sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Audi Coelum

Assisti ao concerto do Audi Coelum na Fellowship Community Church. Foi a primeira apresentação da série Concertos Schlochauer, uma reunião entre amigos para interpretar música de câmara. Esse grupo é incrível. O regente é o Roberto Rodrigues. Nessa apresentação estavam as sopranos Rosemeire MoreiraAnna Carolina Moura, os tenores Guga Costa Ruben Araújo e o baixo Sabah Teixeira. Na teorba Fábio Vianna Peres, no órgão, Delphim Rezende Porto e na viola de gamba, João Guilherme de Figueiredo. O regente contou que esse grupo se apresenta por projeto e agradeceu muito a oportunidade de unir o grupo novamente. Cada músico tem a sua carreira e atividades, quando surgem projetos é que se reúnem para ensaiar o repertório do Audi Coelum. No programa eles interpretram só obras sacras e se apresentam em igrejas. Eles apresentaram os madrigais espirituais de Johann Hermann Schein. São belíssimas essas obras, e as interpretações incríveis, que repertório difícil. O alemão Hermann Schein viveu entre 1586 e 1630. As obras são do Barroco. Os Concertos Schnochauer acontecem todo o domingo de setembro, com músicos diferentes a cada semana e repertório de câmara. E o mais incrível, de graça.
Beijos,
Pedrita

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Um Gato em Paris

Assisti Um Gato em Paris (2010) de Jean-Loup Felicioli e Alain Gagnol no Max. Faz tempo que vejo esse filme na programação, mas não tinha conseguido assistir. Um Gato em Paris é uma co-produção entre França, Holanda, Suíça e Bélgica. Adoro animações, esse é uma graça e bem pouco convencional. Uma menina tem esse gato que há noite tem uma vida paralela. Ele segue sempre para a casa de um ladrão para praticar assaltos com ele.

A menina tem uma relação difícil com a mãe. As duas são muito tristes. O pai da menina morreu. A mãe é policial, trabalha muito, então a menina se sente muito só. Um Gato em Paris vira uma história policial. O final é estranho, deixa lacunas, mesmo assim adorei a animação. 

O gato parece mesmo muito um gato. É muito fofo. E os hábitos são bem típicos de gato. Outra característica muito felina é a fidelidade aos donos que ele escolhe. Só estranhei a obediência do gato. Ele toda noite vai assaltar e vai sempre junto com o assaltante. Gatos em geral são bem independentes, eles adoram a companhia, mas se em algum dia não estão afim, não aparecem, vão pra outro lado. Apesar dessa diferença o gato da animação lembra muito gatos.
Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

De Passagem

Assisti De Passagem (2003) de Ricardo Elias no Prime Box Brazil. Faz anos que quero ver esse filme, tentei ver no Canal Brasil, agora nesse canal, mas sempre perdia o começo e esperava outra data pra ver já que não assisto filme começado. Finalmente consegui e gostei muito. De Passagem ganhou muitos prêmios merecidamente: No Festival de Gramado, Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator Coadjuvante (Fábio Neppo), Melhor Roteiro e Prêmio da CríticaNo Festival de Cinema Brasileiro de Miami, Melhor Diretor, Ricardo Elias e Melhor Roteiro de Claudio Yosida e Ricardo EliasNa Mostra Internacional De Cinema de São Paulo: Melhor filme pela votação do públicoPrêmio do Ministério da Cultura para filmes de Baixo orçamentoPrêmio da Secretaria Municipal de Cultura para Diretor Estreante e Prêmio Ibermídia de Finalização para Filmes Latinos
Eu gostei das tomadas de cena, da edição e que apesar de serem inteligentes, De Passagem é um filme ágil, há lógica nas cenas diferenciadas. Uma família recebe a notícia de que seu filho morreu, o irmão que estuda em um Colégio Militar volta para reconhecer o corpo. Ele segue com o amigo de infância. Os três eram muito amigos na infância, mas seguiram caminhos diferentes. Um foi para o Colégio Militar e os outros dois se envolveram no tráfico e passaram também a consumir drogas.


Nessa trajetória a trama intercala a convivência dos três meninos. Eu gosto demais do Silvio Guindane que faz o irmão que estuda no Colégio Militar. O amigo é interpretado por Fábio Neppo, até é covardia dizer que ele é ator coadjuvante. Os dois são os protagonistas. Ótimos os atores que interpretam as crianças. A música é de André Abujamra. Elenco: Lohan Brandão, Glennys Rafael, Paulo Igor, Francisca Queiroz, Priscila Dias, Wilma de Souza, Lucelia Machiavelli e Mariana Loureiro.
Beijos,
Pedrita

terça-feira, 3 de setembro de 2013

A Falência

Terminei de ler A Falência (1901) de Júlia Lopes de Almeida da Editora Mulheres. Tinha ouvido falar nessa autora na novela Lado a Lado. A personagem da Marjorie Estiano comenta com sua amiga que está lendo A Intrusa dessa autora. Júlia Lopes de Almeida foi uma escritora abolicionista. A Falência fala do período após a abolição, quando os comerciantes ganhavam muito com a venda do café. Eu fui então procurar obras dessa autora, é possível achar em sebos. Essa edição é mais recente, essa editora é da UNISC, Universidade Santa Cruz do Sul. A Editora Mulheres tem o objetivo de resgatar obras de escritoras. Além da obra há textos sobre o livro, sobre a autora, uma pequena biografia da autora. A Falência fez muito sucesso quando foi lançado e teve uma segunda edição no mesmo ano.

Essa capa tem a obra Mélancolie (1897) de Alphonse Mucha.

Obra Escolha Difícil (1902) de Eugênio Latour

Gostei demais de A Falência. A obra retrata uma família. O pai é um trabalhador incansável, só pensa em dinheiro e trabalho. É um homem bom. Sua mulher tem o médico da família como amante. Ela é uma mulher que adora dinheiro também, ostenta e se apaixona por esse médico. O médico é soberbo, a mulher também. Ele fica o tempo todo corrigindo a família e querendo que eles tenham gostos melhores. A trama é tão bem escrita, que não temos pena desse homem traído, mas não torcemos pela adúltera. A obra nos leva a essa história, sem julgamentos, com relatos.

Obra Hora do Pão (1889) de Abigail de Andrade

Em A Falência acompanhamos a história, não torcemos por ninguém, todos tem virtudes e pecados, desgostamos de um, mas não temos pena do marido, que por sinal adora o médico e é em quem se apoia. E as características femininas, de poder, e de preconceito, seja com o negro ou com as mulheres estão ali. Uma sobrinha da dona da casa é expulsa de onde mora. Todos não a valorizam, já que sua mãe era prostituta e o gene ruim deverá se revelar. Em outra casa das tias sovinas, elas receberam uma negra aos 12 anos. Essa menina apanha sempre, é tratada como escrava, mesmo sendo livre. E a negra não acha que pode fugir, mas se fugir poderá ter o destino de vários outros que vivem ao relento, não tem trabalho, depois da abolição.

As duas telas que coloquei são de pintores do Rio de Janeiro. O compositor Glauco Velásquez nasceu na Itália, levado por sua mãe carioca, que retornou ao Brasil posteriormente. A capa do livro é de um pintor estrangeiro.

Beijos
Pedrita

domingo, 1 de setembro de 2013

Sombras da Noite

Assisti Sombras da Noite (2012) de Tim Burton na HBO. Eu adoro esse diretor, o elenco, queria muito ver quando esteve em cartaz nos cinemas, mesmo com as críticas negativas. Gostei, mas não é o meu favorito e há realmente problemas. Quando Sombras da Noite é dramático, a trama é ótima, quando tenta ser engraçado não achei graça alguma. E não gostei da transposição para a década de 70.

Eu adoro o Johnny Deep e ele está ótimo no drama, quando tenta ser irônico, faz piada, a trama não vai bem. Outras atrizes que adoro, mas não gostei das personagens são Michelle Pfeiffer, Helena Bonham Carter e Eva Green


Adorei a história da governanta e do garotinho. Gostei de alguns momentos da trama da garotinha. A governanta é interpretada pela australiana Bella Heathcote. O garotinho por Gulliver McGrath. A irmã pela bela Chloë Grace Moretz.


Sombras da Noite tem vários furos. A governanta-babá vê o anúncio, conversa com a família e avisa antes que viria. No trem ela resolve mudar o nome. Se ela avisou antes, ela deu o nome antes. A personagem da Michelle Pfeiffer pega uma faca para se proteger do vampiro e fica com a mão para trás escondendo, só que em várias cenas que ele fala com ela, ele está atrás dela. A foto acima ilustra exatamente essa cena.



Beijos,
Pedrita