Sally Hawkins e Etham Hawke estão maravilhosos! Maud Lewis tinha uma severa artrose rematoide desde a juventude que só se agravava. O irmão não valia nada. O filme começa com ela morando na casa da tia austera. O irmão vende a casa deles, herdada da mãe. No Brasil hoje isso não é possível, a não ser que conseguisse alegar a incapacidade mental da pessoa. Mas acho que na época da juventude da Maud talvez nem no Brasil existisse essa proteção. Eram os homens que decidiam sobre a vida das mulheres. Maud descobre então que teria mesmo que viver com a tia que a tratava como inválida, não deixava Maud sair, era grosseira com a sobrinha o tempo todo, a escravizava nos serviços domésticos. Maud então vê a oportunidade em uma loja de ser doméstica de um homem rude e de poucos recursos.
Apesar do jeito rude dele, ele era um homem bom. A casinha é minúscula. Uma graça como Maud vai dobrando o gênio intransigente dele e conseguindo o que quer. Em um momento no filme ele conta pra Maud que vivia em um orfanato. Uma graça que os dois acabam se casando. E ela vai pintando a casa até chamar a atenção e jornalistas irem fazer matérias com ela. Ele fica bem enciumado e bastante irritado com as filas de pessoas que vão na casa conhecer e comprar os quadros. Mas como ela que começa a ganhar mais dinheiro para a casa, ele passa a cuidar dos afazeres domésticos, cozinhar, para ela continuar pintando. É tudo lindo demais!
Eu achei fotos da Maud Lewis, muito fofa! E amei a casinha toda pintada e os quadros dela, vou colocar um aqui.
Apesar dela ter pintado gatinhos lindos, o marido tinha na verdade cachorros.
Maud Lewis, o marido em frente a casinha.
A casinha!
Beijos,
Pedrita