quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

Barbie

Assisti Barbie (2023) de Greta Gerwig na HBO. Tinha tempo que não via o filme exatamente na hora da estreia. Ansiava muito ver esse, senti muito não ter visto nos cinemas. E é genial!! Tudo o que dizem!! Inteligente, bem filmado, esteticamente brilhante, com roteiro instigante, eu adoro essa diretora e com a maravilhosa Margot Robbie.

Li que eles quiseram fazer a Barbilândia real, tudo gigante. E o efeito é incrível mesmo!

O começo é muito engraçado e inteligente. Crianças brincam com bonecas que até então só eram bebês. Então elas brincavam de ser mães. Que a Barbie revolucionou essa estrutura, já que elas tinham inúmeras profissões e podiam ser o que quisessem. Não lembrava que teve Barbie grávida. A  Barbie esquisita é a que a criança brincou demais, e como já vi muitas Barbies esquisitas, me diverti. A Barbie conta que foi descontinuada porque a Mattel não sabia o que fazer com ela. As Barbies são patinadoras, médicas, cientistas, veterinárias, bailarinas, o que a imaginação permitir. Surgiram as Barbies em homenagem a grandes celebridades. A Barbie começa a dar defeito e a única saída é ir atrás de quem está brincando com ela pra entender o que está acontecendo.
O Ken vai junto, lá ele descobre a masculinidade tóxica, acha o máximo, pega muitos livros pra aprender, volta antes da Barbie. Muda completamente a estrutura da Barbilândia. Eles tomam as casas, as mulheres passam a servir os homens. Ryan Gosling está ótimo. Tudo é muito inteligente. A Mattel tem também a sua parte na crítica. A diretoria é toda masculina.


Quem está brincando com a Barbie é a mãe. A filha ficou jovem, não quer mais bonecas e a mãe passa a brincar com a Barbie. America Ferrera é a mãe e Ariana Greenblat é a filha. Elas voltam com a Barbie para a Barbilândia.

Gostei tanto que quero ver muitas vezes! Quero ver detalhes dos cenários, diálogos, a trilha sonora também é ótima e está na Spotify. 
Só não gostei do final, queria Barbie eterna boneca.


Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

A Queda da Casa Usher

Assisti A Queda da Casa Usher (2023) de Mike Flanagan na Netflix. Eu quis ver porque é de terror e livremente inspirada em obras de Edgar Alan Poe. Interessante que em alguns momentos os personagens declamam poemas de Poe, genial!

Parecia muito com Sucession, que eu larguei porque não gosto de histórias com reuniões e reuniões corporativas, brigas de herdeiros. A Queda da Casa Usher eu via pouco de cada vez. 
Mas assim que todos morrem em uma festa mágica em um casarão começa a ficar muito interessante. No futuro, o patriarca, o ótimo Bruce Greenwood, conta a versão dele pro policial, o incrível Carl Lumb, porque os filhos dele morreram. É muito interessante porque quem conta foi diagnosticado com demência, então o médico diz que ele vai delirar. Até o detetive começa a duvidar das histórias. A gente fica o tempo todo tentando entender se foi aquilo mesmo, se as tramas fantásticas de fato aconteceram. É genial!


E começa a ter fantasminha que não acaba mais. Não fantasminha fofo. São pavorosos. As histórias são muito, mas muito violentas, beiram ao insuportável!

Uma é cientista com a ótima T´nia Miller, ela faz experimentos em macacos, mas jura que não. A imprensa acusa que a indústria faz testes em animais, mas eles juram que não. Muito impactante que ela começa a alucinar com barulho até descobrirmos porque o juízo dela foi afetado. 

É uma dura e corajosa crítica a indústria farmacêutica. A personagem da excelente Ruth Codd é casada com o patriarca. Ela é a prova viva que os remédios são incríveis. Ela toma cada vez mais o carro chefe da empresa. Ela quer parar, mas ela é a representação que os remédios são incríveis, ninguém deixa, nem os médicos. Todos são ratos de laboratório. Todos os horrores estão relacionados aos medicamentos que viciam, destroem o meio ambiente, criam alucinações, doenças. Mas eles negam tudo.

Quem costura toda a trama é a personagem instigante da Carla Gugino. É o grande mistério da trama!


Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

Znachor

Assisti Charlatão (2023) de Michal Gazda na Netflix. O Brasil pra variar delirando no nome, Amor Esquecido. É baseado no livro de 1937, do polonês Tadeusz Dolega Mostowicz e teve um filme no mesmo ano. Esse é o terceiro filme baseado nessa obra.
 

É um folhetim clássico! Um bonito filme mas carregado no melodrama. Um médico respeitado e talentoso é largado pela esposa que leva a filha pequena. Vai procura-la em um lugar perigoso, é assaltado e perde a memória. Leszek Lichota está ótimo.


Os anos se passam. Sua filha é uma mulher, inteligente e atenta. Linda a atriz Maria Kowalska. A mãe morre e ela vai trabalhar em um bar. 
O pai acaba na mesma cidade mas no campo. Uma família o acolhe e ele passa a trabalhar no moinho e se apaixona pela personagem de Anna Szymanczyk. Ele não lembra de nada, mas ajuda as pessoas pobres com seus problemas de saúde. Por isso é chamado de charlatão. Achei que o filme enrola muito nos dois descobrirem que são pai e filha, até porque ela tinha uma foto e ele tá bem parecido. 

Enrola muito pro romance dela (Ignacy Liss) superar as armações da mãe dele. E é um corre corre insuportável no final. Tudo fica pro último segundo. Não ficamos sabendo o que acontece com o médico que finge não reconhecê-lo. E nem tampouco o que vão fazer na cidade. Ele vai poder continuar clinicando agora oficialmente e recebendo. Mas bem que poderia fundar um hospital ou um posto de atendimento na cidade. Mas isso não se sabe porque os créditos sobem no casamento no mesmo dia do pai e da filha. A filha mesmo tinha começado a estudar medicina em outra cidade, não sabemos se abandona o sonho pelo casamento.

Beijos,
Pedrita

domingo, 17 de dezembro de 2023

Só Mais Uma Frase

Assisti Só Mais Uma Frase (2022) de Giulia Figueiredo no TelecinePlay. A Netflix estava fora do ar, o que nunca aconteceu, fui escolher um filme no Telecine pra ver, só quando estava acabando é que vi que era um curta, por sorte quando acabou a Netflix tinha voltado. É uma bonita história sobre um casal que está se separando com os ótimos Fernanda de Freitas e Guilherme Piva. Eles procuram virtualmente uma advogada, Lilia Cabral, pra resolver a questão da guarda compartilhada do cachorro. Com isso vão lembrando de como se conheceram. É um bonito filme de amor. Gostei do final ficar em aberto. A gente tem que imaginar se eles reataram ou não, eu gosto de imaginar que sim porque é uma linda história de amor.
 
Beijos,
Pedrita