sábado, 10 de fevereiro de 2018

Real - O Plano Por Trás da História

Assisti Real - O Plano Por Trás da História (2017) de Rodrigo Bittencourt no TelecinePlay. O filme é baseado no livro 3.000 dias no bunker – Um plano na cabeça e um país na mão de Guilherme Fiuza que quero muito ler. Acho fundamental filmes que contem parte de nossa história independente da política. Os filmes são feitos para contar histórias e as análises ficam para os historiadores e educadores. Mas só de provocar o pensamento, de conhecer a história, de estimular a procura por informação, já é fundamental. E gostei demais!

A edição é incrível, elenco excelente. Sim, não é um tema fácil, são muitas vertentes. Real - O Plano Por Trás da História conta o período que foi formada uma equipe econômica muito diversa, com grandes economistas para estudar mais um plano que diminuísse ou até mesmo parasse a inflação, o que sempre pareceu utópico. 

Era governo de Itamar Franco (Bemvindo Sequeira). O Brasil estava com hiperinflação de 80% ao mês, fazem uma ideia do que é isso? O país tinha vindo de planos econômicos fracassados como o criminoso de Fernando Collor de Mello que confiscou as poupanças levando de um dia para o outro milhares de pessoas à miséria e muitos suicídios. Itamar Franco procura Fernando Henrique Cardoso (Norival Rizzo)  para que monte uma equipe econômica para estudar um novo plano.
Fernando Henrique Cardoso busca uma equipe com vários acadêmicos e profissionais de economia significativos, mesmo que divergentes entre si. Gustavo Franco, interpretado maravilhosamente por Emilio Orciollo Netto, acaba liderando e sendo o principal responsável pelo Plano Real, mas todos foram determinantes para tirar o país daquele caos econômico e dando finalmente poder de compra a população. Claro que no Brasil tudo o que se resolve tem consequências, a corrupção é algo complicado no país, mas é fato que até 2008 o brasileiro teve condições de viver com mais dignidade.

Gustavo Franco agiu como poucos decisores, mexeu com poderosos. Quando ele viu que poderosos estavam querendo faturar com o real comprando dólar antes, o famoso jeitinho brasileiro de se dar bem não importa a quem, ele mandou os bancos serem fechados. Quando um político quis fazer um projeto no Irã e que o dinheiro não iria retornar ao Brasil, ele vetou. Gustavo Franco poderia não ser perfeito, foi acusado de corrupção pela venda do Banestado, mas não vacilou frente as pressões. Antes da reeleição de FHC, Gustavo Franco não queria desvalorizar a moeda, sim havia desemprego, juros altos, mas olhando o Brasil daquela época com os dias de hoje, eram bem melhor estar lá do que estar aqui nessa crise monstro sem perspectivas futuras.
O elenco impressiona. Além desses grandes nomes que mencionei ainda participam: Guilherme Weber, Tato Gabus Mendes, Cássia Kiss, Fernando Eiras, Mariana Lima, Paolla Oliveira, Juliano Casarré, Wladimir Candini, Arthur Kohl e Ricardo Kosovski
Beijos,
Pedrita

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Alma Perdida

Assisti Alma Perdida (2009) de David S. Goyer no TelecinePlay. Nunca tinha ouvido falar nesse filme, adoro esse gênero. Funciona. Gosto muito mais do nome original, The Unborn. Visualmente é muito bonito, gostei do roteiro, mas não chega a ser um primor. Me surpreendi muito com o roteiro que achei muito bem arquitetado, é o melhor do filme.

Uma garota começa a ver uma aparição de um garoto. Ela é interpretada por Odette Annable e o garoto por Ethan Cutkosky. Nessa época começam a aparecer umas películas no olho. Achei que ia ser um fantasminha que persegue a menina e me descubro em um filme bem engendrado sobre gêmeos. Ela descobre que teve um irmão gêmeo. Que foi o seu cordão umbilical que fez o seu irmão estar morto, o The Unborn.

Sua mãe (Carla Gugino) se suicidou em um sanatório. Nas coisas de sua mãe descobre sua avó (Jane Alexander), que igualmente teve um irmão gêmeo e eles foram estudados em um campo de concentração na Segunda Guerra Mundial. Gostei como a trama é construída. Alguns outros do elenco são: Gary Oldman, Cam Gigandet, Meagan Good, Atticus Shafer, James Remar e Idris Elba

Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

A Vida da Noite

Assisti A Vida da Noite (2016) de Ben Afleck na HBO On Demand. Queria muito ver esse filme, adoro o Ben Afleck. Cheguei a saber que o Ben Afleck experimentava na direção, mas não prestei atenção a esse filme, só quando veio para a tv a cabo. O roteiro é baseado no livro de Dennis Lehane. Gostei, é um bom filme, mas mediano.

Algumas questões me incomodaram um pouco. A excessiva narração, principalmente no começo, tudo muito explicadinho e o filme ser um pouco longo demais desnecessariamente. Inclusive A Vida da Noite é um filme bem lento, muito mas muito lento. Na HBO está como A Lei da Noite. Nosso protagonista lutou na guerra, não viu sentido em matar pessoas, em ser comandado por pessoas, passa a ser um ladrão de pequenos furtos. Chama a atenção de dois líderes da cidade, um mafioso e outro fora da lei. É época da Lei Seca. Ele se recusa a trabalhar para os dois. Após ser preso, repensa, quer se vingar de um se une ao outro.

O filme melhora quando ele vai para uma cidade onde há mais calor. Lá ele conhece os imigrantes cubanos, porto-riquenhos, se apaixona e casa com uma cubana interpretada pela belíssima Zoe Saldanha. São os cubanos que detém o rum de alta qualidade. Ele se entende muito bem com os imigrantes, passa a ganhar muito dinheiro pra ele e para o italiano da outra cidade.

Só que ele os seus parceiros de negócios começam a sofrer represálias da Ku Klux Klan e de religiosos da cidade. Alguns outros do elenco são: Ellen Fanning, Brendan Gleeson, Remo Girone, Chris Messina, Sienna Miller e Robert Glenister.

O trailer é bem mais animado que o filme. Tanto que reprisam umas cenas de ação porque são muito poucas.


Beijos,
Pedrita

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Fragmentado

Assisti Fragmentado (2017) de M. Night Shyamalan no TelecinePlay. Eu tinha curiosidade em ver esse filme. Adoro o James McAvoy. Só quando começou que vi que é com esse diretor que detesto. Os roteiros dele são cheios de furos, cafonas, simplistas e com esse filme não foi diferente. Dá pra ver, mas tem mais furo que uma peneira.

O tema central é interessante. Uma homem tem 23 personalidades. Demoramos um pouco para descobrir isso. Uma dessas personalidades sequestra três meninas.

A parte da psicóloga ou psiquiatra é a pior parte. É uma senhora com mais idade que atende sozinha em casa, pelo jeito vários pacientes com muitas personalidades, interpretada por Betty Buckley. A vizinha até comenta que acha muito arriscado ela receber sozinha os pacientes. Muito estranho realmente, mas a senhora pode ser meio maluca. Raramente profissionais atendem em casa, e casos complexos menos ainda. Em geral atendem em clínicas, com outros profissionais, mesmo que em outras salas, atendentes, para minimizar possíveis riscos. Em casos extremos como esse até mesmo em hospitais pela infra-estrutura protetiva. Essa senhora pesquisa pessoas com várias personalidades e acredita que elas sejam o futuro e uma evolução da humanidade. Inclusive ela dá uma apresentação em skype para um evento onde fala sobre essas suas pesquisas. Estranho também pesquisar sozinha. Em geral pesquisas com essa profundidade são feitas por várias pessoas, equipe médica, laboratórios. Depois ela recebe madrugadas seguidas pedidos de consultas e socorro de uma das personalidades do rapaz. Ela desconfia que algo ruim acontece, vai sozinha onde ele mora, em um lugar ermo, sem ninguém acompanhando. Surreal! A falta de proteção dessa picareta apavora.
Gosto muito da atriz que faz a menina principal, Anna Taylor-Joy. O sequestrador tinha escolhido duas meninas para levar, só que uma terceira está no carro, ninguém foi buscá-la em uma festa, então resolvem dar carona pra ela. Muito ruim também a parte das personalidades, como se elas pudessem de modo sobrenatural virarem outra pessoa. esquisito. É quase ficção científica o filme e de mal gosto. Fraco e cafona!
Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Acalanto

Assisti ao curta Acalanto (2012) de Arturo Saboia no Canal Brasil. Eu não sabia da existência desse curta. Amo esses dois atores Léa Garcia e Luiz Carlos Vasconcelos. Estava no começo e foi aí que descobri essa preciosidade. Não deixem de ver, que lindo! A personagem leva uma carta para ele ler. Ele trabalha em um cartório, carimbando fichas. A carta acaba logo, mas ela pede que continue e diz que sempre tem mais.

Ele fala então que no dia seguinte lerá o resto. E assim passam dia a dia ele lendo a mesma carta pra ela. Ou inventando outras. De cortar o coração. O filme foi realizado em São Luís do Maranhão. Belíssima fotografia, lindíssimas as locações e o desempenho deles maravilhoso. Obra de arte!

Dá pra ver pelo Vimeo aqui.

ACALANTO (CURTA-METRAGEM) from Arturo Saboia on Vimeo.
Beijos,
Pedrita