segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

Twisters

Assisti Twisters (2024) de Lee Isaac Chung no Max. Eu tinha curiosidade sem muita empolgação, já que lembrava de ter gostado do primeiro que vi há muito tempo. Então não sei se eu gostaria do anterior agora. Mas lembro vagamente que não tinha essa pegada adolescente, quase infantil desse, ou fui eu que mudei. As críticas são bem empolgantes, mas eu achei o filme bem sofrível. Estou com preguiça de tentar ver o anterior.


 

Parece filme de super heróis que nunca gostei, então é provável que o anterior não seja tão infantil. É todo cheio de heróis e vilões. A jovem (Daisy Edgar-Jones) sempre quis ajudar as pessoas, ela mora em uma região de tornados, então tem a péssima ideia de envolver um monte de amigo em uma empreitada arriscada pra colocar substâncias no tornado e tentar neutralizá-lo. Só ela e um amigo (Anthony Ramos) sobrevivem. Traumatizada, vai morar em Nova York trabalhando como meteorologista. O filme o tempo todo tenta mostrar que aquele trabalho que ela exercia em escritório era algo menor que o trabalho de campo. Claro que o amigo vai resgatá-la para um trabalho "bem melhor". Eles conseguiram patrocínio para pesquisar tornados durante seus acontecimentos.

O local de saída para descobrir qual é o melhor tornado é um verdadeiro circo. Mas ela está com os mocinhos, os vilões são os caçadores de tornados, que começam bem imbecis, aí vão distorcendo a história pra a gente achar que eles é que são os mocinhos. Os babacas jogam fogos de artifício no tornado, fazem competições idiotas colocando todos em risco, inclusive em acidentes de trânsito. Mas o rapaz (Ben Powell) é bonitinho e ela começa a achar que entendeu errado. Bom, quando uma cidade foi dizimada, os rapazes foram sim vender camisetas aos desabrigados. Pra mostrar que são rapazes de bem, eles justificam que vendem camisetas pra levantar dinheiro pras refeições. Bom, mas eles estão vendendo pros desabrigados. O filme tem aquele péssimo costume de colocar os de fora, os cientistas como salvadores dos locais., como se eles fossem superiores.

Pra animar a moça ele leva ela em um rodeio porque é um programa bem legal. E pior, ela e o roteirista também acham legal espancar e abusar de animais. O "bonzinho" aposta no projeto adolescente da jovem, aquele que matou todo mundo. Ela também é muito boazinha. Ficou traumatizada porque perdeu o companheiro e os amigos, mas nunca atende o telefone para saber como a mãe (Maura Tierney) está. Ela diz pra mãe que não gosta de falar ao telefone. Parece uma menina de 13 anos. Ela estava morando em Nova York, a mãe na fazenda, vai ver que a mocinha só vai chorar pela mãe se perdê-la, aí vira mocinha de novo. Ah, e é na pegada Crepúsculo, o casal não dá um único beijo o filme todo. Pelo jeito o público alvo eram mesmo adolescentes. Segundo eles adolescentes não beijam.
Beijos,
Pedrita

domingo, 15 de dezembro de 2024

Guerra Civil

Assisti Guerra Civil (2024) de Alex Garland no Max. Assim que voltei a assinar os canais HBO quis ver.

Eu queria ver porque adoro os protagonistas Kirsten Dunst e Wagner Moura. E gostei muito que fala de jornalismo. Os Estados Unidos está em uma violenta guerra civil. Ela é fotojornalista e ele repórter. Ele tem a ideia de irem pra Washington pra entrevistar o presidente, Nick Offerman. O filme passa a ser um road movie. Há filmes bem mais interessantes sobre fotojornalismo, vários inspirados em fotógrafas famosas. Esse é um bom filme de ação, o melhor é a parte do jornalismo, mas sem muitas nuances.

Se juntam a eles a personagem de Cailee Spaeny. Ela é fã do trabalho renomado da fotojornalista e quer seguir os seus passos. E um jornalista veterano, Stephen Mckinley Henderson, que quer ir apesar dos riscos. Eles passam por situações inusitadas no caminho que lembram muito filmes de zumbis, com muitos armamentos, aparatos de guerra.

Pedrita