quinta-feira, 17 de junho de 2021

O Recepcionista

Assisti O Recepcionista (2020) de Michael Cristofer na Netflix. De vez em quando eu vejo o Canal Like que fala de programações da tv a cabo. No começo só da programação da NET Claro, com a parceria paga com a Netflix passaram a falar da programação do canal, mais inclusive que da própria NET. E estava falando desse filme que parecia interessantíssimo. Acho que não teria prestado a atenção se não fosse a matéria. Fui procurar pra ver e que filme incrível.

Um jovem é recepcionista de um hotel. Ele tem Síndrome de Asperger, portanto tem dificuldade de socialização. Inteligentíssimo, ele é fera em tecnologia, então ele coloca câmeras escondidas nos quartos para treinar diálogos, já que ele tem dificuldade de responder e formar diálogos com as pessoas. Então ele fica copiando os cumprimentos, treinando seu modo de falar. Até que ele vê de casa, já que ele via em qualquer lugar as imagens, ele vê um homem atacando uma mulher. Ele volta correndo para ajudar a mulher, mas ela já está morta. Ele guarda todas as imagens. Tye Sheridan está impressionante como o rapaz.
Ele é transferido para outra unidade do mesmo hotel, um mais sossegado ainda que o anterior. Lá ele conhece uma linda jovem e fica encantado com ela que é interpretada pela belíssima Ana de Armas. O filme é todo inteligente, além de ser um ótimo filme policial fala da relação de pessoas com outras que tem dificuldades de relacionamento.

A mãe é interpretada pela Helen Hunt. É linda a relação dos dois, a compreensão dela as preferências dele. O policial é interpretado por John Leguizamo. É um filme de baixo orçamento, poucas locações em um bairro, um elenco reduzido, mas é muito bom.

Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 14 de junho de 2021

O Terceiro Olho

Assisti O Terceiro Olho (2017) de Rocky Soraya na Netflix. Sábado é dia de diversão e diversão são filmes de fantasminhas. Adoro os desse diretor e autor!

Começa no passado, uma menina diz que tem mais alguém na casa. Ela é atacada. O filme vai para frente, a irmã mais velha desse garota está em outra cidade estudando e recebe um telefonema avisando que seus pais morreram em um acidente. Ela tem que voltar a sua cidade para cuidar de sua irmã mais nova. Elas voltam a morar na casa dos pais, onde a outra menina via pessoas. Do lado de fora a casa é linda, um jardim maravilhoso, dentro, a decoração, cores, pisos são um pavor, ainda bem que uma delas arranca uma das cortinas pavorosas. A irmã resolve levar a menina no psiquiatra, mas a menina a leva a um guru. Lá a irmã descobre que a mãe já levara a menina nesse lugar que diz que ela tem um terceiro olho. Não acreditando em nada, fala pra irmã que vão abrir o terceiro olho nela e como nada vai acontecer, no dia seguinte elas seguirão ao psiquiatra. Abrem o terceiro olho nela e claro, ela começa a ver fantasminhas. Eu amei aquele monte de fantasminha assombrando a irmã, quem mandou duvidar, mereceu cada fantasminha que viu e ainda era pouco.
Os roteiros desse diretor são muito bons, cheios de surpresas muito bem coordenadas. Gostei muito! Lindas todas as atrizes que aparecem: Jessica Mila,  Bianca Hello e Citra Prima. No elenco ainda está Denny Sumargo. Claro que já existe a continuação e uma hora vocês vão ver a resenha por aqui.

Beijos,
Pedrita

domingo, 13 de junho de 2021

A Senhora da Van

Assisti A Senhora da Van (2015) de Nicholas Hytner na Netflix. Eu queria ver esse filme, mas acabou passando. Olhando os filmes na Netflix me deparei com o cartaz e fui ver. Que preciosidade! É baseado no livro de Alan Bennett que se contou a história verdadeira da senhora da Van. Maggie Smith está majestosa!

Alex Jennings interpreta o escritor. Uma senhora mora na van na calçada. De vez em quando ela muda a van de lugar, mas novas regras nas ruas irão proibi-la de colocar o carro na calçada. Ela convence um morador a ficar em sua garagem e passam-se 15 anos ela vivendo ali com seus inúmeros objetos e sujeiras.

A Senhora da Van era uma grande pianista concertista. Ela resolve ir para o convento e as freiras tem a infeliz ideia de que um grande sacrifício para Deus seria ela não poder tocar mais, como uma forma de mostrar sua fé. É inveja que chama né? Após enlouquecer uma mulher que vivia ao piano, só queriam rezar por ela. O irmão a mesma coisa, a esposa dele proibiu de ver a irmã, então é um estranho que passa a cuidar dela. A igreja só dizia que iria rezar por ela, e o irmão não podia ver porque foi proibido, que confortável. 

E é um estranho, não religioso, que passa a ajudar e olhar por essa mulher. O filme mostra muito a hipocrisia da sociedade.
Sim, ela em geral não agradecia os presentes, reclamava do que iria ganhar e recusava muitas vezes. Pessoas em situação de rua, que perdem praticamente tudo, somente o orgulho e a dignidade de poder dizer não lhes resta.

Beijos.
Pedrita