sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

O Caso dos Irmãos Naves

Assisti O Caso dos Irmãos Naves (1967) de Luiz Sérgio Person no Arte 1. Faz tempo que esse filme está nesse canal e que quero ver. É dificílimo de assistir, dá vergonha de ser brasileiro e pior, eu só me lembrava do Amarildo. Ver um filme inspirado no que foi chamado o maior erro da justiça e lembrar que o Amarildo sofreu do mesmo mal tão recentemente. A violência é cultural. Injustiça, falta de justiça, abuso de poder, faz uma população violenta. Triste!

O Caso dos Irmãos Naves aconteceu na cidade de Araguari, em Minas Gerais, em 1937. Um homem desaparece com 90 mil cruzeiros. Dois irmãos avisam a polícia. A cidade e a polícia começam a desconfiar dos dois irmãos e inicia o martírio deles. Seria horrível o que eles passam se fossem culpados, inocentes fica mais insuportável ainda. As cenas de violência são muito bem realizadas e tornam o filme dificílimo de assistir. Deve ter sido muito difícil atuar nesse filme. 
Todos no elenco estão impressionantes. Os irmãos Naves são interpretados por Raul Cortez e Juca de Oliveira. O policial pelo Anselmo Duarte. O advogado de defesa por John Herbert. Alguns outros são Lélia Abramo, Sérgio Hingst e Cacilda Lanuza. Há cenas nos tribunais, nas ruas, vários moradores de Araguari participaram do filme. 

Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

A Pedra Encantada

Terminei de ler A Pedra Encantada (2011) de Gil Veloso da Editora Dedo de Prosa. Quando entrei em contato com as obras desse autor, soube que ele escreveu um que a protagonista era a Pedrita. Vocês imaginam a minha emoção, um livro sobre mim. Ok, essa viagem é minha, afinal eu mesma escolhi esse nickname com base em uma história em quadrinhos e até me arrependi depois, mas porque não imaginar que foi pensando em mim? Bom, nem tanto, em vários aspectos a Pedrita do A Pedra Encantada lembrava essa Pedrita aqui, mas em alguns aspectos não. As ilustrações de Nara Amelia são lindas também e eu achei linda essa capa. 

Obra O Caminho Para o Meu Coração de Nara Amelia (Essa ilustração é outra obra dessa artista plástica, não desse livro)

Essa menina ganhou esse apelido porque gostava de colecionar pedrinhas, essa característica eu nunca tive. Mas só eu que limpava o meu quarto como ela. Há outras características, mas a mágica é ler esse livro encantado. Eu demorei bastante pra ler, ficava economizando, queria muito ficar mais com essa Pedrita, acompanhar a sua história. Adorei!



Beijos,
Pedrita

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Quando Eu Era Vivo

Assisti no cinema Quando Eu Era Vivo (2014) de Marco Dutra. A adaptação é do livro de Lourenço Mutarelli, A Arte de Produzir Efeito Sem Causa. Desde que soube que esse filme é de terror e baseado no livro do Lourenço Mutarelli eu quis ver. Achei fascinante O Cheiro do Ralo baseado no livro dele, imaginei que seria igualmente intrigante. O que mais gosto nos seus textos é o surreal e a imprevisibilidade. Nada é o que parece ser e assim será sempre. Não há respostas, há loucuras ou falta de sanidade.

Marat Descartes simplesmente arrasa. Ele volta para a casa do pai, ele não está bem. O pai alugou o quarto. O pai é interpretado brilhantemente pelo Antônio Fagundes, Sandy faz a inquilina. Esse rapaz não está bem e começa a procurar na casa objetos que foram de sua mãe e de sua história com o seu irmão. O pai está começando um namoro, só depois de muito tempo é que vemos a namorada interpretada igualmente brilhantemente pela Tuna Dwek. Hilária a personagem Miranda interpretada pela Gilda Nomacce. O irmão é interpretado pelo Kiko Bertholini. A enfermeira por Lilian Blanc. O Lourenço Mutarelli faz uma participação.

O bom de Quando Eu Era Vivo é ir descobrindo, se é que descobrimos algo. Essa dúvida é o que mais me fascina no Lourenço Mutarelli, as incertezas, os mistérios. Eu adoro o gênero de terror e gosto desse perfil de drama psicológico. Acho que já passou da hora de eu ler um livro do Lourenço Mutarelli.

Beijos,
Pedrita