Eu gostei infinitamente mais do filme de 2014 do que do livro. Não sei se foi o fato de ser o Jeremy Irons o protagonista, ou se o filme soube condensar mais a trama. O fato é que eu achei o livro arrastado em alguns pontos. Eu amo a trama central. Um fato tira um professor do eixo e faz ele de repente mudar completamente sua vida. Ele era um professor universitário, viúvo, tinha uma vida cotidiana e solitária. Um livro que ele se defronta no início da história faz ele querer conhecer sobre o autor, um médico português já falecido. Ele fica curioso pela qualidade do texto, que homem escreveria com tanta profundidade. Também acaba tendo identificação com o que o médico diz. Ele viaja então para Lisboa e começa a conhecer pessoas e histórias. Sim, o livro é muito bom, mas eu achei que o filme soube compilar melhor a trama. Claro que são artes completamente diferentes. uma lida com a imagem e a outra com o texto, mas nesse caso específico a compilação fez muito bem a trama. O fato do autor ser filósofo e o protagonista um professor faz a trama ficar muito interessante, pelas lógicas de pensamento, pelos caminhos que o raciocínio segue ou se perde. Gosto do protagonista ser motivado pela curiosidade, de ir desatando os nós e das conversas que passa a ter com desconhecidos.
Beijos,
Pedrita