê-lo para ampliar os seus poderes.
Em uma ação, a marinha americana conhece Magneto (Michael Fassbender) e Charles se junta a ele. A falta de sutileza é que estraga esse filme. Todos tem sentimentos muito estereotipados. Na tentativa de justificar o estilo de cada um no futuro, eles já são parte daquilo que serão. Não há nuances. O filme perde muito com isso. McAvoy inclusive interpreta um personagem tão arrogante que chega a ser chato. Acabamos até torcendo pelos vilões de tão mala que ele é. A personagem da Rose Byrne também é muito chata.
Talvez seja por essa direção sem sutilezas que a Jennifer Lawrence esteja tão canastrona, ou realmente ela era fraquinha, porque agora adoro essa atriz. Amei a personagem da Zoe Kravitz. Fiquei inconformada com a morte do personagem do Edi Gathegi. Amei o mutante mas ele aparece muito pouco. Os outros são bem mais chatinhos interpretados de modo caricato por Nicholas Hoult, Lucas Till e Caleb Laundry Jones. Eles são todos muito bobões e infantilizados, fica pouco crível que depois saibam lidar nos conflitos e confrontos.
Os vilões não aparecem muito: January Jones, Álex González e Jason Flemyng. A série, e imagino que venha dos HQs, fala da relação turbulenta na guerra fria entre Rússia e EUA. Esse filme até tenta atenuar o maniqueísmo na política, bons contra maus. São as influências dos mutantes que fazem o russo querer começar a Terceira Guerra Mundial, mas os cacoetes americanos contra comunistas estão lá, como tudo nesse filme, sem sutilezas. Não sei se é porque não sou fã do gênero, que a música para dar emoção, as cenas intermináveis de lutas me soam profundamente cansativas e artificiais, mas no geral eu gostei muito desse filme. Boa diversão!
Beijos,
Pedrita