sábado, 18 de setembro de 2010

Lua de Papel

Assisti Lua de Papel (1973) de Peter Bogdanovich no Telecine Cult. Antes do início do filme, o Marcelo Janot falou sobre o Lua de Papel. O filme é ambientado no período da recessão e o diretor optou por fazê-lo em branco e preto. A fotografia é simplesmente maravilhosa. Os dois protagonistas são pai e filho na vida real, Ryan O´Neal e Tatum O´Neal arrasam. Ele é um trambiqueiro. Os dois se conhecem no enterro da mãe da menina. Ninguém fica sabendo se ele é pai da menina, apesar de se parecerem ele diz que não. Pelo que percebemos a mãe tinha vários namorados. As pessoas da cidade pedem que ele leve a menina até uma tia em outra cidade, já que ele tem um carro caindo aos pedaços.

Começa então a história desses dois seres perdidos no mundo. A menina acaba aprendendo observando os trambiques e parece bem habilidosa pra criar outros. Lua de Papel é um lindo filme, sobre o relacionamento praticamente de pai e filha dessa dupla atrapalhada.  É um lindo filme. Como eles viajam no filme há vários atores que aparecem e desaparecem na trama, como o personagem da atriz Madeline Kahn.


From Mata Hari e 007
Beijos,








Pedrita

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Concerto da Paz

 Fui ao Concerto da Paz com a OSUSP (Orquestra Sinfônica da USP) sob regência da excelente maestrina Ligia Amadio na Sala São Paulo. Esse concerto foi em homenagem ao centenário do maravilhoso compositor americano Samuel Barber. A sala estava lotada. Foi um concerto emocionante, as obras do Samuel Barber são belíssimas. Inicialmente a orquestra interpretou o triste e melódico Adagio para Cordas
Foto de Ernani Coimbra




From Mata Hari e 007
Depois a excelente soprano Adelia Issa subiu ao palco para interpretar a incrível obra Knoxville: summer of 1915 para voz e orquestra, foi sublime. A OSUSP interpretou depois a Prayers of Kierkegaard para coro misto, soprano solo e orquestra como o Coral Paulistano e a soprano Edna D´Oliveira. São obras de uma complexidade e beleza surpreendentes.
crédito da foto: João Pires

Para dar um clima mais leve ao concerto, após o intervalo, a OSUSP interpretou obras de Gershwin.A renomada pianista Fany Solter intepretou com a OSUSP a Rhapsody in Blue para piano e orquestra. Eu queria muito ouvir ao vivo essa pianista de tantos elogios que ouvi sobre sua interpretação, impressionante! A OSUSP finalizou com a obra Um Americano em Paris. Foi um concerto memorável!



From Mata Hari e 007
Beijos,

From Mata Hari e 007
Pedrita

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Concerto do Bruch Trio

Fui ao concerto do Bruch Trio no Centro Cultural Ataliba Barrocas em Cordeirópolis. Foi a primeira apresentação do projeto Viagem Musical que tem o patrocínio da Fundação Nestlé Brasil. Eu não conhecia a cidade de Cordeirópolis, muito simpática e o concerto foi maravilhoso. O Bruch Trio é formado por excelentes músicos: Aída Machado (piano), Marta Vidigal (clarinete) e Marcelo Jaffé (viola). Gostei da formação original do grupo. O repertório foi belíssimo.  O Bruch Trio começou com o compositor que culminou no nome do grupo, Max Bruch, tocaram a obra Stücke, Opus 83, que interpretação e que peça linda. Depois eles tocaram de BrahmsZwei Gesänge, Opus 91, essa obra foi escrita para canto, viola e piano, fizeram a adaptação desse repertório onde o clarinete tocou as notas do canto. O trio terminou o concerto com Schumann, com a obra Märchenersählungen, Opus 132.


O projeto Viagem Musical vai até novembro, sempre com apresentações de música gratuitas pelo interior de São Paulo.





From Mata Hari e 007
Beijos,

From Mata Hari e 007
Pedrita

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Piratas do Caribe - A Maldição da Pérola Negra

Assisti Piratas do Caribe - A Maldição da Pérola Negra (2003) de Gore Verbinski no HBO. É isso mesmo, nunca tinha visto esse filme. Infelizmente o HBO  não tem o hábito de colocar em alguns períodos todos os filmes de sequências como faz os Telecines. Eles só colocam o último e é difícil achar os outros, quando muito colocam o primeiro. Eu adorei! Minha amiga disse que gosta de todos, o 007 só gosta desse. Claro, é um filme que visa o público infanto-juvenil, então é bem bobinho em alguns momentos. Particularmente achei o final bem ruinzinho e forçado, mas no geral é um ótimo filme de entretenimento. Tecnicamente é muito bem realizado. Piratas do Caribe - A Maldição da Pérola Negra é da Disney.

Eu adoro o elenco: Keira Knightley, Johnny Deep, Orlando Bloom e Geoffrey Rush. Gosto quando as mocinhas dos filmes são destemidas e igualmente  prodigiosas. 




From Mata Hari e 007
Beijos,








Pedrita

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

A Zona Morta

Terminei de ler A Zona Morta (1979) de Stephen King. Gosto muito dos filmes que são adaptados dos livros desse autor, achei que deveria ler um de seus livros para conhecer e comprei esse novo de uma loja virtual, é da editora Objetiva. Incrível A Zona Morta. Um livro difícil, não porque seja um livro de terror, eu gosto de histórias de terror, mas das possibilidades reais do livro, das maldades e das loucuras dos seres humanos. Stephen King me lembrou muito Charles Bukowski. Há algumas diferenças, Bukowski fala muito do seu universo, Stephen King amplia a visão e ainda inclui a paranormalidade. Mas os dois tem um olhar pessimista da sociedade, menosprezam os seres humanos e fazem críticas ferozes ao estilo americano. Stephen King ainda critica muito crenças, religiões e política.
Obra Slayer de Mark Ryden

Vou falar detalhes do livro: No início demorei um pouco pra engatar a leitura, a história se arrastava um pouco. Até nosso protagonista sofrer um acidente e entrar em coma demora um pouco. Depois ele fica em coma por um tempo, só depois que ele acorda é que volta a ficar eletrizante. Ele já advinhava as coisas desde um acidente na infância, mas depois do coma suas previsões intensificam. O que gostei é que ele não se sente confortável em advinhar e se isola da sociedade, até gosta quando o chamam de charlatão e as cartas param de chegar. Com esse clima mórbido, Stephen King faz altas críticas a políticos, a sociedade e as religiões. É uma obra indigesta!

Há um filme do David Cronenberg sobre esse livro que ainda não vi de 1983 e outro de 2002.


Obra Twilight I (1978) de Alex Katz

Primeira frase da obra A Zona Morta de Stephen King:





“Na época de sua formatura na universidade, John Smith já tinha esquecido completamente do tombo que levara na neve naquele dia de janeiro de 1953.”


Os dois pintores são americanos como o autor.





From Mata Hari e 007
Beijos,









Pedrita