sábado, 8 de junho de 2019

Stephanie

Assisti Stephanie (2017) de Akiva Goldsman no TelecinePlay. Eu vejo todos os filmes do Telecine no Now que estão na pasta de Suspense. Esse é sobre uma menina que fica sozinha em uma casa de campo lindíssima! Dá muita agonia ela tentando se virar, muito bem feito porque colocam mesmo a lógica da criança pra se defender, comer, viver.

A única companhia é a tartaruga dela, com quem ela conversa. Na televisão vemos que os aeroportos estão fechados, as pessoas estão em quarentena, então imaginamos que esse seja o motivo dela estar sozinha. Ela tem muito medo do monstro que está lá fora, o monstro que no escuro costuma vir assombrá-la. A gente fica o tempo todo na dúvida se o monstro é o medo dela ou se existe mesmo algo perigoso.

Quando o filme começa a ficar monótono os pais aparecem e é quando conseguimos entender um pouco tudo o que aconteceu. É bem interessante! Não chega a ser um grande filme, mas é interessante! A menina está demais, Shree Crooks. Os pais são interpretados por Frank Grillo e Anna Torv. O irmão por Jonah Beres.

Beijos,
Pedrita

sexta-feira, 7 de junho de 2019

Concerto da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo

Fui ao concerto da Orquestra Sinfônica do Estado de S.Paulo  - Osesp na Sala São Paulo. A orquestra teve dois convidados: o regente romeno Cristian Macelaru e o pianista macedônio Simon Trpceski. Belíssimo concerto! Os dois interpretaram a incrível obra de Béla Bártok, Concerto nº 3 para Piano. Bártok está entre os meus compositores preferidos e que obra maravilhosa! O pianista precisou voltar para o bis e tocou uma obra do seu país, a Macedônia, com o spalla da orquestra, Davi Graton. A obra Capricho Macedônio nº 1 para Violino e Piano, de Dragan Shuplevski, peça inspirada na canção folclórica Ne si go prodavaj Koljo cifliko.

Meu amigo falou muito da beleza da obra de Brahms que a orquestra ia tocar no final, a Sinfonia nº 2, em Ré Maior, Opus 73. Realmente muito bonita, mas eu sou fã mesmo é de Bártok. Na abertura a Osesp interpretou o Prelúdio da ópera Parsifal de Wagner.

Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 5 de junho de 2019

Cléo de 5 à 7

Assisti Cléo de 5 à 7 (1962) de Agnès Varda no Telecine Cult. Eu queria muito ver um filme dessa diretora, tenho quase certeza que nunca vi nada dela. Simplesmente genial! Esse é um dos seus filmes ícones e grande clássico.

Fui procurar informação sobre essa belíssima atriz, Corinne Marchand. Ela atuou em vários filmes, mas é mais conhecida por esse mesmo que inclusive ganhou prêmio. Ela é Cléo e o filme passa com ela em algumas horas do seu dia. Interessante porque ela parece uma jovem fútil, que só se preocupa com roupas, mas aos poucos vamos conhecendo a sua intensidade e profundidade. Belíssimos figurinos e interessante que esse cabelo inicial, que é um aplique, a faz parecer muito mais jovem e fútil.

Quando ela se transforma, tirando o aplique e usando uma roupa belíssima e clássica, ela torna-se mulher, deixando o lado de menina. Nas andanças pelas ruas, a diretora mostra mulheres e profissões. A própria Cléo é uma cantora muito famosa. Há uma cena dela cantando e ensaiando com o grupo, que preciosidade e beleza. O pianista é interpretado por Michel Legrand.

Cléo e sua assistente (Dominique Davray) pegam um táxi dirigido por uma mulher. Cléo pergunta sobre a profissão, se não tem medo. E a taxista conta como se livrou de um assalto, como se protege. Em outro momento Cléo vai se encontrar com uma amiga (Dorothée Blanck) que é modelo, posa nua para uma aula de escultura. E novamente Cléo pergunta sobre a profissão, sobre ficar nua para outras pessoas.


Beijos,
Pedrita

terça-feira, 4 de junho de 2019

Querida Mamãe

Assisti Querida Mamãe (2017) de Jeremias Moreira Filho no Canal Brasil. Apesar das críticas ruins, eu queria ver esse filme por essa dupla: Letícia Sabatella e Selma Egrei. O roteiro é de uma peça de Maria Adelaide Amaral. É um bom filme que fala de uma família disfuncional que vive se agredindo verbalmente e se depreciando.

O texto destoa nos dias de hoje. A mãe é uma mulher independente, viúva, professora, que esconde uma doença da família, até mesmo da profissional que trabalha na casa dela, muito estranho que tenha um discurso tão retrógrado sobre casamento e homossexualidade. A filha é uma médica, todos mandam nela. Tem um casamento péssimo, o marido é muito agressivo com ela. É bem estranho que a filha queira ficar com o pai. O pai era agressivo com todo mundo, inclusive no trabalho, difícil que a filha preferisse ficar com ele e muito destoante também o preconceito da filha. Que ficasse um pouco rebelde, dormisse na casa do pai para afrontar a mãe, mas bem surreal querer morar com o pai. O pai é interpretado por Marat Descartes. A funcionária da casa por Graça Andrade.
A médica é incapaz de lutar pelo que quer. Todo mundo faz dela o que quer. Eu achei que finalmente ela tinha encontrado um amor saudável, mas a parceira é igualmente agressora. Na hora que a médica mais precisa de apoio, a parceira desaparece. Pelo jeito só queria o bem bom da relação. Quando a relação começa a tomar contornos mais sérios ela desaparece da vida da outra. Mui amiga. Ela é interpretada por Cláudia Missura. O médico é interpretado por Genézio de Barros. Uma graça a menina que faz a filha interpretada por Bruna Carvalho.

Beijos,
Pedrita

domingo, 2 de junho de 2019

Rememory

Assisti Rememory (2017) de Mark Parlansky no Telecine Play. Esse filme estava no Now em Drama há um tempinho, não fazia ideia do que se tratava. Sim, é um dramalhão, mas é muito suspense, podia tranquilamente estar em Suspense. No Brasil está como A Máquina de Lembranças.

Um pesquisador desenvolveu uma máquina, quando o paciente fala do seu passado suas memórias transformam-se em vídeo. Descobrimos isso em uma palestra do pesquisador onde ele mostra imagens dos pacientes. Dois ficam revoltados e vão tomar satisfação. Do lado de fora um homem vê a movimentação. O pesquisador aparece morto. O homem que observava tudo rouba a máquina de lembranças, as palhetas com as memórias das pessoas. Ele não sabe os nomes das pessoas. Nas memórias ele só vê o que elas lembram, então ele vai juntando dados pra ver se descobre os pacientes para que possa investigá-los.
Peter Dinklage interpreta o que passa a investigar. A viúva é interpretada por Julia Ormond. Vários personagens aparecem: Matt Ellis, Martin Donovan, Jordana Largy, Evelyne Brochu, Henry Ian Cusick e Anton Yelchin. O pesquisador descobriu uma falha na máquina, quer mais tempo para estudá-la, mas a empresa que patrocina o projeto quer usá-la logo. O pesquisador também fica revoltado que utilizam as memórias dos pacientes, o que fere a ética, mas o dono da empresa diz que se a pessoa concordou participar do projeto, as memórias são da empresa, não mais das pessoas. Gostei muito dos debates do filme, da profundidade da trama. É um filme muito interessante! Sem falar nas surpresas, nos desfechos e nos segredos que vão aparecendo. Gostei muito!

Beijos,
Pedrita